Ocaso
O sol se poe no horizonte,
entristece-me saber que ele se vai,
ainda assim, contemplo seu ocaso meu companheiro.
Sei que agora, a escuridão da noite
me fará companhia.
Sinto seu temível galopar se aproximando,
Contudo, com ela espero a lua a me iluminar,
Agora somente esta ira me acompanhar
nesta longa e soturna espera,
talvez queira me ouvir e, eu introspecto não queira falar:
Pode ser que ela queira me entender,
mas como entender se eu talvez não queira explicar!!!
O amor acabou se afastando, tenho essa culpa toda pra mim
Saber disso é uma lástima
Agora quem me faz companhia é a escuridão da noite e, claro....a solidão...
No ocaso do sol ao desaparecer no horizonte, significa que mais um dia ficou para trás, e eu acompanho sua trajetória. Então quando me sinto já no escuro pela noite que tenho pela frente, é hora de agradecer a Deus por ter-me concedido mais um dia de vida. Para que eu possa descansar meu corpo em mais uma noite plena de sono e sonhos lindos. Então pela manhã o Sol nasce e começa a constituir-se, então é de agradecer a Deus novamente por uma noite que foi embora, que possibilitou levantar-me mais uma vez com vida e saúde, e começar o dia outra vez com a mesma energia e felicidade. Obrigado Sr. pela vida que me deste.
Acorda
A vida, sim, é cheia de obstáculo
Nada fácil, eu diria
Mas também linda, um ocaso
E não por acaso...
Que algumas vezes ela nos iluda
Nos faz cair
E devemos ficar mais fortes
A vida é só uma!
Sempre seguir!
Não esperar a sorte
Nem que a cama te conforte
Pois quem muito descansa "morre".
Hoje sou ... mar, silêncio, ocaso, horizonte, sou saudade!
Sou alma fustigada pelo tempo onde o amor permanece escondido
fingindo dormir ...
#TARDE
Secretamente, entre a sombra e a alma...
O ocaso da vida...
Uma conversa entre recordações...
E cerveja gelada...
Separando o ontem do amanhã...
Pode ser o tempo de nossa felicidade...
Vivo entre formas luminosas e vagas...
Aqui estou eu...
Minha temporaridade...
Sempre em minha vida foram demasiadas as coisas...
Caminhos foram ecos e passos...
Deleite meu...
Acho que tenho tudo que quero...
À sombra de coqueiros...
Sandro Paschoal Nogueira
Crê em Cristo e "espera o domingo sem ocaso
No qual a humanidade inteira entrará
no repouso de Deus."
Pôr do sol, sol-pôr, anoitecer, entardecer, ocaso
No verão é sincero
No outono é preguiçoso
No inverno é passageiro
Na primavera é copioso
Delicado ou disparado seu retorno é fogoso
"No ocaso dos dias o coração se aquece com o brilho frio das estrelas que ascendem os nossos sonhos; dia após dia, noite após noite, a cada frustração, a cada realização, a cada pensamento bom!"
"Momento mágico do ocaso: porém, fugaz.
Que essa magia encantadora de infinita beleza seja eternizada dentro de nossos propósitos de vida a cada alvorecer, como um presente divino diário renovável e saboroso à existência!"
Atente-se aos falsos arrependimentos bravejados, do ocaso à aurora, não teças sonhos em exíguos fiapos.
as pessoas fazem suas escolhas e
apenas aprendemos aceitar o distúrbio...
com ocaso tens a certeza do erros cometidos,
nesse sistema que nos faz sonhar,
e o desejo parece com truque magico,
que na imagem esconde verdadeiras,
intensões são as margens da marginalidade,
quando observamos que tudo foi uma escolha.
Por mais bondosa que seja uma alma, não há como gostar de ter filhos infinitos que mesmo no ocaso de alguém, teimam em trazer a sua alvorada de problemas. Cansada essa alma de ter atravessado muros de espinhos e ter saído ao campo florido, filhos infinitos teimam em nos levar de volta aos látegos e feridas. "Somos pais", alguém poderia dizer, mas somos humanos também. Quem sabe os problemas dos filhos infinitos sejam finitos por eles mesmos? Pelo menos poupam uma alma.
OCASO
O céu é um borrão de sombra e luz,
a claridade surge mansamente.
Um sossêgo interior,em mim produz entre os matizes transparentes e azulados.
As árvores crescem, na beleza da galharia exuberante e farta.
E o sol transforma o inquieto dia,
como rubra púpila, a se afundar na noite em plena escuridão.
O astro rei morre,estourando de luz,
despencando nas trevas
como um meteoro.
E diante do espetáculo em que me encontro,
admiro tudo ao redor,serenamente.
Meus olhos se perdem na distância da amplidão,
nas descargas de luz de cada solução.
CANTO DO SER SEM AURORA E ALVORADA
Um rio agônico que deságua
O ocaso emanando dos moribundos olhos que derramam lágrimas
A cordilheira que se metamorfoseia em cinzas de montanha
A espera impressa e circunscrita na hirta parede da lembrança
O estro que tomba ante o eclipse total da esperança
A criança que dorme, morre e não sonha
O bardo que é maninho pasto, desrepasto, marasmo, secura, insônia
Insânia!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA