Ocupação
Existem pessoas que escolhem como ocupação principal na vida, serem fiscais da vida alheia. São capazes de “tomarem conta” e dão notícias de tudo o que acontece ao seu redor (na grande maioria das vezes, com uma pitada de veneno). Estas pessoas só existem, porque encontram ouvintes, que assim como elas, também se aprazem com a vida alheia! E demonstram imenso interesse e satisfação, em ¨saber da última!¨ Dar crédito a estas pessoas é arriscado e perigoso! O próximo “vigiado” e “julgado” pode ser você!
" Uma imensidão chamada silêncio, um espaço livre de qualquer ocupação, de qualquer maldade, apenas um sentido...estar. Silêncio, eu me perco muitas vezes, sem saber onde ir, tantas entradas, poucas saídas, corro de um lado para outro, paro, penso, respiro..imagino a melhor saída..logo me vejo saindo por ela..embora vivemos em silêncio, nossos pensamentos são mais fortes a quaisquer imensidão..nem mesmo o silêncio profundo é capaz de faze-lô calar-se.."
Todo mundo tem problemas...
problemas geram preocupações = ocupação prévia.
Conequência: olhamos em volta... nos ocupamos, às vezes desesperadamente,
a encontrar a melhor solução.
Nada errado na procura...
o erro está na ansiedade, no medo, na angústia...
que apertam o coração.
E... se não encontramos rapidamente a solução... uma saída...
quem aparece (de metida)
... a tristeza
que nos faz olhar pra trás,
que causa mais ansiedade, mais medo, mais angústia
... e o coração
ah! o coitado coração....
Melhor solução:
não olhe ao redor... olhe pra cima...
O que você vê?
O céu!
Tá bom... nem notou... claro sua mente
está no escuro... não vê nada além do problema.
Olhe pro céu outra vez...
Percebeu? Ele já não é mais o mesmo que você olhou pela primeira vez.
Pois é... ele muda... de segundo a segundo
são as nunvens chegando, partindo... sumindo pelo mundo.
Seu problema vai chegar... vai partir (solução!)
"A preocupação olha em volta; a tristeza olha pra trás; a fé olha pra cima."
(" "??/o resto: Rosangela Calza)
Magister in libris
O escritor é, por definição de sua própria ocupação, do seu próprio fazer, um praticante do magistério. Desempenha essas duas ocupações de maneira tão complementar que é comum observar, em obras literárias, a presença de mestres-personagens. De certa maneira, uma espécie de projeção, em muitos casos. Arnaldo Niskier, por exemplo, é um professor na vocação e um escritor na convicção. Um papel que Gabriela Mistral assumiu, na vida e na arte, com maestria - para usar uma licença poética.
Alguns professores são quase icônicos, na literatura. A professora no magistral conto de Lygia Fagundes Telles, em "Papoulas em feltro negro", por exemplo. Todo o seu caráter e a sua dedicação profissional nos são apresentados pela narradora, perdida nas suas memórias e questionamentos de mocinha insegura. Mas há outra professora, na literatura brasileira, que chama a atenção, principalmente pelo que foi impedida de realizar.
No denso romance "São Bernardo", Graciliano Ramos põe o personagem Paulo Honório a narrar a sua vida em perspectiva. Começou a vida como guia de cego e, à custa de desonestidade e de uma solidão absoluta, torna-se o dono da Fazenda São Bernardo. A obra trata, por vias tortas, de felicidade. Justamente pelo oposto. Paulo Honório é um homem infeliz. A certa altura da vida ele só queria um herdeiro, e acaba escolhendo, para exercer o papel de mãe, a loura professora Madalena. O fazendeiro sombrio imagina poder subjugar Madalena, mas a moça tem os apanágios da profissão: é solidária, humanitária, e caridosa. Ela não concorda com a exploração a que o marido submete os empregados, humilhando-os pela força e pela opressão financeira. Madalena nunca se rendeu à dominação de Paulo Honório, a tal ponto que prefere a morte a colaborar com a posição desumana do marido. Este, no fim da vida, ao lembrar a perda da mulher que amava, mas que não respeitava, diria: "A culpa foi minha, ou antes, a culpa foi desta vida agreste, que me deu uma alma agreste." E isto era o que Madalena, a professora tinha de sobra: alma.
Madalena viveu como professora. E, a despeito de ter sido uma personagem criada em 1934, traz os fundamentos da pedagogia contemporânea. Ensinou pelo exemplo, estudou, buscou, contestou. Superou as vicissitudes pela transcendência simbólica da morte. E deixou legado, mesmo a pessoas que não foram formalmente aprendizes seus. Tanto que, depois de sua morte, os empregados assumem a sua posição revolucionária e vão abandonar Paulo Honório, que enfim enfrenta a decadência, ele que não aprendeu a viver. Não conheceu o prazer de aprender.
Cecília Meirelles, ela também uma professora nos escritos, sintetizou numa frase o pensamento da moderna pedagogia: "Ensinar é acordar a criatura humana dessa espécie de sonambulismo em que tantos se deixam arrastar. Mostrar-lhes a vida em profundidade. Sem pretensão filosófica ou de salvação - mas por uma contemplação poética afetuosa e participante."
E voltamos ao princípio basilar do magistério na literatura. O escritor e o professor trabalham com três premissas: afeto, solidariedade e compreensão. Há muitas formas de desenvolver conhecimento, mas o ato de educar só se dá com afeto, só se completa com amor. A educação se realiza na sala de aula, em casa, na rua, em qualquer lugar onde haja convívio, principalmente quando se consegue fazer a intertextualidade das cenas da vida com as cenas trabalhadas na literatura. Os professores do cotidiano têm desafios enormes. Têm de conhecer a matéria que terão de trabalhar com maestria e inovação. Isto porque o aluno mudou e já não aceita ser a parte passiva da relação ensino-aprendizagem. Os alunos estão mais inquietos e menos concentrados. O desafio, assim, é ser um problematizador, não um facilitador do processo de aprendizagem. Mas, além da nova didática, o professor precisa de outro conhecimento - o conjunto dos sonhos, aspirações, traumas e bloqueios do seu aluno.
O professor disputa com a família desagregada, que não educa e que muitas vezes nem tem essa preocupação. Eis que educar não é fácil; mas é um trabalho que, bem feito, dignifica.
Há premissas indispensáveis que devem ser observadas pelo professor: o aluno não é mau, embora possa ser ou estar disperso ou indisciplinado; o aluno não é uma tabula rasa; o conhecimento é prazeroso. Ele, o professor, é o líder desse processo. Seja nas páginas da literatura, nas ruas ou nas salas de aula deste gigantesco Brasil. Nossa homenagem aos mestres de ontem, de hoje e de sempre. Oxalá o Brasil volte a valorizar seus professores. A geração que virá depois agradece.
(Artigo publicado no Jornal de Letras, edição de novembro de 2007)
O que é impossível pra Você, para Deus é apenas uma simples ocupação. Confie n’Ele e verás circunstâncias supremas.
pré-ocupação
É, eu me pergunto as vezes, ou eu me vejo pensando as vezes
Em se as coisas vão ser para sempre assim
Não que eu não esteja contente/satisfeito com as coisas que tenho
E eu nem sei se questionar isso ou falar assim é um modo bom de se dizer
Mas que nenhum erro neste caso, seja-me imputado (à mim)
Eu fico perdido as vezes neste mesmo raciocínio
E qual o proveito que isso traria (?)
Seria um passatempo maior, do dilema ao parque de diversões
O meu trabalho, as vezes me perco ligeiramente nesse pensar sobre o meu trabalho
Se um dia as pessoas deixarão de serem ingratas e darão algum sentido
Ao grande trabalho que tive até aqui
O trabalho de compor tantos textos em versos
Eu nunca quis ser superficial naquilo que me propus a relatar
Eu nunca quis, agradar a ninguém, e isso é errado (?)
Eu simplesmente quis ser fiel e íntegro a minha mensagem
Fiel e íntegro a minha verdade. E eu sei, um tanto questionável
Do ponto de sua razão, talvez, é que na verdade, na verdade
Eu falo como um poeta, com linguagens um pouco transponíveis a realidade
Eu tive uns sonhos, onde estrelas traziam, muitas vezes o seu calor frio
Para perto de mim
Em busca, em troca de uma palavra de sabedoria
E isso me fez talvez mais ainda pensar num tempo de reconhecimento
Um tempo onde a minha dedicação e o meu conhecimento
Tão meu e não meu
Que eu acumulei enquanto eles/elas só queriam acumular grana e bens
Eu acumulava luz dentro de mim pra não me perder num dia de escuridão
E assim, talvez eu estivesse com o rosto a refletir raios de luz
Oh Moisés contemporâneo, oh me levem os anjos
(edson cerqueira felix)
Colecionar livros é uma obsessão, uma ocupação, uma doença, um vício, um fascínio, um absurdo, um destino. Não é um hobby.
Bom dia
Ocupação
Na maioria de meus dias em minha nova qualidade de vida que conquistei, o tempo tem sido pequeno para desfrutar de tantas coisas que Deus me oferece, não me arrependo por algumas coisas que fiz, mais sim pelo tempo que perdi.
O planeta terra hoje tem uma ocupação ainda pequena se levarmos em conta o tanto de terras ainda desocupadas, mas a pouca inteligencia dos humanos faz com que algumas coisa como o lixo, o desperdício de comida e principalmente a ganância e o pouco caso com um trato aprimorado que deveria existir e ser levado muito a serio como no caso do reflorestamento das margens dos rios, etc. faz com que já sintamos um certo sufoco e apreensão sobre o nosso futuro.
Não vejo grandes possibilidades de melhoras pois as gerações que hoje deveriam estar aprendendo tudo sobre essas preocupações e cuidados, não estão aprendendo, continuam todos querendo apenas melhorar sua condição de ganhar dinheiro apenas e os outros na sua maioria por não se ilustrarem fazem parte de uma população de revoltados que dizem querer, de certo modo que o mar e rios peguem fogo para que eles comam peixe assado, claro que isso é maneira de falar em tom de brincadeira, e é por isso que fica muito improvável que tenhamos um futuro decente e próspero ajustado com uma maneira razoável de coabitar.
A ocupação cotidiano nos distrai, o tempo passa e lá se vai.
Quão diferença faz, tempo que não volta mais.
O trabalho é útil para alma, e a nação que se preocupa com o trabalho,dando ocupação para o homem, contrubui com seu desenvolvimento, com o seu bem-estar e tranquilidade.
Entende que igreja não se resume a imposições desnecessárias, ocupação de cargos, nomes reconhecidos, e santidade forçada. Igreja é a casa de Deus. E pra Ele o que importa é o que tem aí dentro. Pra Ele o que importa é quem você é quando ninguém vê. É bom demais ser santo debaixo do teto da igreja. Quero ver agradar a Deus nas mínimas coisas. Hipocrisia me dá nos nervos. Deus não precisa de rostinhos bonitos fazendo papel de santo. Deus precisa da sua vida. Por completo.