Ofensa
"Paciência; algo que a partir de hoje, irei em busca. A verdadeira paciência é capaz de ouvir a maior ofensa e mesmo assim, não deixar que isso afete mentalmente. É conseguir ficar calado, mesmo sobre estresse. É conseguir raciocinar e manobrar as coisa sendo vagaroso. Impossível?
Bem, talvez hoje em dia quase seja, de fato. Mas o impossível é só uma opinião, não um fato, então não justifica a minha possivel desistência. Só consegue aquele que se esforça, então por que desistir tão fácil?"
Não são minhas palavras que ofendem, mas o que elas lembram da conduta de quem se sente ofendido por elas.
Um mágico de aluguel (…). Um prestidigitador que se contrata por um punhado de moedas. Como já disse: uma anomalia da natureza, uma ofensa às leis dos homens e dos deuses. Tipos como ele deviam ser queimados em fogueiras.
Entre a ação e a reação, existe um espaço maravilhosamente infinito onde reside minha inalienável liberdade de escolha sobre qual resposta oferecer a cada evento.
Pois se perdoais aos homens as ofensas, vosso Pai do céu vos perdoará, mas se não perdoais aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará vossas ofensas. (Mateus 6, 14-15)
A pessoa que faz uma crítica ofensiva espera uma resposta agressiva, cabe a você manter o diálogo ou não.
"Pense sempre antes de falar algo, pois cada palavra pode soar como uma navalha se usada de forma incorreta."
Muitas vêzes temos a sensação
que o mundo todo está contra nós.
Lutamos persistindo em acertar,
em fazer tudo diferente, mas é uma luta em vão.
Ouvimos palavras de consolo, para esquecer o passado,
viver o presente com coragem e perseverança, mas
não é fácil, o passado está gravado, e não tem
como apagar, percebemos que para viver o presente
em paz, é necessário resolver as pendências do passado.
Mas as pessoas não querem te ouvir, falar no passado
é insuportável ,agem como se estivessem sendo ofendidas.
Seguimos em frente com tanta coisa mal resolvida, que
acabamos saindo do comportamento normal como
a maioria das pessoas.
Se a minha fé te irrita e o seu ceticismo me ofende, é porque não és tão cético e eu não sou tão crente.
Posso dizer-vos que só há uma única razão que nos impede de aceitar com gratidão tudo o que acontece. Esta razão é o orgulho. Se você está infeliz com o que está a acontecer, isso significa só isto: você não acredita na vida, na sua governação, você não acredita na força superior do amor que vem duma fonte superior. Você não sabe como o mundo funciona, e por isso se sente infeliz. O orgulho acredita que o problema que interfere com a vida normal, precisa de ser eliminado.
Mas como é que o aluno interpreta uma situação problematica? O aluno vê nela uma determinada tarefa que a vida coloca na sua frente, a tarefa que promove o desenvolvimento da sua personalidade. Ele olha para essa situação com interesse, não a rejeita, mas aceita-na com prazer e gratidão. E como é que você entende as suas situações difíceis? Eu vou revelar o segredo da vida: tudo o que acontece connosco na vida tem um único propósito: o nosso desenvolvimento e o nosso crescimento pessoal.
Se nós não estamos a trabalhar para desenvolvermos e melhorarmos a nós mesmos, então perdemos a capacidade de viver, perdemos o sentido da vida e o contato com ela.
Quando a arrogância cega?
Quando você esquece que já teve uma casa de palha para morar, já tomou água de poço, usou carros caindo aos pedaços e comprou arroz fiado. Se hoje você tem sapatos, roupas e boa comida, não pense que perdeu sua essência de pobre. Aprenda a ver o mundo e as pessoas com os olhos do amor ao próximo, cada indivíduo tem alguma qualidade, aprenda a admira-la, deixando o julgamento para Deus. Se realmente é verdade que seremos julgados. Porque se for verdade, pode começar a orar e pedir perdão!Tornando-se uma pessoa realmente especial na fé e que cresce segundo os ensinamentos espirituais.
Crimes de intolerância e a liberdade que ofende.
Ser livre é uma definição muito ampla e pode variar de acordo com os valores e circunstâncias de cada pessoa, e sabemos que a liberdade plena não existe.
Mas é possível usufruir de alguma autonomia sobre as nossas escolhas, desejos, prazeres e sonhos, desde que consigamos "bancar" isto.
Bancar financeiramente, bancar socialmente e acima de tudo, bancar psicologicamente, enfrentando os atravessamentos que questionam estas escolhas, desanimam, apontam erros ou até pecados.
Desta forma, aquelas pessoas que persistem em sua autonomia podem ofender intensamente aqueles que não "bancam" uma vida autônoma e optam por uma vida enquadrada, emoldurada por algum padrão filosófico/religioso/moral de conduta.
Pois se enquadrar é abrir mão de um grande percentual da liberdade em busca de algo, seja segurança, aprovação, salvação, reconhecimento...
Assim vemos que muitos crimes de intolerância são motivados por um sentimento de ofensa, e não se limitam a questões religiosas, pois machismo também é dogma e atravessa dos religiosos aos ateus.
O que ofende é que eles podem.
Que estas pessoas demonstram com seus atos um desinteresse nas tradições, nos dogmas. Elas não limitam suas vidas ao que esperam delas, elas vão além e fazem suas escolhas, bancam suas existências para além das molduras, e isso muitas vezes ofende aos encaixotados, que vivem suas vidas em armários, tentando esconder suas fantasias, seus desejos, seus próprios conflitos e optam pela falsa anestesia da segurança ao conflito da liberdade.
E quando um outro banca sua liberdade, vive suas escolhas, mostra que esta vida é possível e involuntariamente promove em alguns um colapso na estrutura de segurança deste sistema de opressão dos sujeitos, que para sobreviver busca a eliminação das diferenças, afundando todos em um mesmo buraco.
Todo prego pregado, deixa sua marca irreversível para sempre. Por isso pense bem se quer pregá-lo mesmo.