Oceano
Diante do Oceano Atlântico
em um jardim paradisíaco
brincando com as mãos
nas Trombetas de Anjos
com todos os seus coloridos,
É sempre o quê sinto
quando percebo que
você está se aproximando,
Não é um simples desejo
você sabe que é o amor
todos os dias crescendo.
A Amazônia Azul
O encontro das águas
doces e salgadas
no Oceano Atlântico
encantam o meu
coração romântico,
A Amazônia Azul
tem alcance
do Norte ao Sul
e sempre inspira
a lembrar que ali
abriga encanto e poesia.
Sopa de Agnolini
Uma Sopa de Agnolini,
uma herança que cruzou
o Oceano Atlântico,
Sabor que nos reconecta
e nos liga com o melhor
do espírito italiano
nesta terra abençoada,
carinhosa e brasileira,
Terra que nossos ancestrais
ensinaram a ser gratos,
Pátria amorosa e esplêndida
que agradecemos sempre
por nos acolher de maneira inteira.
Amor igual ao nosso
é igual a pérola rara
encontrada no oceano,
Celebrar este encontro
é festa no cotidiano
para a vida inteira,
O nosso amor é cheio
de alegria altaneira.
O nosso amor é como
um coral raro
no profundo oceano,
Amar muito antes
de nos conhecer
já era o nosso plano,
E por termos um
ao outro hoje celebramos.
A prata dourada da Lua
sobre o oceano escreveu
o plano de amor que
pelo Universo já estava
escrito e nos colocou
no mesmo caminho,
E hoje o amor celebramos
e sempre o celebraremos
por gratidão ao destino.
Enquanto eu
não ouvir
a voz daquele
que defende,
Serei oceano
de versos
em transbordamento,
Porque já pelo signo
do destino,
Tens mais do que
a glória suficiente,
Você mergulhou
para salvar a tua gente,
E eu a distância serei
um poema por dia
Com as cordas
do meu coração
pela tua libertação.
Não há nada mais
Sagrado no peito
Do que essa liberdade
De um oceano inteiro.
As ondas acariciam
As douradas areias,
Cantam as aves
No firmamento,
E reverenciam as sereias.
Não há mais tempo,
Em nem maneira
De conter as correntes
Da fé que nasceu perfeita.
O guerreiro sentou
Na praça na paz,
O quê está escrito
Ninguém mais desfaz.
Você me atrai com um jeito tão manso,
- com essa tua carícia que é um oceano
Vou correndo como quem procura uma
Rede para se aconchegar,
- e desfrutar de um charmoso descanso,
Assim sou eu desfrutando do teu abraço...
Descortinando os teus segredos, lá vou eu...
Escolhi-te para meu amor, encanto e rima,
Você nasceu com o tom e a luz de Manaíra.
Amor tão grande, lindo e provocante,
Só podia ter nascido no Estado da Paraíba,
Terra de Ariano Suassuna e de Ronaldo Cunha Lima.
Ah, Senhor Coronel!... Eu sou a tua rolinha...
Nas areias do amor (da Praia de Manaíra),
Eu que sou mulher, voltei a ser menina.
Vamos!... Venha!... Espero que tenhas gostado
Dessa cantiga que surgiu dessa nossa conquista,
Vou cantando esse denguinho até o raiar do dia.
Ondula a notícia
De justiça,
Tal qual as ondas
Do oceano,
Que digam o sim
À história
Sem nenhum engano,
Ele não é meu,
E muito menos seu,
Ele é do povo boliviano.
Desejo o correto,
Que é devolver o mar
À quem é de direito,
E que ele venha inteiro.
Ao Grande Chefe a glória,
Aos libertadores a reverência,
Não descanso e nem deixo descansar
Quem insistir em dizer
Que a Bolívia nunca teve mar.
Escutei o eco do meu
clamor por liberdade,
um canto suramericano,
muito além do oceano.
Canção do interior
que não passa
e jamais passará,
da dor do General
quer saber quando
alguém cuidará.
Epopéia é o nome que
deveria se dar
ao adjetivo de quem
suporta preso e quieto.
Inocência conhecida
vítima de uma dor
que também me dói,
a verdade ninguém corrói.
Sou aquela que não quis ver:
o teu olhar como um oceano,
Louco para me [ter]
morando no teu castelo,
Cortejando o mais profano.
Ninguém pode me tirar o direito
de te amar em [silêncio],
Ninguém pode nos roubar de nós:
a jura, a ternura e o compromisso.
Entraste na minha vida como magia,
pleno com este doce [feitiço...
Sou a ilustre cidadã que vaga
[nua] no teu mundo:
- A aventura impensada,
o teu esquecer das horas,
e a tua Lua na madrugada.
Ninguém pode contra nós,
juntos somos imbatíveis!
Ninguém nos [conhece],
os nossos olhares se reconhecem,
Falamos de amor olhos nos olhos.
Sou a alma insubordinada,
que apeou no teu [forte],
E tocou no teu coração.
O teu querer virou atordoado,
o teu impulso será multiplicado!
Ninguém pode me tirar de você,
e nem mesmo o [tempo;
Ninguém pode me tirar você
de dentro de mim.
Brindamos com [convencimento]
a certeza do amor ter nos encontrado.
Aguardo notícias suas
vindas do outro lado,
Talvez virão a nado
Cruzando o [oceano];
Espero com rimas nuas.
Porque o poeta nasceu
para não ter Pátria,
Ele possui a poesia
como o seu passaporte,
Para ele não tem altura
e fronteiras não existem;
Ele crê na beleza da jura.
Respiro ansiedades
vindas do meu peito,
Certas de que vivem
entre dois [mundos];
Desejam por liberdades.
Vendo os pescadores
caindo de mil amores
Nos encantos das sereias
todas livres e [solteiras:
decidi escrever
Com minh'alma morena,
E entreguei este poema.
A lembrança chegou
com a chuvarada,
Abraçada ao oceano,
com a maré mexida,
com a areia molhada,
e com a alma lavada.
A tempestade bradou,
com os raios de metais,
Resoluta e decidida,
que não volta atrás,
que não pensa em você,
e que não te quer mais.
A lembrança surgiu
com os mil perfumes,
Acobertada pelas nuvens,
com o mistério da fé,
com um grande plano,
e derrubando totens.
A liberdade poética
com as suas asas,
Certa das tuas cismas,
que ignora detalhes,
que determina caminhos
e que aceita as tuas sinas.
A temperança não me deixa
com os seus perfumes,
Ainda destes versos morrerás
com todos os ciúmes,
Sentindo os lamentos,
Com o teu peito em mil rebentos.
Pude observar a [dança]
- do sol e do luar -
No oceano de amar,
Para seguir a luz
De quem me ama...,
E de mim nunca se cansa.
Destarte, posso tanto,
- em segredo -
Sagrado com afeto,
Espalhar este canto.
Pude passar a tarde
- de sol e luar -
A observar o mar,
Imaginando você em cena,
Ditando poesia suave,
E um sussurrar com [arte].
Evidente, nesta poesia
- intimista -
A deslizar nas areias
Palmilhando as conchas,
Para tomares conta,
E para quando abraçares:
- Roubares o meu beijo
Deslizando no canteiro
Escrevendo poesias boêmias
Com as pétalas das gardênias.
Como o barco que cruzou o [oceano
as asas da pomba bateram voo,
Como o tempo que não volta atrás
as areias se foram pelos dedos,
Como o curso do açude [desviado
as flores do jardim brotaram,
Regadas pela força do destino traçado.
O corpo dele é o meu cais,
Da boca desenhada sairão
Os mais eloquentes ais...
Das poções coralinas carregadas
para à beirinha da Praia de Salinas,
Dos amores que ficaram para trás,
existe apenas um que há tempos
- espero -
De um jeito que só ele sabe que é capaz.
O sorriso dele ao Sol
É o próprio Sol
A enfeitar o arrebol...
A existência dele é celeste
criada para servir à Humanidade,
Desde que eu o conheci
nunca mais fui mulher,
mudei de endereço,
mudei até de nome:
- Hoje respondo apenas por saudade.
No oceano do teu olhar,
Libertária,
Resolvi este verso buscar.
No celeste do teu olhar,
Envolvente,
Alcancei algo de estelar.
No infinito de nós dois,
Onipotentes,
Não existe 'o depois'...
Ainda bem que a poesia existe,
Assim temos como sonhar...
Nos tornamos ainda melhores,
Cúmplices,
Na medida em que amamos
Muito mais e melhor...;
Aprendemos todos os dias
Com a arte de amar...,
Infinitos em tudo,
Não nos contentar...
Ainda bem que a poesia existe,
Assim eu posso ir devagar...
A tua imensidão em secreto,
Da despedida não dada,
Do beijo ainda não 'provado',
Do corpo não 'despido',
A tua coragem embalada,
No afã de um caminho,
Do pecado não 'cometido',
A tua convicção apaixonada,
Por nossa poesia adocicada,
Por nossa loucura primaveril,
A tua bondade juvenil,
A tua exatidão feita de retidão,
A tua intensidade em devotar-me
Da melhor maneira, e com fina arte.
Ainda bem que a poesia existe,
Assim eu posso me declarar...
Na profundidade da história,
Só nos cabe a glória,
Do nosso amor segredar,
Você fica a me ler...,
E o meu eu a te escrever,
Essa história que eu não sei
Se terá final ou não.
Ainda bem que a poesia existe,
Assim eu posso divagar...
Eu tenho muito
a te oferecer,
É verdade,
eu sou um oceano
Do amanhecer
até ao entardecer.
Um fenômeno anônimo,
Um impulso discreto,
Um amor doce e secreto.
Inteiramente
deslumbrante,
As minhas tonalidades
ousadas,
E as entonações abusadas...
Para te endoidecer,
Para te embalar,
E fazer a tua pele ferver.
Eu tenho virtudes,
É verdade, eu sou
o desencontro,
O encontro com a cabeça
recostada
Sobre a tua vontade,
o teu ombro.
Suplicante, pedinte,
- insistente
Assumida,
e sempre carente.
Sou a encarnação
da rebeldia,
O amor cheio
de revolução,
A canção repleta
de emoção,
A luz dos teus olhos,
A habitante
do teu coração,
A verdade cantada
em canção,
A tua loucura
cheia de paixão.
Nesses últimos tempos, andei apaixonado, mergulhando em um oceano de sentimentos profundos e intensos, que me fizeram enxergar o mundo de uma maneira diferente, percebendo em cada detalhe a beleza e a poesia que a vida pode oferecer quando se tem alguém que se ama ao lado, e assim, compreendendo que o amor é a essência que dá sentido à nossa existência e nos faz transcender além dos limites do tempo e do espaço.
OCEANO CÓSMICO
Poeta Brithowisckys
Eu te adoro, ó Deus Pai Eterno Criador!
Eu te encontro no vasto silêncio do cosmo,
onde as estrelas dançam em sinfonia.
Enormes planetas em suas órbitas precisas,
tecem a teia trama invisível da harmonia.
Cada estrela é um ponto de luz na imensidão,
brilhando na noite turva e infinita,
guiando sonhos e transformando corações,
na vastidão cósmica da divindade bendita.
Planetas errantes giram em suas rotas
em um balé celestial.
No oceano cósmico,
cada um com sua definida trajetória,
orbita no universo infinito abismal e colossal.
A gravidade é uma força enigmática e invisível,
une o todo em perfeita dança e em sincronia,
mantendo a ordem no caos com equilíbrio,
na eterna e serena aliança indivisível.
E assim, a paz reina no imenso firmamento,
onde os Anjos e Arcanjos exaltam o Criador,
no ninho das estrelas e planetas em concerto,
cantam a canção da persistência do amor.
A tua bondade excelsa existe em todo o universo!
Obrigado, por me fazer existir e me levar a viajar em sonhos
no ninho das estrelas.