Eu odeio você
Eu já disse tudo que eu sentia e você não se importou. Agora que digo que te odeio, você vem e corre atrás?
Eu não sou seu familiar, eu não seu amigo e eu odeio você cara e você me odeia, não adianta fingir isso pros outros...
Odeio você , odeio cada palavra que você disse, odeio cada ilusão que você me fez acreditar , odeio que você me fez pensar que você gostava de mim. Babaca.
(Leia também de baixo para cima)
Poema duplo
Eu odeio você
E minto dizendo que
Você vive dentro de mim
Mas você precisa saber que
Prefiro até mesmo morrer
Para não tê-la mais perto assim.
Eduardo de Paula Barreto
SP - 08/02/2014
Eu odeio você, principalmente porque você faz parte de mim. Odeio você porque sem você o céu fica nublado, meu cabelo embaraçado e nada faz sentido. Porque a cidade fica vazia, eu fico perdida, sem rumo. Porque mesmo te odiando, eu te amo. E não adianta fingir, já fiz tudo para mudar isso, e mesmo assim. As ruas ficam silenciosas, as músicas não tocam e eu fico sem ritmo. Eu sei que isso é mesquinho, eu culpo você por tudo o que acontece de ruim na minha vida, mas e daí? Você nem se importa. Essa sou eu. E quer saber de uma coisa, um dia essa dor vai ter de acabar, ela tem de passar. Acho que eu fugi (fingi) porque eu sabia que não adiantaria me machucar mais, meu amor por você não mudaria tão cedo, e para que então sofrer ainda mais?
IRMÃ DA INSEGURANÇA
Eu não te conheço mas já o odeio
Você simplesmente deixou de ser de um simples problema a confusão
Você ferra minha mente desde então..
Mas, ainda sim tenho esperanças. Em um mundo de conflitos eu busco minha vingança
Ó ansiedade irmã da insegurança por que logo eu?
UM POEMA SOBRE UM LUGAR
Como eu odeio você
desde quando eu cheguei
como eu odeio você
todo dia quando acordo
lembro que odeio você
e vou dormir todos os dias
ciente de que odeio você
você nunca me deu valor
desde quando eu cheguei
você não me quer aqui
todo dia quando acordo
eu não pareço com você
e vou dormir todos os dias
ciente de que odeio você
Me expulse de imediato
você nunca me deu valor
eu não sirvo pra sua mitificação
você não me quer aqui
na verdade é recíproco
eu não pareço com você
como você lidará com isso
ciente de que odeio você
se a geografiaé um acaso
me expulse de imediato
eu não penso como você
eu não sirvo pra sua mitificação
Seu pensamento é oblíquo
na verdade é recíproco
Como você lidará com isso
ciente de que odeio você
- Eu acho que odeio você - seu rosto ficou em chamas e seus olhos se encheram. Se para ela era tudo ódio, para mim, sobrava amor. (Livro A verdadeira Bela)
Odeio você
Odeio você porque me faz sentir
como se amar fosse um erro, uma ilusão.
E o medo invade, começa a consumir,
enfraquece o amor, transforma em solidão.
Odeio você por deixar exposto o que é meu,
por me despir de certezas, por me rasgar em dor.
Como se o nosso fosse um amor qualquer,
como se o amor fosse prisão, fosse rancor.
Odeio você, por deixar nosso amor tão vulnerável, instável,
me pergunto se algum dia foi real, se foi verdade?
Pois esse sentimento, embora indomável,
tem a fraqueza de quem ama sem liberdade.
Então odeio o que você fez, o que nos tornou,
esse amor ferido, um campo de guerra.
Mas odeio ainda mais o que restou,
a esperança teimosa que, ainda, por você, espera.
Eu odeio você ...
Odeio te amar, odeio me sentir presa a você, odeio sensação de te querer todos os dias, odeio a falta que você me faz quando não está por perto, odeio quando me deixa vulnerável, odeio sentir ....
Eu odeio você ....
Odeio a ideia de ter aberto as portas que estavam travadas, de um lugar devastado e escuro, que não queria que ninguém fosse morar, odeio ter deixado você entrar, decorar, se instalar....
Eu odeio você ....
Odeio seus defeitos que me tiram do sério, odeio saber a verdade, odeio e hoje estou te adiando mais, seu sorriso faceiro, suas brincadeiras irritantes, estou odiando você....
Anaya 🌹
DOZE VEZES VOCÊ
- Eu odeio você! - disse ela, batendo a porta na cara do homem que acabara de quebrar seu coração.
Ele ficou ali, parado, tentando assimilar o que havia acabado de acontecer.
Então, alguém o despertou de seus pensamentos.
- William Pittsburg? - disse uma voz feminina, vinda de muito perto dali.
- Sou eu. A senhorita deseja algo? - respondeu William, buscando a voz.
- Ah, estou aqui atrás. - disse a voz, com uma risadinha calorosa.
William se virou subitamente para trás, assustando-se com a imagem de uma senhora que não aparentava mais do que quarenta anos, apesar dos cabelos quase grisalhos. Parecia familiar.
- O que faz fora de casa a essa hora, meu menino? - perguntou a mulher, levantando uma sobrancelha.
- Ah, não é nada, senhorita... - ele esperou a mulher dizer quem era.
- Whistledown. Amelie Whistledown. Não se lembra de mim, menino? - ela retrucou.
- Perdão, senhorita Whistledown, realmente não me lembro! - choramingou William.
- Não tem problema, William, querido. Você não se lembraria da sua primeira babá, de qualquer jeito. - ela riu.
- Por Deus, então você é a Tia Amy?! - a pergunta havia sido retórica, mas a velha ainda respondeu:
- Sim, sou sim! Agora venha, já passam das dez da noite. Melhor entrar e dormir aqui, querido. - e William não hesitou, como muitos fariam.
Passou a porta do apartamento 312 e, de repente, esquecera porque havia parado na porta do apartamento à frente.
Mas alguém não esquecera, e jamais iria.
Não depois da noite do dia 10 de julho de 1984.