Odeio Pessoas
Cuidado para que algumas pessoas não te desanimem na conquista de seus objetivos. E olha que aparecem muitas, principalmente aquelas que nunca conseguiram nada.
Eu já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer.
Eu já caí de bicicleta.
Eu já me marquei por um nome.
Eu já servi de consolo.
Eu já brinquei de Barbie.
Eu já brinquei de carrinho.
Eu já viajei sozinha.
Eu já chorei ao ver amigos partindo, mas depois descobri que logo chegam novos e que a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Eu já cortei meu cabelo mais do que eu queria.
Eu já chorei por um menino.
Eu já ri de de várias pessoas.
Eu já viajei com meus amigos.
Eu já abracei com ódio.
Eu já fui estúpida.
Eu já tive cólicas.
Eu já inventei desculpas pra faltar algum compromisso.
Eu já tomei banho de chuva.
Eu já briguei com meus pais.
Eu já prometi e não cumpri.
Eu já chorei por um brinquedo.
Eu já sei o valor do que se perde.
Eu já perdi amigos por besteira.
Eu já me queimei na panela.
Eu já ri pra não chorar.
Eu já me cortei.
Eu já ignorei.
Eu já me senti ignorada.
Eu já sei o que é certo e o que não é.
Eu já sei que nem sempre eu faço o certo.
Eu já peguei conchinhas na praia.
Eu já dormi chorando.
Eu quase tirei um zero.
Eu já brinquei de ser feliz.
Eu já me fiz de vítima.
Eu já tive gripes de ficar de cama.
Eu já tive momentos secretos.
Eu já rolei na grama.
Eu já comi demais por estar angustiada.
Eu já precisei de atenção.
Eu já condenei sem ter autoridade.
Eu já me chateei por telefonemas.
Eu já tentei ser o que eu não sou.
Eu já achei que tudo era pra sempre.
Mas descobri que o "pra sempre" sempre acaba.
Eu não odeio as pessoas,mas sim esse mundo.
Ele é sempre uma bagunça,parece estar de cabeça pra baixo,
mesmo assim as pessoas esperam uma das outras que tudo seja certo...
isso me enlouquece nesse mundo,não me encaixo nele...
eu não acho que pertenço realmente a ele...
Odeio ficar sem pessoas ao meu redor. Odeio o silêncio, é quiéto, suas mãos começa a soar, você não tem oque fazer, você tenta deitar mas o sono não vem, tenta ver um filme, mas não tem paciência. Uma lagrima escorre em seu rosto. Mas pense, é apenas uma fase da vida, se esta acontecendo isso é porque deus quis, tenha força e espere porque vem coisa melhor pra você.
Odeio pessoas que ficam te cercando para serem notadas. Que te ligam com uma desculpa qualquer para te forçar perguntar qual o problema. Pessoas que se fazem de sonsas, desentendidas, dissimuladas. Que pensam que enganam alguém quando não enganam nem a própria sombra.
Quando você está cansado e se esforçando para ajudar os outros, e ouve as pessoas falando mal de você. Às vezes eu gostaria de ser tão forte como costumo fingir, talvez isso me ajude a esquecer o que ouvi e vi. Notei que as pessoas, em sua maioria, perderam a delicadeza. A elegância e a gentileza foram deixando de lado a impaciência e o egoísmo que reprimem os oprimidos, que prevalece atualmente.
Eu odeio esta palavra: “herói”. É perigoso. Um título que outras pessoas impõem em você e você deveria carregar por aí.
Não odeio a minha cidade, odeio as pessoas que fazem parte dela. Não odeio o meu país odeio as pessoas que fazem parte dele. Odeio a todos justamente por nunca terem se sentido parte da cidade ou nação. Só pensam em si mesmas.
Eu odeio a pobreza e a desigualdade social deste Brasil e desprezo pessoas egoístas que não se preocupam com o próximo, que julgam e que desmoralizam a sociedade, pessoas que discriminam seus semelhantes pela cor ou pela sua classe social, pela sua religião, pelos seus ideais partidários, desprezo pessoas falsas, pessoas que brincam com os sentimentos dos outros e que se sentem bem fazendo isso. Este tipo de pessoa está a anos luz da civilização e da evolução e não percebem que um dos maiores mal da sociedade são elas mesmas.
Em meio a tudo isso, e a despeito de tudo isso, Eddie adorava o pai, porque os filhos adoram seus pais, independentemente do mal que eles lhes possam causar. É assim que aprendem a devoção. Antes de se devotar a Deus ou a uma mulher, um menino se devotará ao seu pai, por mais insensato e inexplicável que isto possa ser.
- Que você morreu? - disse a velha senhora, sorrindo. - Faleceu? Partiu? Foi falar com Deus?
- Morri - ele disse, suspirando. - E isso é tudo o que eu lembro. Depois a senhora, os outros, tudo isso. A gente não devia ter paz quando morre?
- Temos paz - disse a mulher - quando estamos em paz com nós mesmos.