Observando
Devaneios ao seu lado."
— É, aqui estou eu, deitado, observando as estrelas, meio que revirado, me pego pensando em você, como seria uma honra poder te ter, ao meu lado, sentir o sabor dos teus beijos, o calor dos teus abraços, mais é só uma noite de imaginação, aqui estou eu, querendo te ter, pensando como seria poder te ter, poder te dizer que te amo todas as manhãs, e a noite, poder cuidar de você, e te dizer que eu nunca vou te abandonar.
De repente estou parada e observando o céu escuro de uma noite assustadoramente fria e sem estrelas. Sou tomada por uma rajada de vento, o frio zomba de mim, mas não ligo. Na verdade, estou mais concetrada na noite. Vejo o brilho da lua atravessando as nuvens espessas e negras. Desejo que a lua estivesse aparecendo e clareando tudo a minha volta. Inclusive a minha mente e a minha vida.
Então, sou levada de volta ao clímax da minha história, onde estava completamente presa entre o medo e a realidade paralela. Sou levada a uma época em que eu não estava em perfeitas condições. Em que eu mal compreendia o sentido dos planos de Deus e o que eles poderiam representar para mim.
Minha história não é tão longa assim, mas eu já vivi muita coisa e sei que nada é tão fácil assim. Já passei por muita barra e já errei muito. Não me arrependo de ter feito tudo isso, mesmo tendo que pagar um preço tão alto. Eu era uma pessoa diferente, no entanto, os tempos mudam, as pessoas mudam constantemente. E crescem. Eu cresci. Olho mais uma vez para a noite e respiro fundo, enquanto lhe dou ás costas.
Como você não estava presente, tentei me distrair observando a beleza do mar, mas nem a beleza do grande mar conseguiria ofuscar o que de mais belo você tem e que fez meus olhos brilharem, muito mais que o grandioso Sol.
[...] Quando o céu mudou de cor a gente estava lá, juntos observando debaixo de uma árvore, olhando a metamorfose da vida se transformando numa naturalidade incrível. Foi assim, nesse dia a natureza nos tomou a tarde inteira, foi uma das melhores de toda a minha vida, eu e você, o céu, a chuva, a árvore, o vento frio, parecia que só existia nós dois no mundo inteiro e que o universo estava conspirando para que aquele momento, aquela tarde se tornasse eterna, e eles conseguiram, lembro-me daquela tarde como se fosse a mais especial de todas, só porque eu estava com você em um momento único que nunca mais voltará.
Da sacada eu o vi indo. O dia estava chuvoso e bastante frio. Estava parada observando você ir na ruela de meu prédio. Você estava quase sumindo quando dificilmente vi que tirava algo dos bolsos. Na esperança de que fosse o celular para assim me ligar e pedir que eu abrisse as portas da minha casa, fui correndo para perto do telefone, que não tocou. Voltei a sacada para tentar vê-lo, e percebi que estava parado com um cigarro apagado na boca. Foi então que você virou e caminhou em minha direção. Logo apanhei uma caixa de fósforos na cozinha e desci - mais rápido impossível -as escadas do meu prédio. Estávamos os dois molhados no meio da rua. Olhei nos teus olhos e perguntei se queira que te fizesse um café quente. Você recusou e disse que nada te esquentaria tanto quanto meus braços. A luz do poste estava refletida no teu rosto, nunca o vi tão belo e seus olhos brilharem tanto, ali havia amor. Abri mais uma vez as portas do meu coração.
Deitada sob um pequeno espaço no chão do meu quarto observando a bagunça que permanecia ele, tal bagunça que parecia aquele que constituía meu coração e me confundia cada vez mais. Era uma bagunça que podia ser arrumada rapidamente.. tudo seria posto em seu devido lugar de um modo prático, rápido e fácil, tudo tomaria seus eixos outra vez, nada estaria bagunçado novamente.. mas esse é o meu quarto. Já o meu coração era uma bagunça completamente difícil de arrumar, cada detalhe que estava fora do lugar fazia parte de uma lembrança, que se mexida poderia causar dores maiores.. uma bagunça da qual ninguém poderia arrumar, nem a mãe, nem o pai, nem os irmãos, nem os amigos, porque não eram objetos os objetos que estavam espalhados pelo chão do quarto e a toalha molhada que estava em cima da cama, era uma bagunça emocional.. da qual somente o dono dela era capaz de tentar arrumar e por tudo em ordem outra vez.
Taí. Estou te querendo, te querendo, e só observando.. Andei pensando em uma forma simples de te dizer que eu te quero, sem mostrar. Mas sei lá... Sou tão pouco sutil. Tenho medo de dar mais valor à essa aventura que a mim. E me perder em você, como me perdi em tantas outras pessoas. Demorou um tantão assim pra achar, e ainda tem coisas em mim que eu nunca recuperei de volta.
Observando alguns comportamentos e traçando alguns perfis, tenho visto homens de muitas carências em seus corpos, como feridas nos soldados em guerra, seus orgulhos são como morfinas adormecedoras para a dor de suas feridas, fraquezas e fragilidades em seus olhos como os reflexos de suas angústias, tendo memórias de um passado doloroso, recentemente tão convencidos de si, que lhes fazem endurecerem os corações e acharem que suas fardas rasgadas em combate os darão o alívio silencioso da amargura, serão como armaduras e os trarão o conforto diante da dor, pura ilusão.
Observando os fatos a acontecimentos, surge em mente um ditado russo que diz: "Todos nós olhamos o mundo da torre da igreja da nossa própria cidade" e interpolando o contexto dos fatos a acontecimentos, lembro-me do Livro dos livros que está escrito: "Todo o homem por mais santo que seja é vaidoso".
Não sei porque ainda estou sentado aqui
vendo você de longe...
apenas te observando,
cuidando de você.
Parece que não tenho meios de chegar até você,
e dizer o que realmente sou.
O medo me impede de fazer isso,
não sei o que fazer...
Meu coração me obriga a ir até você e dizer tudo
mas ao mesmo tempo o medo de te perder, e te deixar ir
confunde minha mente...
Sei que foi apenas uma vez...
mas um simples gesto marca a vida deste homem
que luta por dias melhores...
Lembro a cada dia que você esteve ao meu lado
mesmo que por uma curta noite
tendo envolvido você em meus braços...
sentido seu perfume...
Mas quero que este momento se repita novamente...
de novo e de novo...
sabe porque ?
porque lutarei por você...
e tenho certeza, de que seu eu ficar aqui não ganharei nada
por isso vou a batalha...
Continuo observando td q ha no meu redor e vejo que as pessoas interpretra o que acontece ao redor tentando ser feliz de uma maneira q nao sao de si proprio, pois descobri ao decorrer do dia que minha felicidade é verdadeira, porque as vezes as pessoas tentam destruir minha felicidade com sorrisos falsos.....................
Naquela noite lá estava eu
Sozinha, caminhando em meus pensamentos.
Observando as estrelas no céu
Deixando revelarem-se meus sentimentos.
Naquela noite lá estava eu, sozinha
Querendo você, desejando você
Pensando em você
E acima de tudo, amando você.
A lua que iluminava meu caminho naquele momento
Eu idealizava ser você.
E o que estava se passando em meu coração
Eu temia ser o amor, a paixão.
Se voeê achar dificil entrar déretamente no Agora,
comece observando como a sua mente
tende a fugir do momento presente.
A Tardezinha (A Hora da Saudade) -
Aqui estou, mais uma vez observando a Tardezinha.
Nem é dia nem é noite: é esse meio termo cinza, com pinceladas azuladas e alaranjadas entre o dia e a noite.
Para mim, é a hora mais nostálgica de um dia, e também a mais bela.
É a hora da brisa leve; o momento do olhar cuidadoso e paciente; o instante raro em que nasce a Poesia.
É a hora em que as aves diurnas se calam e os animais noturnos se manifestam.
O momento em que o sol vermelho se esconde atrás da cortina infinita do horizonte.
Talvez, seja o instante em que "Deus" pare para refletir; a hora em que o Tempo respira mais profundamente - a vida desacelera.
Avós e netos pelas calçadas; jovens de volta do Colégio; aquela série de TV favorita.
É a hora adolescente na velhice: de espírito sábio e gestos nobres.
Ela é a fotografia desfocada e, assim, poética; a pureza das crianças e dos palhaços; o amor adolescente passeando de mãos dadas na pracinha; a canção que traduz a essência dos namorados; as brincadeiras entre amigos; o elo que une o amor à amizade; o avesso da maldade; a rebeldia adolescente; o amor de pai e mãe; as brigas amorosas entre irmãos; a fé, sabedoria e bênção dos mais velhos.
Ela é o encanto dos olhos e do olhar; a leveza e espiritualidade da alma; é o misterioso e estranho e belo e sentimental contidos no íntimo do ser; é o lúdico e lírico; a balada de Rock; desenho animado na juventude; os sábados; dezembro por findar; livros, café e uma boa companhia nos dias frios; o sonho dos românticos; a taça de vinho, chocolate e o pensamento; o beijo roubado (tão esperado); cartas de amor escritas a mão; versos simples rabiscados no papel; a poesia dentro do poema; a nobre inspiração do Poeta.
Ela é esse meio tom entre a luz e a escuridão; o ponto de equilíbrio entre o céu e a terra.
Neste magnífico instante, nem é dia nem é noite: é a passagem. A hora da saudade.
O momento de voltar pra casa.
Ninguém que me falou,
Eu vi, eu estava lá.
Vi a lua te observando de fininho
Querendo aprender, com meu benzinho, como ela faz pra brilhar.
Um brilho especial e verdadeiro
Brilho, tal, que iluminou meu mundo inteiro.
Olhei pra baixo e vi o mar
Resiliente, num vai e vem consciente
Estonteado! Aprendendo a dançar
Com leveza e simplicidade
Minha realeza, transborda humildade
Me embriaguei de lucidez
E nessa clareza percebi as flores
Querendo tua delicadeza , teus gostos e teus odores
E a lagarta no galho da árvore
Olhando pra você encontrou a chave.
Confiança e paciência!
E não importa o tempo que passe na ampulheta...
Quem diria, tamanha inspiração fez dela borboleta!
E com a manhã veio o Sol
Ansioso pra ver
Como os demais
Também quis aprender
Um carinhoso calor
Que até cura ferida
Ao te observar aprendeu
E me arrisco a dizer que até Deus
Só pra te ver SER nos fez vida
Satisfaça seus desejos, tédio e ansiedade, observando a verdade que há em sua calma e silêncio interior.