Odiar
Você nunca deve odiar ninguém, nem mesmo seus piores inimigos. Todo mundo tem algo de bom. Você tem que encontrar a qualidade redentora e amar a pessoa por isso.
Quando eu passo a te odiar eu não detesto o ruim que há em você, mas ratifico a construção cruel que há em mim
"" Não vou te odiar pelo que me tirou
mas lembrarei como tudo foi bom
agradeço pelo tempo que passamos juntos
você foi muito importante
não sei como você é
nem tuas manias
mas uma posso garantir
você irá sentir saudade
mas fique tranquila
estarei sempre por ai, nas palavras
no vento, no amor
e caso tenha mesmo saudade
lembre que sou do tempo
tempo que você pode rever
a qualquer momento...""
O perdão é aquela força que faz com que o desejo de amar se sobreponha à implacável capacidade de odiar.
A nossa vida é um livro, constuma-se dizer que alguns relacionamentos não deram certo, e demora para percebemos que sim, deram certo. Deu certo até a página 10 mas na décima primeira página se deu espaço para outras pessoas entrarem e assim, escrever as suas histórias.
Com isso, devemos ficar felizes, pois não é sempre que se tem a oportunidade de ser tema, e de fazer parte nem que seja de alguns capítulos desse livro. Que tal amadurecer? Não precisamos ser amigos, confidentes, programar viagens, nem marcar um cinema no final da tarde, tampouco não carece nos odiarmos.
Fomos autores, os acontecimentos, a nossa história, o nosso livro não será publicado, pois nele não existe apenas uma história, a nossa história, mas sim, algumas na qual me orgulho. Fiz parte da sua história, engraçado, fiz parte de outras história também.
Não temos muito tempo para odiar, o pouco tempo que nos resta é para amar, então ame. Escreva belas histórias de amor, as pessoas precisam de um amor real, vamos por um ponto final naquele amor abstrato, tente escrever o amor que você quer ter, se o amor ideal nao chegou, nao se aprisione em corações pouco habitado pelos sentimos que nos trazem alegria, ame de novo. E para sempre ame.
Foi então que recebemos dois mandamentos iniciais, que acabam sendo a base de todos os outros: Ame Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. A incapacidade de cumpri-los só atesta do que somos feitos: um amor-próprio doentio, que nos impede de ter ações desinteressadas. Fruto do pecado. Nenhum movimento seu e meu é feito sem que haja uma busca por prazer. Mesmo aqueles que se autopunem. Quem disse que não existe prazer na sofrência não é ou não conhece um melancólico.
É essa natureza egocêntrica que nos impulsiona a ignorar a existência de Deus no dia a dia (ou apenas se lembrar em momentos de extrema necessidade). E é esse pecado que nos faz encher as mãos de pedras e ter prazer em apedrejar o próximo, quase como um hobby. O que chama atenção não é apenas a crueldade nos atos e palavras, mas a atitude de se achar em condições de bombardear o outro, ignorando as próprias falhas.
Amor? O ser humano ama sim. Ama odiar. Seja um parente, um concorrente, um personagem ou um participante de reality show. Em nossas confortáveis cadeiras de juizes, verbalizamos impressões pessoais e soltamos vereditos. E na nossa constituição não existem palavras como recomeço, perdão, empatia, arrependimento, mudança. Mas existe um conceito tendencioso de “justiça”.
Seria muito inocente achar que os valores mudaram e hoje nos tornamos piores que ontem. Sempre fomos. O mundo dá voltas sim... em círculos. Não tem como ignorar os coros de “crucifica-o” dos dias atuais. A internet apenas nos colocou em um palanque.
Maldita serpente. Ficamos cegos. Ficamos secos. Perdemos o rumo da verdadeira felicidade. Vagueamos em busca de prazer e nunca estamos satisfeitos. Nada satisfaz. Nada preenche por completo. Vivemos de paleativos. Não conseguimos mais, por conta própria, enxergar A Fonte. Estamos nos afogando em nós mesmos.
Odeio
Odeio o modo como vc sorri,
Que me faz perder o fôlego;
Odeio como aquela música me faz lembrar você;
Odeio o modo como você vê a vida
E o modo que você me faz ver a vida;
Odeio seu corpo,
Que sempre me faz perder a atenção de tudo ao meu redor;
Odeio quando você some,
Porque odeio a falta que me faz;
Mas odeio-me mais ainda por não conseguir ficar um segundo sem querer você por perto.
Nós somos seres controversos. Precisamos sempre ter algo a dizer, mesmo muitas vezes não sabendo o que dizer. Defendemos muitas vezes os errados sendo certos ou certos sendo errados desde que estejam dentro do nosso critério de gosto ou não gosto. Passamos a vida mudando, recontruindo-se a cada etapa e reinventando-se para termos qualidade de vida e pq não dizer com emocional com menos impacto possível, mas muitas vezes nos envolvemos em dramas desnecessários e julgamos a reconstrução do outro.
Somos capazes de amar e odiar em um estalar de dedos. Queremos o melhor, mas esse melhor nem sempre é o melhor para nós. Somos eternos insatisfeitos que constroem e destroem em velocidades desiguais. Nem todos desejam realmente paz, mas quando ela some, desejamos nunca a ter perdido.
Somos seres controversos que se contradizem a si mesmos o tempo todo. Será que é pq dizem: "errar é humano"?
Bora ser mais leve, mais otimista, não precisamos ser bobos e trouxas, apenas tentarmos refletir o bem, fazer um esforço para só fazer o bem para que o bom e o bem venham!!!
Claudia Homem
Prefiro aos atos às palavras. Prefiro as ações às dicções, pois com o domínio da arte da retórica posso fazê-la acreditar que a amo, mesmo odiando, ou convencê-la que a odeio, mesmo lhe amando.
Enquanto amar é de graça e muitos não amam por inflacionarem fazê-lo; odeiam de graça se comportando como se estivessem sendo pagos pra isso.