Ofensa
Se alguém te ofender, interprete tal ação como se a pessoa tivesse te presenteando com um pacote de esterco. Use-o como adubo, e devolva o presente com belas e magníficas flores.
Para muitos defeitos físicos existem formas de serem eliminados ou atenuados. Contudo, para os defeitos do espírito, principalmente o preconceito, se a pessoa que os portar não corrigi-los e não se redimir perante Deus e a quem porventura tenha ofendido, eles voltarão contra ela, em dobro, nessa vida ou em outra, inclusive depois da sua morte.
Pense antes de juntar as palavras para expressar uma opinião, principalmente para os que não são íntimos, pois palavras mal colocadas podem formar uma oração alheia a sua intenção cujo sentido pode ser interpretado como ofensa.
De tua crítica, retiro a glicose.
O resto é excremento...
Só me olhas a face e não sabes nada de meus sentimentos.
Opressão é fruta venenosa, tem gosto de vida que não renova, suga do dia toda a energia e mostra-se aparente, a quem o ofende, a diferença de um ser, entre ser só mais um.
Um invejoso não espera que você sucumba, simplesmente. Ele se ofende com suas perspectivas, com seu progresso e com sua forma de lidar com o processo como um todo. Inveja é a ofensa declarada à toda e qualquer possibilidade de triunfo.
O inseguro incapaz de dialogar e expor seus pontos de vista entende todo e qualquer questionamento como uma ofensa pessoal.
Você foi ofendido? Mais uma oportunidade. Agora você pode escolher entre gastar tempo e energia com a ofensa, ou no que ainda pode acontecer.
Não há luz.
Há ausência. Sombreando meus desejos, tentando ensinar meu coração a aceitar que não há mais você.
Há uma pausa, um hiato; uma possível falta, a suposta ausência, talvez uma certa ofensa condensada no silêncio que tanto se faz perceber.
Atos falhos, omitidos, sem sentido.
Obrigo-me a pensar. Ponderar o sujeito oculto em orações.
As preces sussurradas para que eu volte a sentir você.
E de tanto pedir... você se foi.
Uma ausência hostil e ostensiva, que cria rumores e mal humores dentro de mim.
Revolto-me, inquieto fico.
Amanhece. Já não se pode ver as estrelas de teus olhos.
Busco em meio aos escombros e pedaços interiores alguma explicação.
Vasculho os retalhos do meu coração e não encontro nenhuma resposta.
Não há luz. Há somente a poeira imóvel de algo adormecido e estagnado.
Busco atento palavra tua, um verbo velado, um brilho longínquo, mesmo que opaco. Em vão, pois não há você.
Converso com o silêncio e faço dele meu amigo.
Travo discursos ferrenhos com a quietude.
Então, sozinho, tento embalar-me entre meus próprios braços.
E, enfim, descubro que não há resposta quando o silencio insiste em responder.
A partir do momento que as pessoas vêm que se sentir ofendido lhe dá poder político, passam a se sentir ofendidas com mais facilidade.
Vivemos em um mundo onde as pessoas facilmente se ofendem mas dificilmente se preocupam com as outras.
Dizer o que pensa ou se calar? O que importa sua opinião para quem não a quer ouvir? O silêncio no momento certo é, muitas vezes, mais impactante que qualquer ofensa verbal.
É difícil , mas não impossível perdoar a quem nos tem ofendido, e isso nos livra do mal, do rancor e das más energias...