Observar
Quando os fatos do cotidiano insistem em me abalar , a tristeza o meu sorriso apagar, observo tantas criaturas nas penúrias, rogando a Deus um pouquinho do meu lugar,meus olhos agradecidos, rogam a Deus para todos amparar propiciando-lhes esperança para a vida continuar, pois mesmo nas quedas, existe um novo recomeçar
.
Rosely Andreassa
Tantas verdades e mentiras
observo os mortais,
nessa insanidade da vida,
as tramas são profundas,
sem maldade entre eles...
sinto as profundezas do inferno,
não busco por clemencia nem piedade,
apenas cumpro minha sentença.
por mais que tente compreende los,
são mesmas sedentas fontes de dores.
mesma busca por prazer os condenam...
a perdição de suas almas imortais.
são parte do meu que assim seja,
que aqueles que caíram dos céus...
pelo que amaram foram jugados...
pelo eterno amor seja único sentido,
entre as leis dos mortais as tabuas
sejam sagradas e leis dos anjos eternizada
com regras que poucos entenderam,
nenhum mortal ira ver ate chegue sua hora.
por celso roberto nadilo
Eu me sento á beira do mar aberto
Observo cada onda solitária, cada uma por si só.
O lema dos três mosqueteiros não se adapta à elas.
Logo depois de limpar as lágrimas mornas e salgadas que molhavam meu rosto
Eu vejo que sou uma onda.
No inverso
Ao avesso
Observo o invisível
Indizível
Inimaginavelmente
Consequentemente
Inconsequente mente
Tropeça em passos torpes
Cidadão selvagem
Cidade turva
Chuva ácida
Flores murchas
A complexidade do simples
A simplicidade do exato
Becos humanos, ratos urbanos
Se escoem por ralos
Pudera eu ser outrem
Sendo eu pra ser o Todo
Em meio a tanta sujeira
Desvio-me do esgoto
TEM UMA COISA QUE GOSTARIA DE DIZER QUE NADA EU PERCO DE VISTA EU TE VEJO MENINO E TE OBSERVO, VEJO TUDO E CONTEMPLO TUDO NUNCA PENSE, SERÁ QUE VIU SERÁ QUE SABE HÓ MENINO SABE SENTE VIVE E AMA
Asas
Com as asas rasgo os ares
Pouso em fios, edifícios e observo mares
Se tenho asas é para alçar os ares
Ver de cima, tudo lindo.
Desço para ver de perto
vejo uma malha em confusão
de pequenez imaginação.
Rios poluídos que descem pela encosta
numa humilhação que desconforta
num chão revestido de alcatrão.
Nunca me disseram que lá embaixo
era pura podridão.
Por que me deram asas
se em troca só tenho decepção...
Ver o vexame posto
não é de bom gosto.
Asas, para quê?
Para assumir o meu destino
de enorme envergadura.
Vingar as desesperanças,
depois de desiludida e humilhada,
abraçar os que de olhos tristes me fitam
e se voltam acanhados, vencidos,
por acharem que em tudo aquilo
existia alguma graça.
Quanto mais tempo eu convivo comigo mesmo, quanto mais me policio, quanto mais me observo, percebo todos os dias que menos me conheço.
Vida de adolescente
Quando acordo desanimo
Quando vejo estou na escola
Observo uns amigos
Na quadra jogando bola
Todo dia o dia inteiro
Num desanimo estou eu
É Romeu sem Julieta
Julieta sem Romeu
Esse mundo é assim mesmo
Nele escorre o preconceito
É zoação com o próximo
É a falta de respeito
Más um dia vai mudar
Sei que vão me contestar
Más não vou me preocupar
O amor tem a magia para o mundo transformar.
Rosto de mulher
Na minha frente uma foto!
Seu rosto
Observo seu olhar, tentando me encontrar.
Sua boca suave diz palavras nas quais mal consigo interpretar.
Uma viagem além do que posso imaginar.
Estou a sonhar, será que é delírio
Me sinto no deserto onde busco em seu coração uma gota de água para me alimentar a sede.
Esse que de amor não pode esperar para se saciar.
Continuo a te olhar sem achar sequer uma resposta
Vou continuar até a vida me levar e do deserto do seu rosto me salvar
Descobri o que é amar nos simples traços e singelos traços de você mulher !
Daqui não toco o mundo,
Observo-o passando
Lenta e vagamente
Diante dos meus olhos.
Sonho com a vastidão
Do universo, alcançar
O céu e tocar as estrelas.
Fazer viagens, crescer e
Alcançar, conquistar
E retornar ao berço,
Minha terra, meu lar.
Esse é o meu pequeno
Mundo, meu quarto,
Minha casa iluminada
Por luzes artificiais e
A segurança de uma
Noite qualquer trancado
E amparado pelo silêncio
Vazio de uma pequena
Cidadezinha do interior.
Observo fenecer a tarde de um domingo. Isso me faz refletir como ele iniciou!
Uma gélida madrugada me fez recorrer ao cobertor, onde aquecido adormeci. E ao despertar, notei o alvorecer de um dia límpido e ensolarado que, detrás a eficácia vital para quentar o aroma das flores, exalando por toda dimensão da orbe através da suave brisa da natureza.
Os pássaros entoavam os mais belos cânticos em forma de agradecimentos ao ALFA e o ÔMEGA.
A euforia tomava conta do meu ser, pela prerrogativa de acordar e poder apreciar tudo o que acontecia. Foi quando clamei Glória a DEUS!!!
A tarde se aproximou e as nuvens cobriram o grande astro, o sol fechou os olhos lentamente pintando de alaranjado o horizonte. Os pássaros começaram se esvoaçarem, aos poucos pousavam nas árvores, era fim de tarde, um silêncio a pairar...
Por fim, chegou a noite! Continuo a meditar, observando a escuridão cobrir a terra com seu manto multipontuado de estrelas cintilantes.
A lua surge nesse instante, assim começa a chona. E mais uma vez me sinto privilegiado por DEUS me conceder a oportunidade de estar aqui e lhe dizer "Boa Noite"!
Observo na minha insignificância e posso dizer que dosada de um pouco de ignorância, que DEUS, o maior DESIGNER do mundo, usou com mais frequência nas suas obras as linhas curvas do que as linhas retas.
SÓ OBSERVO DIVULGA A CASA NOTURNA TODA SEMANA! MAS NA SEMANA QUE MINHA BANDA VAI TOCAR NAO DIVULGA NADA SOBRE A CASA! TA BOM!
Na escuridão da noite, olho fixamente para o céu e observo o quanto ele é grande. Faço uma reflexão sobre a vida e me pergunto o que realmente quero da vida: uma simples passagem, uma reflexão para o resto da vida ou um caminho para seguir em frente.
Reticências num pensamento vazio nesse mundo que não consigo entrar, apenas observo o que os meus olhos conseguem enxergar...
Um olhar decifra o mais intimo de uma pessoa, lhe observo através da vidraça, chovestes hoje, amanhã talvez deixe na cabeceira meu óculos...
Olhando a maternidade nas circunstâncias do dia a dia, observo a tamanha complexidade, na criação do ser humano, frente a sua humanidade. O poder se configura, a relação se perpetua, as peculiaridades definem personalidade, bem sabe aquela mãe, que desde sempre nas suas incertezas, vivência com sua cria, as destrezas, as indelicadezas da monotonia da criação que se desenrola para as certezas de outrora afugentarem a alienação, o nepotismo, o autoritarismo, a completa destruição das relações de gratidão.
DESAFIANDO A PREGUIÇA
Da janela do meu quarto observo
O dia que passa marrento
E vejo o sol com preguiça
Por ser sol de outono
Lá fora, correm galinhas e patos
No terreiro mesclado pelo cimento
Onde descansam os cachorros e os gatos
Também preguiçosos
Me chamam as tarefas diárias
Mas a preguiça é contagiante
Nesse dia de sol indolente
Que parece estagnar a gente
Da janela do meu quarto observo
O quintal sem menino correndo
Ta tudo tão silencioso
Que parece natureza morta na tela
Vejo mato, cimento e ribeirão
E casas de vizinhos fechadas
Só a minha está aberta
Por preguiça minha de fechar
Deixa passar esse dia
Enquanto eu aceito o desafio
E vou fazendo poesia
Com preguiça e um assobio
(Nane-15/05/2015)