Observar

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Sempre que observo esses dois momentos; o nascer e o por do sol; me transporto no tempo e me recordo de meu pai.

Na verdade eu não entendo nada do mundo. Só observo. E noto que a falta de amor, está em todos os lados. Até dentro da gente mesmo.

Olha, as vezes eu escuto, mas não ouço
Olha, as vezes eu olho, mas não observo
Olha, as vezes eu choro de felicidade,
e as vezes rio de desespero
Olha, as vezes eu canto por medo,
e as vezes durmo por alívio
Olha, as vezes eu falo rápido por entusiasmo,
e as vezes me calo por insegurança
Olha, as vezes eu brinco por carência,
e as vezes me isolo por cansaço
Olha, são nessas atitudes errôneas que me encontro.

Os meus olhos e mãos o que têm em comum, quando observo os de mais mortais? Nada, simplesmente nada de mais.

Observo o céu azul e a lua cheia me traz a inspiração com versos singelos e poesias bem diretas aos sentimentos opostos.
As estrelas brilham diante aos meus olhos escolhendo-me a presenciar a extraordinária beleza de deus.
Flores perfumadas lembram-me o amor e aos carinhos perdidos em um lugar dominado pela solidão.
Quero sentir a felicidade e restituir minha vida e esperar o amor verdadeiro.

Ortónimo



Observo silenciosamente tudo aquilo que me escapa. Falo com o pensamento e deixo-me levar pela imaginação. É na solidão que os pensamentos se tornam mais graves, mais fantasiosos e tomamos consciência da nossa mediocridade. Ocupamo-nos mais do que devemos no silêncio, e transformamos o acontecimento numa sistemática aventura imaginada.
Agarramos emoções e damos-lhe o significado que julgamos sentir. É na solidão que nos tornamos mais estranhos pela distorção do pensamento, mas mais ousados, no absurdo e destemidos pelo que é proibido.

Esta minha complexa maneira de ser, onde os vícios produzem formas estranhas que se vai sentindo, altera-nos, modifica-nos sem darmos conta disso. Vestimos trajes de diversos tecidos consoante a moda, e julgamos que tudo nos fica bem. Para logo de seguida os despirmos por terem ultrapassado a moda antes do tempo. Vestimos trajes que nunca são nossos. Adquirimo-los como se ficassem depois colados na nossa pele para não nos sentirmos desnudos; e os quais, foram-se acumulando no epiderme alterando a emoção na camada da pele. Nesse crescimento atingimos o nosso limite, mas nunca se consegue anular ou discrepar as sensações. Elas vão surgindo mediante as diversas etapas da nossa vida. Despimos e vestimos as roupas tantas vezes, que deixamos de nos conhecer. Deixamos de nos sentir. Crescemos sempre mais depressa do que evoluímos, e o traje vai ficando cada vez mais gasto e apertado. Fui-me adaptando na aprendizagem natural e evolutiva do tempo, compreendendo o mecanismo das sensações, algumas vezes, decifrando-as e atenuando a escarpa oculta da loucura. E noutros casos, deixando que seja ela livremente a extorquir as rédeas das minhas emoções para me libertar; porém, nunca permito interferências de modo a monopolizar a minha personalidade para não me anular nem arruinar o equilíbrio da sensatez. Persisto sempre em viver dentro de mim, mesmo que os meus defeitos possam incomodar os outros. Eles não sabem que eu próprio os adormeço, para me sentir livre no sonhar... Mas o que me salva desta realidade, é sempre a minha soberana loucura. Gosto de me sentir despido, nu. Mas anseio continuar a galopar entre os mistérios da sensação de viver. Sinto-me mentalmente agarrado à vida, psicologicamente alterado por ela e fisicamente arrumado no meu canto pronto para outra alucinação.
Interiorizo a sensação para que ninguém a veja por fora, cuja apreensão de explorarem o que habita dentro de mim e me neguem as vitórias.

As virtudes são quase sempre inferiores às nossas fraquezas, mas regra geral, elas são superiores aos nossos defeitos. Tenho defeitos como qualquer mortal. Sou imperfeito por natureza, e creio, não iria a tempo de sangrar e tornar-me menos imperfeito. Deixaria de ser eu tal como me conheço, e sobretudo ser unicamente o homem simples que encarno com todos os meus defeitos. Por isso, o melhor é deixá-los estar onde estão, hibernadas no fundo do meu ser... Só os acordo quando estou assustado ou completamente só, para depois tentar entende-los no meu silêncio antes de encontrar o confronto das derrotas.

Porem é na minha sensibilidade, onde encontro os meus piores defeitos, pois é nela precisamente que reside a minha maior fraqueza e a minha dor. E quem não sente dor sofre menos. E isso leva-me muitas vezes a distanciar-me daquilo que propriamente não consigo controlar, mostrando uma aparente frieza como autodefesa. Obstruindo assim, a razão onde não sobressai a teimosia mas sim a indiferença. Muitas vezes, isso implica fazer cedências numa luta constante com a consciência perante as adversidades. Mas mesmo assim, quando me neutralizo, prefiro manter-me na retaguarda, calado, a levantar questiúnculas para não magoar ou ferir susceptibilidades. Mas nem sempre consigo abstrair-me da sensibilidade que me atraiçoa, precisamente por gostar de dizer o que penso. Tornando-se assim, mais cómodo no estado de inconsciência mas incómodo à minha consciência quando não digo o que sinto e penso. Contudo existem pessoas que conseguem despertar o animal irracional e permito-me ter a audácia de os enfrentar com a mesma desfaçatez... Todos me vêem mas poucos são aqueles que sabem sentir-me.
No entanto, há conceitos que raramente abdico, está entranhado na minha natureza. Posso ser simpático, educado ou atencioso mas nunca vão para além disso, quando desconheço o espaço onde me insiro. Primeiro observo, analiso e não forço situações porque iria contra os meus próprios princípios onde valorizaria a hipocrisia e o cinismo. Então penso, e prefiro calar-me quando sei que isso só implicaria desentendimentos desnecessários ou falsas interpretações e me derrotariam na tristeza.
Será que a tristeza acaba quando as lágrimas cessam e o sorriso brota por algo que veio ocupar a sensação do espaço oco e destituído... quando as paredes vazias se fecham sobre nós e o mundo se encolhe e dobra à força deste sentimento...
Esta é uma luta constante perante vida, ela intriga-nos, escraviza e delicia-nos e pulsa dentro de nós. Sou assim nesta paixão inquietante que sinto pela vida nutrindo um amor natural pelas gentes. E é entre algumas das quais, que encontro o meu próprio caminho num equilíbrio emocional e psicológico... Mas nem todas as pessoas que se atravessam nessa vereda conseguem encaixar-se nesta minha estranha forma de ser.
Só as especiais, aquelas a quem daria a minha vida por elas, porque essas, são as que me proporcionaram momentos felizes e sem elas a minha vida não faria qualquer sentido.

Não sou perfeito, tenho defeitos que duram uma vida inteira, todavia, encontrei ao longo da minha existência pessoas que conseguiram entende-los e nisso, sinto-me um privilegiado pela sua tolerância. Foram essas que conseguiram colocar-me sorrisos no rosto e proporcionaram-me momentos de alegria. Assim fui entendendo todos os defeitos que elas tinham e aprendi a conviver com eles em harmonia. Sabendo respeitar todas essas diferenças numa igualdade inequívoca dos direitos e deveres alcançados.
Nunca é fácil ter uma vida em comum quando duas pessoas pensam de maneira desigual, mas quando se consegue equilibrar essas diferenças numa valia ao entendimento, existe uma possível compatibilidade intrínseca de vivências, quando a amizade surge num estado de graça o amor acontece. Sem amor e tolerância dificilmente se encontrará paz...
É enorme a necessidade de sentir-me isolado de quando em vez, onde estaciono para meditar e reflectir, e sentir-me embrenhado na solidão é estar só comigo quando as palavras se vão amontoando no pensamento da escrita e saindo dos dedos da mão soltando sensações que voam ao encontro do meu silêncio sem o arruinar.
Mas quando pretendo sair desse isolamento, tranco a porta da obscuridade e sinto um espaço repleto onde habito e deixo no patamar todos os meus mutismos... E esse é o motivo que me leva a estar bem relacionado com a vida, e faz-me ser uma pessoa feliz por conseguir entender quando a tristeza sobrevoa os meus sorrisos. Onde o amor é um estado de alegria permanente que habita na profundeza da alma, mesmo quando os olhos se encontram tristes.

Então eu solto o trecho daquela dos Los Hermanos, enquanto eu observo você encher a xícara de café. Você ri pelo canto dos lábios, não diz nada, canta baixinho também, de um jeito quase inaudível. Eu sei a razão desses olhos brilharem toda vez que escuta essa. Foi a que tocou quando a gente se beijou pela primeira vez.

As vezes observo algumas mulheres e suas belezas. E por mais que tentem esconder seus medos e tristezas em lindos sorrisos, é válido desvendar além do que se pode enxergar. Entendendo a parte mais importante. Um lugar que não se pode ver, mas que podemos 'tocar'. Aquele cantinho que algumas vezes bate numa intensa alegria e outras vezes faz chorar. E que também faz explodir uma intensa mistura de sentimentos que desarma todos os escudos. Um lugar chamado coração.

Não falo nada, Só observo e tiro minhas próprias conclusões. Podem até estar erradas, mas são minhas.

“Observo o mundo contemporâneo onde a cultura do ter, invade o espaço do ser, já fui tentado, e tentei conquistar muito para dividir com quem tinha de menos, e perdi, o bem maior que eu tinha, a liberdade. Quando eu a perdi descobri a verdadeira liberdade, de pensar, sonhar e lutar de forma livre, ser livre é estar preso á valores como: respeito, solidariedade, amor a vida e acima de tudo ser temer a Deus”

Saio as ruas ,entro num onibus observo as pessoas sentadas ao meu redor,senhoras idosas ainda com resquicios da beleza da juventude ,vincadas e marcadas pela ação do tempo.Para ,contemplo .Cada um de nós é um livro ,cada pessoa tem uma estória unica ,exclusiva e cada livro é exatamente diferente e não se repete.

DEUS

Deus é realmente um ser maravilhoso
Observo a minha volta a natureza
Tudo que Deus fez é espantoso

Os céus a terra o sol o mar
Tudo tem um objetivo
Parece que tudo Deus fez pra nos agradar

A água, três moléculas somente
Algo que nos sacia a sede
Quando cai a chuva a criançada fica toda contente
24/06/2010

Eu observo, Exponho a situação e permito que se faça.

As vezes eu paro e penso, observo o mundo ao meu redor, e chego a conclusão que não há lugar para gente honesta nesse mundo.

Enigma

Não quero te decifrar,
Não busco os teus segredos.
Quando te observo,
É a tua beleza que contemplo.
Eu procuro te entender,sim!
Quero saber o que te aborreces,
E o que te faz feliz.
Quero apenas te fazer sorrir,
Em vez de chorar.
Sempre sorria!
Tens o mais lindo sorriso.
E quanto a te decifrar...
Eu quero apenas,
Me perder nos teus mistérios.

Depois do meu limite ter sido ultrapassado, somente observo o fogo queimar.

Sempre que observo a lua, involuntariamente, lembro de você. Lembro que você dizia que jamais sairia do meu lado, e então me pergunto: “Onde está você agora?”

Neste instante paro e observo,casais se abraçando e compartilhano este dia tão mágico odia dos namorados,eu olho ao meu redor e vejo o amr no ar,meucoração aperta e qdo olho ao meu lado vejo tua imagem ao lado daminha.Vc na~sabe oqto eu te amo e como tua presneça é imprecindivel ao meu bem estar,o qto vc é esenciale o qto vc me faz tão bem.Pode ter certeza que oq sou hoje é graças a vc ,a forca deste amr me transformo emalguem melhro do q eu era e pode ter certeza estarei sempreo ao teu lado e nada nem ngm vai diminuir a força nem aintensaidade deste amr pois eu te amo de um jeito sem explicação ,de um jeito q palavras não sabem descrever pois ´amr não pode se ver apenas sentir.Mas estas são palavras sinceras que so descrevem todo o amr e carinho que tenho por ti que so dmeostram aitensidade e o qto eute amo,pois vc tema opoder de me fazer te amar cada dia mais e mais,e vc pode ter certeza agora q vc esta cmg eunão te ddeixarei mais pois vc me faz um bem danado é vc e mais nenhum ngm me faz sentir tão bem..Eu te amo parabens meu Love**

Sentada no parapeito da janela do andar mais alto do prédio mais alto da cidade. Observo os carros passando lá embaixo. Balanço as pernas e sorrio ao ver o quão frágil a minha vida é. Basta um salto e tudo o que eu (des)construí ao longo da minha existência está acabado, estatelado lá no chão. É cômico perceber como toda a minha vida pode se basear numa única decisão.

"Digo nada, só observo"