Óbvio
Por vezes, ignoramos o óbvio em nossa jornada até que alguém nos chame a atenção para ele. Contudo, mesmo diante desse alerta, há quem prefira manter os olhos fechados, evitando assim qualquer mudança ou movimento em direção ao crescimento pessoal
Obvio que em ''eu amo mais'' eu ganhei.
Obvio que no fundo eu te amo mesmo fingindo que não, mesmo fingindo que te detesto, que não penso em você e que você foi a pior pessoa que eu poderia conhecer, mas nos meus sonhos eu sempre te abraço porque só nos sonhos consigo matar minha saudade.
Meus amigos odeiam o quanto eu falo que tenho sua falta, o quanto meu corpo sente sua falta, o quanto amo seus abraços e queria seus beijos de ''tudo bem''.
Será que ainda existe nós nesse mundo ou em você?.
A Justiça, por ser fruto da ética e da moral humana, é sempre falha.
Por óbvio, não se pode esperar algo perfeito concebido por seres imperfeitos numa sociedade imperfeita.
A Justiça como valor máximo só pode existir numa sociedade ideal, de fato igualitária e fraterna, quando então o conceito de Direito se tornaria nulo e sem sentido, uma vez que as coisas seriam justas por sua própria natureza.
Não vivendo numa sociedade ideal, naturalmente igualitária e fraterna, a Justiça nasce corrompida, suja do sangue e das viscosidades humanas, maculada por sua corrupção e egoísmo, fazendo com que o Direito se torne mero instrumento de dominação e manutenção dos interesses de determinadas elites.
Às vezes você ganha, às vezes você perde. Eu não quero ser filosófico agora, só afirmei o óbvio.
(Harry Flynn)
É óbvio:
Você pode descobrir algo que ainda ninguém descobriu.
Você pode dizer algo que ainda ninguém disse.
Você pode fazer algo que ninguém fez.
Você pode pensar algo que ninguém pensou.
Na complexidade do óbvio reside um enigma,
Onde apenas dúvidas, não razões, são extraídas.
Palavras venenosas pairam acima das presas das serpentes,
E lamentáveis são as falsas testemunhas que,
Da boca dos autoproclamados filhos do Criador, brotam.
Condenados estão por suas mentiras.
Por meio de seus olhos, anseiam pelo abominável,
Indago ao Criador, meu Mestre,
Por que esses pensamentos recaem sobre minha pessoa?
Sua resposta, um silêncio elucidador,
E a voz Dele me diz:
"Não te fiz juiz, há tempos passados, tal papel era teu.
Agora, manifesta minhas obras como eu o fiz."
Esse entendimento me conduz à missão de resgatar alguém,
Mas quem seria o destinatário de minha compaixão?
Meu algoz, percebo, fui eu mesmo,
Ao ignorar o Senhor em meu caminhar solitário.
No momento oportuno, questiono meu Mestre:
Irei estender a mão àqueles que jamais me deram?
Não foste Tu quem me libertou da solidão profunda?
A resposta do Mestre ecoa com clareza:
Um bom samaritano não é aquele cujas obras atingem
Aqueles que lhe causaram feridas.
Os frutos de tuas ações devem ser destinados
Àqueles imersos nas trevas, não são teus inimigos.
No entanto, teu coração é humano,
Prepara teu sentimento para se fortalecer,
E assim, em mim, encontrarás a paz.
Essa paz não veio para semear a verdade,
Mas sim do resultado de tuas ações surgirá o arrependimento.
Atribuo a ti a minha marca, ó mensageiro,
Eu sou a mensagem a ser propagada.
O Espírito te guiará, e por ele todas as manifestações serão executadas.
Contemplo tua pequenez, que se revela grandiosa em meus olhos,
Enquanto o mundo te enxerga diminuto.
No desfecho, o Mestre persiste em revelar,
Que meu eu não deve ser meu foco principal,
Mas sim, os anais dos sentimentos passados.
Perante um amor imensurável, rendo-me,
Pois Seu molde esculpe e nutre meu ser,
Desprendido das amarras que me aprisionam.
Após tal reflexão, desvendo com clareza
O verdadeiro renascer em Cristo,
Pois, se o velho homem pereceu, que sombra ou ressentimento
Poderia ainda abraçar o novo ser que me tornei?
Se o único próximo que habita em mim é minha própria consciência,
Este pensamento ecoa, lembrete e espinho em minha carne,
Aguardando o desdobrar de um enigma,
Cuja resposta repousa além dos véus do tempo,
Onde o final se desfaz em novos começos.
ALÉM DO ÓBVIO
Não me contenho com as verdades pré-estabelecidas nesse mundo; minha alma chama distante, meu espírito busca na saudade, o portal para casa.
A verdade que carrego, expande-se além do plano material, além da baixa gravidade, além das estrelas que mesmo, distantes, ainda permeiam sua luz fina e elegante na terra.
Somos constelações em outro universo, somos o amor universal, somos o brilho que outrora se esvanecia com o tempo.Na morte te encontro e no vento estou presente; teu choro inocente marca a entrada de uma alma que anseia sua casa; teu choro colhido da respiração e também da chegada do oxigênio, é o marco da tua perca de consciência, e da ressignificação da tua memória, para que tão somente o mundo brilhe ainda mais, seguida na luz da estrela que te guia.
Sou o acaso, e tu és obra do acaso. Em ti, estou, pois, de ti, desenhei todos os traços, enquanto chorava a disposição que teve ao se entregar nesse mundo cruel — que ainda carrega o amor nas entrelinhas — as entrelinhas criadas pelas minhas lágrimas, perante a criação das tuas linhas.
"A carta"
Se eu soubesse desenhar
(Porra)
Eu desenharia várias coisas (óbvio)
Mas seu rosto estava para sempre marcado naquela folha
E eu a queimei
E não sei se me arrependo
Isso me dói
Isso me dá medo
Me arrepio sempre que lembro
EU SÓ QUERIA VOCÊ AQUI COMIGO
De momentos ruins eu não lembro
Um pobre adoecido
Autopiedade
Eu não tenho
Você
Eles
E isso me dói
Como dói
A única razão para o ATEISTA não crê em DEUSES, é somente o óbvio: SUA INEXISTÊNCIA É VISÍVEL EM TODOS OS LUGARES. Sem fatos ou evidencias, NADA existe. Isso para um ATEISTA, já é o bastante.
Fundo tão escuro
Obscuro está essa noite
Tão obvio e reluzente
O brilho que escondes
O olhar das estrelas contentes
Um futuro baseado em imaginações
Que em seus ouvidos ecoam as belas canções
Um abismo que lhe foi concedido
Por um ser que não sabia seu destino
Na escuridão davasta existência
Encontrada seras a luz do luar
Um dia que querias saber de amar
Saberás o fardo que terás que carregar
E um amor que te deixara sua primeira dor
Em uma terra que habita flor
Habitarás seu grande amor
Uma terra florescida
Com uma nova semente renascida
Flores bem vividas
Lindas e reluzentes
Farão sentido a sua vida
Tempo no tempo fará sentido com o tempo a aprendizagem que se aprende com o tempo se dá valor ao tempo da paz que o tempo lhe oferece e o conhecimento que o tempo tem pra ter tempo de seu próprio tempo.
O amor é mais brilhante no escuro
No escuro se percebe melhor a luz, claro e óbvio, porque não é mais sutil. Não é mais o raso e sim o profundo, não tem tempo, distância ou impossibilidades, é uma uma porta que só precisa ser aberta.
Um elevar do passageiro ao âmago, não precisa ser explicado, existia antes do nascimento, é transcende, um conectar no altíssimo com o Altíssimo, um transbordar do copo com água nova da fonte apesar da sede sem fim
— estar com alguém agora sem se sentir sozinho. não precisa explicar, é conversar sem trocar uma palavra, olhar, perceber, ler, conectar sem tomar lhe o espaço, unir-se como um só e ainda sim ser dois.
Pisei novamente, porém agora com um pé bem apoiado no chão.
Tudo se vai.
Eis, pois, um óbvio poetizado.
As pessoas inesgotáveis,
são finitas.
Os momentos eternos,
se acabam,
seja com o ocaso do sol
ou um novo dia que se insinua,
mas tudo de vai.
As mais belas palavras desaparecem
e quem está de seu lado?
O nosso lado são ilusões,
que se torna um passado e mais nada.
A nostalgia é um lapso de tempo,
é o reflexo do desconhecido de nós mesmos,
e a coisa boa que nos escraviza
se termina com um adeus, terminável.
E a nossa teimosia de ser eternos,
o beijo, intenções e mais intenções,
tudo se vai, tudo.
Mas se um dia o distante se estreitar,
brindarei elegantemente.
Mas nada será como se foi!
Você será um estranho e uma triste lembrança
Lembrança que já passou!
Porque humanos fazem uma escada? para subir é obvio, mas então, porque na vida tens medo de descer? como tens medo de subir?