Ódio texto
Amor e ódio, por regra, estão interligados. O ódio também é de pigmentação vermelha das lágrimas, dos olhos inchados, dos berros para o infinito, aqueles gritos que de tão altos te deixam rouco. O amor semeou dúvidas, colheu indiferença. O ódio já falou de amor. O amor perdoou. O ódio é um menino medroso que se julga adulto demais para reconhecer que errou, tanto que apenas uma vida não basta para oferecer rosas ao coração machucado, atordoante escarlate, arranhando as arestas que outrora foram poéticas, ainda que breves fossem os poucos versos de amor que nunca entregou, as bochechas ruborizadas entregavam todo o esforço. O amor clamou por redenção porque uma vida não valia de nada sem aquele que com seu coração estava. O ódio já se entregou por inteiro, exigindo o mesmo compromisso. O amor é o caminho mais simples para a (não tão) inexplicável insônia filosófica, contendo as teorias de conspiração mais tragicômicas, nem Platão seria pioneiro ao definir tudo que o amor sabe e esconde nos manuscritos imaginários. O ódio é a constante entre dia e noite. Pressente o fim, não passou do começo. O egoísmo proveniente da sensação de perda, quando o vazio abraçou mais forte que a própria mãe. A oração que poderia ter libertado. O telefonema ignorado. Falso sustento no inexistente amor-próprio. Tudo ficou esclarecido a princípio, embora a conversa tenha tomado rumos tão desagradáveis que fica difícil especificar quem está com a razão. O ódio vence pela brutalidade. O amor não perde por esperar.
Puppy Love
Ando escrevendo menos;
Ando sentindo mais;
Não a raiva que deveria ou o ódio que poderia, sentimentos que seriam normais a uma pessoa sã, mas sentimentos substituídos.
Ando me perguntando mais: será que sou normal?
A angústia já passou, a ansiedade permanece;
Uma ânsia de amar;
Agonia de viver;
Um ardor de estar com quem me faz bem.
Ando falando menos, me expondo menos;
Ando amando mais, permitindo-me mais.
Ando falando mais, me expondo mais às pessoas que me dão valor.
Ando correndo menos para que a felicidade me alcance, pois a vida é para ser vivida cada milésimo de segundo, sem pressa;
Assim como se degusta um vinho;
Assim como se prova uma refeição;
Assim como se depura os costumes;
Assim como se purifica a alma e;
Assim como simplesmente e calmamente fazemos amor com uma mulher.
"Ando devagar porque já tive pressa"
Sentimentos são como chuva ou ventos;
São como raios e relâmpagos;
O Amor é fogo;
O Ódio também;
Mas a tristeza não é nada;
Não produz nada;
A tristeza é a inação;
É o ponto final do vazio, do nada;
A tristeza não nos traz reação;
Por mais complexo que possa ser, o ódio gera uma ação;
A movimentação emocional;
Amor;
Felicidade;
Ódio;
Tristeza;
A gente,
só oferece o que tem.
Quando revida o ódio,
atrai todo o mal também.
Quando revira a mágoa,
altera até o amor que tem.
Quando lamenta a falta,
fica mais distante do que já se tem.
Quando você se destrói,
machuca os que te amam, também.
Por isso,
te ofereço o que tenho:
Se ame, meu bem!
Sou feita de tudo que me rodeia.
Sou feita de um amor puro, feita de ódio, feita de mágoas e cicatrizes.
Sou feita do passado e do presente de alguém, feita de saudade, de liberdade dos sentidos e dos sentimentos.
Sou feita de impulso e de pulso, feita de coragem e medo. Sou feita de ferro, mas sangro e dói.
Às vezes sou feita de álcool, cigarro e outras drogas. E quem não é? E mesmo feita disso tudo, mesmo sabendo para onde vou ainda sinto que me falta ser feita de mais alguma coisa.
E durante todo o tempo que vivi, não descobri quem foi mais destruidor. O ódio ou a mentira.
O ódio gerador de guerras em busca de paz.
A mentira geradora de perdas, definitivas.
A guerra cessa se o ódio se cansa, o ódio não sobrevive mais que cinco minutos. Se muitos homens há guerra que dura anos, mas quando passam-se todos os cinco minutos ela esfria. O amor renasce e floresce a paz.
Porém a mentira, magoa, torna tudo caos se descoberta. A mentira por menos maldosa que seja, faz nascer uma desconfiança eterna. Sara, mas não cicatriza nunca mais.
Não existe meio amor ou meio ódio, não existe meio termo, ou é verdade ou mentira, real ou ilusão;
Contudo o tempo não espera dando um sabor do silêncio que apreensivamente lhe traz ansiedades de querer experimentar ser feliz;
Não quero me corromper por princípios inadequados ao meu caminho que espera momentos justos para o meu coração;
Ódio II
ÓDIO II
Amo alimentar o meu ódio
Quero beber deste ódio eternamente.
É ele que nutre a minha existência
Sem essa lâmina não consigo enxergar a indiferença.
Na indiferença dos outros
Encontro a minha sensatez
A minha filosofia do amor que pensa
Na ciência que investiga
No estudo que analisa.
Ao me alimentar do ódio
Estudo a paixão que desequilibra
O orgulho que enlouquece as pessoas
O sensualismo que envenena.
Necessito do ódio para saber
Lidar com a indiferença.
Pode vir de terno, vir com olhos, boca, coração e cérebro
Nada, nada mesmo dará conta dessa presença
Muito menos da ausência.
Por isso preciso de beber mais ódio
Pois é neste ódio que preciso de um coração
De uma frieza, de um raciocínio
Mesmo que doente.
Preciso aprender, e o ódio é a matéria-prima dessa ânsia que alimento.
Este alimento está no objeto do ódio
Alimenta o meu rancor, a minha ira
O meu pouco humor e
A minha pouca sabedoria para entender
E aturar.
Quero o ódio para mim, dessa forma
Nunca serei indiferente.
O relacionamento acabou mas existe amor?
O ódio, a vingança se apresenta.
E o vazio? Que tormenta!
E chora-se e ri-se.
O corpo fica esquálido.
Os olhos não veem os campos, as ruas e as cidades.
Não se escuta os cumprimentos, são sussurros desnexos.
Quer-se a amizade?
Não, não existe possibilidade – É amor.
Sente-se a senhora de cetim negro, mais próxima.
Caminha junto a todos os passos.
Então o que é melhor?
Lembrar-se que a vida é uma peça de teatro,
E o vivido não foi mais que meio ato.
A vida é bela, bela é a vida
A vida fala de alegria,
Mas retrata o ódio de cada dia.
A vida fala e retrata,
Ma não escapa,
Do dia que passa,
E mas violento ficava.
Que o menino amava,
A vida falava,
Que o amor do menino era de lata.
Mas que sucata que a vida tá,
O amor não escapa,
Da tristeza que a vida,
Dá.
Tomei ódio .Te amei sem amar .Depois me senti culpada .Porque eu fiz isso ? Acabei com o meu próprio ar , o meu próprio folego .
Aprendi a ter medo de mim e ter medo da vida .Naquele dia só queria chorar,mas com um tempo certo se foi a dor , e você voltou a me mostrar...
Pude entender...
É o aprendizado que você trouxe à minha vida .
Se estiver com o coração vazio ... ame.
Se sentir ódio ... perdoe.
Se alguém estiver mal ... console-a
Se estiver desesperado ... ore.
Se quiser vencer ... aja.
Ao sonhar ... procure o primeiro passo.
Se a solução parecer impossível ... tenha fé.
Se cometeu algum erro ... aprenda com eles.
Toda virtude existe para a superação de um defeito, um sorriso passa a ter sentido depois de uma lagrima, um abraço passa a ter sentido depois da saudade, o perdão passa a ter sentido depois que se é perdoado, a recompensa passa a existir sempre depois dos bons atos
As vezes a dor vem do ódio que não se vê, da ajuda que não se dá, e do amor que não se doa…
Para que possamos curar a nossa mente e o nosso coração, precisamos aprender a valorizar o que realmente tem valor e olhar a vida com olhos espirituais, além do que se pode ver. Deus é nosso pai querido que nos agrada todos os dias e nos presenteia com o melhor que a vida pode nos dar.. a Natureza é mesmo surpreendente, através dela Deus nos ensina a praticar o amor todos os dias, nos mostra como podemos ajudar o próximo e nos ensina que o ódio e o rancor só nos causam dor e tristeza em nossos corações, abra as janelas da sua mente e sinta a presença de Deus , ele esta ali, é só você perceber….
Amor ou Ódio ? o que nos faz crescer mais.
O amor ele nos faz amadurecer, aprender a lidar com o coração, crescemos com certas decepções e nos faz aptos a crer que os contos de fadas, eles só existem nos livros.
Não to querendo dizer que não exista finais felizes, como nos livros.
Mas é que as coisas, elas não acontecem como em um passo de mágica, se é que vocês me entendem.
O ódio ele serve como uma arma de auto defesa do ser humano, é pouco provavél que você cresça com o ódio, na verdade, digamos que é impossível.
Amadurecemos com nossas decepções e aprendemos que nem tudo que desejamos, conseguimos quando queremos, e pode ser que talvez o que nós desejamos, não seja o certo.
Acredito que não é o amor e nem o ódio que nos faz crescer, mas sim, as Decepções.
Como naquele ditado '' é quebrando a cara que a gente aprende ''
Sejamos francos que a maioria das pessoas adora persistir no erro, sendo que Deus, eles nos prepara sempre o melhor, porém nós achamos que o que NÓS queremos é mais importante do que o que ELE quer, sendo que ele conhece os nossos corações.
Não existe explicação mais óbvia do que essa, de que nós seres humanos, somos motivados a crescer através das decepções.
Falta de inspiração
Com ar de sufocação
Vontade de viver
Quando se está a morrer.
Ódio e rancor
Para esconder a dor
Pressa e ansiedade
Tentando matar a saudade.
Vendo o céu e indo ao inferno
Sentindo calor em pleno inverno
Não é febre ou qualquer enfermidade
Apenas a dor da saudade.
Mundo virtual e mundo real
Em um, só observo, no outro, eu encontro
E o que era doce, tornou-se sal.
Vou-me livrar dessa loucura
De um jeito ou de outro
Mesmo vomitando poesia pura.
Usurpador
Alma ferida
Pelo ódio
estendido em farpas
Coração
machucado, magoado
Por pungas
de falsas verdades efêmeras
Sustentadas por mentiras
Cravadas nas paisagens
De quem as criaram...
Adaga afiada
Abespinhada
em sangue inocente
Será que Judas regressou
Com ágio armazenado
Que ao compasso matracado
Em juras
que um dia jurou...
Em ideia
nefária cruel
embarcou
Em batel
ao pico mastro
Ao mundo afirmou...
A verdade
que jamais declarou...
Dependuro aqui
está grafia
Enquanto não souber
O nome
do infeliz maquiavélico
Usurpador...
Jmal
2013-09-22
Amor e ódio
Amor e ódio andam lado a lado
Hoje, dou as mãos ao meu
Este de cavalo alado
Que na fé neste amor faz de mim ateu...
Fico no breu
Deixo-te a passear com teu inverno
Dentro de mim aquece o inferno
Que a tua palavra acendeu
Neste conto o vilão não fui eu.
Foda-se eu!
É o que diz a tua voz cabida
Rude e descomedida
Soa frase navalhante
Quando soou fez em mim ferida
Nada de importante
A ser curada num instante.
Prefiro ser emotivo!
Do que um ser inexpressivo
Há algo de abusivo
Nesse seu ar opressivo
Nada mais está igual...
Hoje rompe-se o laço leal.
Então, quando eu acreditava ter curado a vida,
o ódio irracional voltou pra me devolver o chicote,
eu sou culpado, e ninguém responderá o contrario,
ninguém lutará em minha guerra perdida, nem eu,
eu sou meu amigo, meu deus e amor, este é um
juramento para o erro, meus olhos se voltam pra dentro
e o caos toma conta do jardim azul, eu pus fogo no
meu santuário e rasguei meus desenhos com as garras
e o tigre me deu, então só assim pude ver as flores morrerem,
vermelho celeste no azul-jardim e tudo morre, cinzas escandecentes
tomam o ar dos meus pulmões, eu matei a mim mesmo,
eu matei você leãozinho, eu preciso chorar, mas tenho trabalho a fazer.
Sabe por quê doi?
Porque a gente se importa e ama, apesar do ódio e de fingir que não é nada.
Um pequeno gesto ou a falta dele, nos mata por dentro e faz com que nos sintamos péssimos... É, algumas pessoas tem esse poder sobre nós. E o que fazer? Engolir o choro, erguer a cabeça e seguir em frente.
Raiva, Frustração, Impaciente, Resmungos, Negação, Ódio, Dúvida, Decepção, Tristeza, Dor Emocional e Arrependimento. Diferenças éticas, religiosas e comportamentais. Talvez ele me amasse, naquele momento, no auge das emoções.
Seria um amor definitivo? E o amor que eu sentia seria definitivo?
Teríamos sido os dois realmente feitos um para o outro?
Ou tudo aquilo não seria apenas uma paixão que desapareceria com o tempo?
Já está mais do que na hora da gente entender que nem tudo acontece do jeito e na hora que queremos que aconteça. Nem todo mundo, nem a vida, devem se curvar e se matar para fazer as nossas vontades, a nossa revelia. Mas muitas vezes falta esforço, falta vontade, falta persistência, faltam motivos.
Nós sabemos muito bem que é fácil acusar e destruir, mas é praticamente impossível a gente se reconstruir depois de tantos sentimentos turbulentos, mesmo que eu me julgue andando no caminho certo.
O que era mais comum, o amor, a bondade, o companheirismo ou um clima de intensa rivalidade? Sentia-me querida, amada, amparada? Ou me sentia como se não houvesse ninguém que pudesse ficar ao meu lado. Ficava feliz ao voltar pra casa, reunida em volta da família? Ou era um fardo, a sensação, a nítida sensação era que ambos apenas preocupavam-se apenas com o seu lado, percebendo a conotação egoísta ou individualizada de cada um. Alguém iniciou este ciclo e o outro não quis se doar sozinho, formaram-se a equipe do "meu ego". E tudo se desfez.