Observar
OBSERVO-TE COMO GOSTO
Velas por mim nas horas amargas de dor
Adoçando os meus dias das tempestades
Das lágrimas ficamos no silêncio tão nosso
Oiço a tua voz rouca que murmura ao ouvido
No toque das memórias da minha pele na tua
Que o tempo nunca conseguirá sequer apagar
De tantas primaveras que já nos enriqueceram
No teu rosto o brilho dos teus olhos nos meus
Temperamos a nossas bocas de frutos exóticos
Onde pernoitas com a tua mão nos meus cabelos
Como eu gosto de observar-te enquanto dormes
Os meus olhos ficam embriagados de tanto amor
As minhas mãos percorreram o teu corpo a tua pele
Enquanto dormes, o meu coração voa ao teu redor
- E quando partes, deixas bocadinhos de ti em mim.
Quanta dor. Minha lágrimas caem rapidamente que nem se quer consigo enxugá-las. Observo lugares e não “tenho” ninguém. Uma palavra amiga? Um gesto? Ninguém percebe o que me machuca? O quanto? Ninguém aí? Ninguém aqui? As pessoas conversam e riem, enquanto eu tento não desabar na frente delas. Mas quem nunca deu aquela passa ao banheiro? — Sofrer um pouco escondido e voltar disfarçando? Tantos motivos me fazem escrever isto. — Tantos. Que falta algo me faz. Sempre algo. Ah, se eu pudesse… bom, — esquece !Mais um motivo de revolta: “— O que você tem? “— pergunta a pessoa que te deixou naquele estado. Sou muito dramática, minha mente não caberia aqui. Vou parando nessas linhas. — Quem sabe dá aquela passada ao banheiro?
DESAFIANDO A PREGUIÇA
Da janela do meu quarto observo
O dia que passa marrento
E vejo o sol com preguiça
Por ser sol de outono
Lá fora, correm galinhas e patos
No terreiro mesclado pelo cimento
Onde descansam os cachorros e os gatos
Também preguiçosos
Me chamam as tarefas diárias
Mas a preguiça é contagiante
Nesse dia de sol indolente
Que parece estagnar a gente
Da janela do meu quarto observo
O quintal sem menino correndo
Ta tudo tão silencioso
Que parece natureza morta na tela
Vejo mato, cimento e ribeirão
E casas de vizinhos fechadas
Só a minha está aberta
Por preguiça minha de fechar
Deixa passar esse dia
Enquanto eu aceito o desafio
E vou fazendo poesia
Com preguiça e um assobio
(Nane-15/05/2015)
Eu sou
Eu sou quando respiro, observo,amo.
Eu sou quando amo quando choro.
Eu sou quando entro na selva e respiro a relva, quando mergulho nos mais profundos sentimentos.
Eu sou quando vejo a vida nos olhos das minhas crias.
Eu sou quando sinto o toque quente e a boca molhada, quando estou enamorada.
Eu sou quando o sol nasce na alvorada, quando me aventuro na estrada.
Eu sou quando o sangue quente atravessa minha alma.
Eu sou quando a malicia nos meus olhos entregam minha afoiteza, quando entre sussurros e suspiros visto a calma.
Eu sou quando a fogueira queima e a noite reina,quando a brisa toca minha face languida... eu sou quando eu sou.
Em sampa vc nao se sente sozinho, voce esta sozinho! Eu sento no chao e observo as pessoas irem e virem, ninguem liga pra voce! Ninguem quer saber se vc precisa de algo, a selva de pedra nunca fez tanto sentido... Cada barraco, cada viela, cada pessoa, mostra a realidade da qual queremos nos proteger com medo de um dia por ironia do destino acabar ali no mesmo lugar que um dia nos horrorizamos, e no fim.... SOMO TODOS IGUAIS... Acho que essa é a maior ironia.
Vejo como um telespectador, a turbulênta cidade, observo as pessoas passando apressadas de um lado para o outro, no trânsito barulhento, cheio de xigametos, mal humor é constante, tudo gira em torno do capital, do dinheiro, a essência da vida vai embora como a paciência do habitante, escolher a cidade grande pra encontrar tranquilidade é um verdadeiro elefante branco, é.. um dia irei de vez embora desse entulhamento de problemas, e construir uma casinha no alto de um morro, e usurfruir de forma sábia das fontes e riquezas de Deus.
Céu
À noite,
O clarão do luar
Estou a admirar
Observo o céu
E todo seu esplendor
As estrelas cintilantes
O tapete do céu
Estão a enfeitar
As belezas do universo
Foram feitas para apreciar
Mesmo não podendo tocar
Posso contemplar
Me chamam louca
Ou dizem isso ser ridículo
Mas sei o quanto me sinto honrada
Por admirar esse infinito
O Sol
Eu observo o pôr do sol
Enquanto ele se esconde atrás das montanhas
Tão volátil quanto um álcool
E que o sumiço faz doer-me as entranhas
A escuridão começa a surgir
Tudo começa a tremer
O medo me começa a emergir
E nada sobra, além de gemer
Então busco a luz
Sem saber onde encontrar
Então o resto se reduz
A me esconder com o medo de findar
Os segundo são incontáveis
Me desejo começa a me enlouquecer
Pensamentos que me tornam incontrolável
E em fim o sono me faz adormecer
E então começo a acordar
E vejo a luz batendo em minha face
E com um leve acorde de alaúde a soar
Um sorriso começa a brotar
Agradeço pelos meus desejos concedidos
Então parto em busca do Sol
E com meus pobres pés a me fustigar, doloridos
Tentarei encontra-lo e assim completar meu caminho sem fim
E por fim fazer meu desejo
De o nome dele conseguir
Para a nunca mais a escuridão se tornar o pesadelo
De minha pobre vida a esvair
Apenas observo o comportamento de algumas pessoas ao meu redor, e posso dizer, tenho pena de tua natureza, pois assim como o sorriso faz bem a tua alma é entristecida!
Estranha a sensação de que há algo a se criar, que vai mudar tudo. Observo, rabisco, escrevo e ouço. Está claro, mas não percebo.
O maior "problema" nas pessoas é a forma em que eu observo cada uma, logo, as pessoas não tem problemas, o problema está em mim.
Na boa? O problema é meu! Sou eu!
Eu, que sou apenas um menino que avança para a maturidade, observo...
Ao agrupamento de demandas instituídas em todas as nossas eras,
De alegrias e tristezas, o homem tende à coleção,
O ser humano que busca no mundo o que derruba a própria geração.
Óh, seres viventes, vos lembreis! Não há de sentir-vos amargurados, pois o crescimento é por demais espiritual!
Aquele Dia
E hoje você não caminha sozinha...
De longe eu a observo caminhar devagar
Passos determinados...quem sabe olhos emocionados de pura alegria?
Seu pai com a seriedade de quem estar perdendo sua querida menininha
A leva para ter sua própria família
E eu, contenho a emoção desse pobre coração...mesmo ele sendo de 'carne e osso'
Ela sempre foi corajosa
Como mesmo dizes: 'Eu sou a Fênix e sempre vou renascer'
Aquela luta sempre foi grande e dolorosa
Trabalhadora...ela nunca desistiu de continuar
E agora chegou o momento do seu último ''renascimento''
Você não caminhara mais sozinha...
Juntos iremos trilhar este novo caminho
Lado a lado, nós iremos nos amar , até que chegue ''Aquele Outro Dia''
" Enquanto observo pela janela a chuva cair, sinto lágrimas escorrendo pelo meu rosto e então percebo que a tristeza que sentia, não era só uma emoção que pensava ser passageira ou insignificante. "