Ódio

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⁠Hoje eu gritei

Hoje eu gritei comigo,
a raiva fervendo em cada palavra,
ódio espalhado como veneno,
amor não correspondido, uma ferida aberta.

Hoje eu gritei com ele,
em desespero e frustração,
implorando por um pouco de atenção,
mas só recebi silêncio, um eco vazio.

Hoje eu gritei com a gente,
lembranças rasgadas, promessas quebradas,
nossos sonhos desfeitos,
restos de um "nós" que nunca foi.

Hoje não encontrei os meus sapatos,
não consegui regar minhas flores,
não vejo meu reflexo no espelho,
porque a dor me cegou, me engoliu inteiro.

Porque me deixaram gritar?
Minhas vozes se perderam na tempestade,
cada grito uma lâmina cortando a alma,
até que deixei de existir, consumido pela dor.

Hoje eu gritei,
e no fim, o grito me silenciou,
morreu uma parte de mim,
que nunca mais vai entender,
a dor que ficou.

⁠A linha entre o amor e o ódio é tão tênue que, às vezes, sem perceber atravessamos essa fronteira e quando nos damos contas já estamos armados até os dentes dentro do campo de batalha do ódio.

⁠...
Você é uma pessoa mecânica, instintiva ou consciente?

O amor mecânico desperta o ódio.
O amor instintivo desperta a incerteza.
O amor consciente desperta a plenitude.

A fé mecânica é loucura.
A fé instintiva é escravidão.
A fé consciente é liberdade.

A esperança mecânica é doença.
A esperança instintiva é covardia.
A esperança consciente é força.

Ao longo dos meus quarenta e muitos, parei de divagar por aí. Estou me afastando dos abalos morais e fazendo um approach com minha consciência.

⁠Sabe qual a diferença entre um gato preto e um gato branco? O tamanho do seu ódio.

⁠Por que alguém deveria evitar o ódio ardente, qualquer que seja sua base – raça, classe ou ideologia? Tal ódio está de fato corroendo muitos corações hoje.

Alexander Solzhenitsyn

Nota: Trecho de discurso de aceitação do prêmio Templeton, em 1983.

Os professores ateus no Ocidente estão a educar uma geração mais jovem num espírito de ódio à sua própria sociedade.

Alexander Solzhenitsyn

Nota: Trecho de discurso de aceitação do prêmio Templeton, em 1983.

⁠Semearam a discórdia, o ódio e a falta de patriotismo para nos roubar mais facilmente.

⁠Como a dinamite que implode um edifício, o ódio implode o corpo e a mente de quem o alimenta.

É difícil falar de amor em um mundo cheio de ódio. O amor, de fato, existe. O que falta são pessoas para cultivá-lo.

Nunca pensei que em meu coração poderia caber tanto ódio e rancor. Me senti vazio por tanto tempo e agora me vejo cheio, mas de coisas que me matam por dentro!

Mágoa é quando ficamos magoados. Rancor é uma mágoa que virou ódio.

Sinto dor, ódio, tristeza, mágoa, raiva, desilusão, rancor. Esse é o preço que se paga quando se permite amar.

⁠Uma oração
Um café
E a força do ódio.

Bom dia só depois das dez!

Dois pit bulls com raiva não é páreo para um ser humano com ódio.

⁠Se você planta raiva, rancor, ódio, então o que você espera colher?

⁠Destruído pelo amor, recriado pelo ódio. A frieza nos leva a paz eterna.

Osho dizia que o único sentimento puro, cristalino e intocado em nós é o ódio. Porque ninguém nos ensina o que ele é, nem como lidar com ele. Não existem formas de ódio. Não existem classificações para ele. Ódio maternal, fraternal, ou por amigos. Existe apenas o ódio. E Osho exemplifica isso muito bem quando conclui que, se alguém diz que nos ama, precisa provar. Já se diz que odeia, não é necessário. Somos preparados e ensinados a aceitar o ódio, não o amor.

Meu ódio pode ser tão intenso quanto meu amor. Sei curar feridas, mas também sei provocar a dor. Só depende de você escolher qual lado meu você quer conhecer.

⁠o ódio
é uma coisa fácil e fútil
já o amor
exige um esforço
que todo mundo conhece
mas ao qual nem todo mundo
está disposto

POÉTICA:

Deixe o ódio de lado!
O rancor te faz palor.
Respira o cheiro
Da clorofila!
Tudo é hipótese
Tese.
Síntese e antítese.
Não há locura ou razão
Nem razão que se defina
Não haverá destino
Nem sina.
Se houver
Não se destina
É sonho quimérico
Métrica que alucina.