Observando
Muitas vezes, observando a quantidade de objetos à venda, dizia a si mesmo: 'Quantas coisas me são desnecessárias!'
A lua é companheira leal, sempre ali, observando, sabendo sobre nós em nossos claros e escuros momentos.
Mudando sempre, assim como nós como fazemos. Todos os dias ela é uma versão diferente de si mesma.
Às vezes fraca e pálida, às vezes forte e cheia de luz.
A lua entende o que significa ser humano: incerto, sozinho, crateras e imperfeições.
Perdemos tanto tempo observando o que a pessoa que costumava nos amar anda fazendo, que fechamos os olhos pra ver quem está disposto à nos amar hoje.
A verdade é que observando todas as coisas belas e dada a sua perfeição, a forma e harmonia como se inteiram, toda pessoa deve ter um par (de asas) perdido ou achado por aí nesse mundão de Meu Deus! Daí a gente espera, não espera, pega estrada, segue o curso, corta caminho ou roda como numa ciranda, muda o rumo, erra/acerta o passo e cruza com alguém que nos faz experimentar sensações até então desconhecidas porque vindas de um jeito novo. Que nos faz delirar, provocar uma sinergia, um descompasso em meio ao calor trêmulo dos passos, o desejo ardente de perde-se naquele abraço, embriagar-se de beijos, fundirem-se entreolhares e entregar-se com paixão. O novo, vestido de flores, sol e sorrisos, tecido de algodão bordado de carícias e coração. Doce como algodão-doce e leve, com a leveza que só as plumas tem. E mesmo banhado de chuva é como um beijo cítrico molhado que te aquece ao tempo que provoca arrepios. Deseja vesti-lo, sentir colado à pele o teu avesso, o vestido mais perfeito, e reza para que te caia bem, que te vista como uma luva, que se encaixe perfeitamente em você, na medida certa do/para o amor, sem mais.
Mas as pessoas estão observando somente os outros, elas nunca se importam em observar a si mesmas. Todo mundo está observando. Este é o observar mais superficial. O que o outro está fazendo, o que o outro está vestindo, como ele aparenta. Todo mundo está observando. O observar não é algo novo a ser introduzido em sua vida, ele apenas precisa ser aprofundado, tirar dos outros e direcionar a seus próprios sentimentos interiores, pensamentos, estados de ânimo e, finalmente, ao próprio observador.
As tentações são iguais aos corvos pairando sobre nós, nos observando constantemente se estamos sóbrios e vigilantes, nos resguardando contra o mal; ou se estamos os alimentando diariamente com os nossos pensamentos cheios de cobiças, de concupiscências dos olhos e da carne. Ocasionando lixos, carniças, maus pensamentos que levam ações, que geram pecados, mortes!
Noite silenciosa; filhos que dormem tranquilos. Observando-os... Imagino o que sonham. Ele, com tecnologias revolucionária. Ela, com o mundo descrito no livro à cabeceira da cama. Beijo-lhes a face num toque gentil de boa noite...
No quarto ao lado, meu companheiro também em sono profundo; provavelmente sonha com novos projetos... Volto pra cama e, ao deitar-me, beijei-lhe os lábios... Penso em tudo que vivi até então. Uma lágrima sorrateira, um sorriso e gratidão. Outrora era como um velho casaco desgastado pelo tempo; esse, se foi. Agora sou leve como peça de seda. Enfim posso dormir...
' E quando eu partir estarei observando-lhes, e quero ver todos vocês felizes fazendo o que mais ama '.
Plena noite de sábado, estou na balada, com o copo na mão, observando e pensando...
Pensando em cada detalhe teu, me desligo,....
Se eu fosse eu escrever um livro da nossa história nos primeiros capítulos todas as mulheres cairiam de vontade para ter um homem como este, depois os leitores iam cair em muitas lágrimas junto com os personagems (eu e você), depois voltariam a rir, comemorar e achar que aquele era o final perfeito para mais uma hitória de amor, mais páginas a frente descubririam que não estavam nem na metade, e com mais um vacilo iam querer tacar o livro no fogo, ao desistirem do fogo, iriam ler mais algumas páginas e já cansadas de tantos altos e baixos chegariam a conclusão que não era um livro bom de se continuar lendo e por fim o colocariam em uma patrileira qualquer para um dia em que estivessem com mais paciência terminar de lê-lo!
Percebo que tenho medo de me entregar nesse amor e assumir novamente para o mundo que você é tudo na minha vida.
Você não é, mas colocamos em nosso inconsciente que sim.
Tenho medo de acordar e não te tê-lo mais. Te devolver para o mundo. Começar a viver sozinha e fazer uma nova história.
Caminhar novos caminhos. Se entregar em novas oportunidades. É o que tento mostrar as pessoas no meu dia-a-dia, mostrar que não dou a mínima para cada passo seu e que as noitadas me fazem te esquecer. Não, não fazem. Nem a bebida é capaz de me transportar para um outro lugar. Nem a música alta me distrai do pensamento que só quér ir de encontro ao teu...
Ao mesmo tempo que em cada rua eu procurava rostos novos que me fizessem esquecer cada traço do teu rosto, procurei o teu entre todos estes.
Procurei teus beijos em outras bocas, não achei.
Procurei sorrisos tão lindos como o teu, não foi possível!
Passam-se dias, ninguém percebe, sou tua.
Vejo por várias vezes nossas fotos, cartas, declarações e nada daquilo faz sentido. Nada hoje faz sentido. Não faz sentido não estar contigo. Escuto as músicas e todas elas só me trazem um nome à cabeça.
Procuro me distrair, escrever, escrever,... Escrever sobre o quê? Vamos pense em um novo tema. Não consigo, todos os temas vão em direção a você.
Vamos então menino, acorde, veja que eu te amo.
Eu estou aqui, será que é capaz de enchegar todo o amor que carrego?
Será capaz de suprir toda essa vontade de estar junto?
Será capaz de me fazer realmente feliz, sem dúvidas, brigas ou ciúmes?
Será capaz de esquecer todo o passado? Eu não!
Eu vou fingir que passou, mas ainda está aqui, cada lágrima que eu segurei, cada desaforo que guardei, cada detalhe que deixei passar. Está tudo aqui, comigo, carregados e querendo explodir.
Quero que fique longe, e ao mesmo tempo lhe quero aqui do meu lado.
Desejo lhe bater e chingar, mas logo quero apenas beijos e abraços.
Quero viver para sempre ao teu lado, concretizar e provar a todos que fomos fortes o bastante, e ao mesmo tempo, quero viver, longe de você e provar a mim mesma que suporto tudo isso.
Ficar ao teu lado, aguentar tudo, te amar loucamente e exageramente, aceitar os erros e esquecer tudo,...para tê-lo apenas por mais uma noite, sem que existisse passado, eu faria!
Acordei, e toda esta vontade continua aqui.
Cansei de forjar situações, cansei de aceitar desde os vacilos até os perdões, cansei de entregar meu amor e achar que você fosse sincero ao procurar o teu.
Decido continuar a enganar todos, ouvir músicas altas,provocar, beber, procurar, olhar, sorrir, beijar, dançar,...
Decidi chorar escondida, e decido, por fim, parar com essa mania que é você, um vício!
Cansei, estou indo embora, sei que é amor, mas sei que acabou.
Observando uma imensa cidade, percebe-se quão solitária uma pessoa pode ser no meio de uma multidão.
Ás vezes eu fico me analisando, percebendo meus próprios devaneios, observando as pessoas, comportamentos e julgamentos, enfim, a atualidade... Nestas observações acabo entendendo porque tantos escritores, poetas e pensadores em geral, se excluem do mundo real, se isolam e se escondem, vivendo assim o seu mundo ilusório... Pois a magia que criamos no imaginário, estando só, é muito mais atraente, mais plausível e muito mais divertido do que o mundo real existente lá fora.
Observando as andorinhas a planar fica fácil perceber... Que há aqueles que voam por voar, e há aqueles que voam mesmo é por prazer.
Preste bastante atenção em quem diz que nunca vai fazer o que você faz ou fez. Está só observando para te passar a perna. É a vida.
Encontro muito pouco em mim do que eu fui...
Essa metamorfose que venho observando orgulhosamente ao longo dos anos nesse momento me preocupa: e se eu não for mais eu? Se analisar profundamente minhas ações e reações e não encontrar nenhum denominador comum entre aquela eu de ontem e essa de hoje? Acho que essas mudanças tem a força dos grandes fenômenos da natureza, e sendo assim não há como detê-las. Espera aí! Tentar impedir que as mudanças ocorram é como ter a pretensão de não deixar a vida fluir. Pois que flua então, e que continue me deixando cada vez mais feliz com a pessoa que eu estou me tornando.
Pareço frio, fico na minha, observando, analisando. Falo do que sinto algumas vezes. Só que me resguardo. Não tenho pressa. Mas, entenda, com minha mente inquieta e imaginação fértil, já te amei intensamente diversas vezes.
Outro dia me peguei perdida, observando a fumaça de um incenso queimando. Nunca havia reparado em tal coisa, ele possui uma fumaça linda. Tola, logo fui tentando interagir de alguma forma com ela, colocando meu dedo para formar algum outro desenho, tentativa falha, logo a fumaça se desmanchou da forma mais trágica. E isso me deixou pensando... É uma necessidade do ser humano, não sei o motivo, mas sempre queremos interagir com o que é belo, mas não nos damos conta de que se o fizermos, podemos destruí-las completamente.
Mudo então a forma de pensar. E se essas coisas parecem belas aos nossos olhos e, quando chegamos mais perto, percebemos que não é assim?
Ainda não cheguei a uma conclusão, mas as duas teorias são verdadeiras, porém com suas contradições. Mas como na minha vida tudo é assim, volto a realidade e aceito as duas.
Logo volto a me perder na fumaça denovo.
Me diz aí, como é me odiar e mesmo assim ainda fica observando minha vida e ver que eu estou sendo feliz sem sua presença?
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