Observando
Eu continuarei te escrevendo, sem você saber. Eu continuarei te observando, meu amor. E sabendo que eu te amarei por essa droga de eternidade toda… Só que em silêncio.
Se você está observando minha calvice,é porque está me olhando pelas costas.Desta forma,afasta-te de mim.
SAUDADE QUE CHORA...
Acordei com uma saudade
de minha vida lá fora…
Aí fico observando da janela
a chuva fininha que chora…
Só observando. Analisando. Paciência. Formando conclusões.
Cada ato, um caso. Cada Escolha, Uma Renuncia.
Deitada na rede e observando a lua. Me perguntando em pensamento o porque de persistir tanto em você. Mesmo me fazendo chorar todas as noites, você me faz bem. Me lembrando do teu sorriso, da tua voz, do teu olhar, do teu jeito. É estranho eu sentir saudades. Mas saudade só é saudade quando vem acompanhado de um : " como faço pra te ver ? " - Sinto várias sensações, algumas delas adversas, sei lá. Tudo bagunçado, tudo confuso dentro de mim.
Estive observando o céu nublado com a queima dos fogos... O barulho dos fogos que pareciam chuvas coloridas incandescentes que se abriam em vários formatos e desapareciam antes de tocar o chão. A lua surgiu por entre as nuvens timidamente para assistir as "estrelas cadentes" que brilhavam no céu.
Nesse intervalo de tempo analisei 2012: um bom emprego, saúde perfeita (nem tive picos de hipertensão!!!!), o orgulho imenso que tenho das minhas meninas, passeios curtos porém intensos, novas amizades, saídas para almoçar e jantar fora, perspectivas sempre positivas, alguns romances rápidos como um raio e dois pedidos de casamento. Parei de brigar com a balança e com o espelho. Estou de bem com meus hormônios, peles e cabelo. E a minha paz inconjugável interior.
Naquele momento olhei todos em volta: os sorrisos estampados e verdadeiros, abraços carinhosos e palavaras de amor. Filhas, irmãos, sobrinhos... todos reunidos e o que mais importava ali era exatamente isso - estar com as pessoas que realmente amamos.
Até a sensação de fazer parte do A.M.E.M. (Associação das Mulheres Encalhadas Mesmo) já não me aterroriza mais. Acredito realmente que nesta vida amamos somente uma vez, e que se por ventura encontrar alguém que faça meu coração bater mais forte, sonhar acordada, perder o juízo e a razão, com certeza, me conquistará (aquariana e dragoniana é fogo...) e o seguirei aonde for.
Para 2013? Nossa! tenho tantos planos e sonhos que já escrevi na agenda. São meus contratos pessoais de realização a curto, médio e longo prazo. Charles Chaplin disse que "somos os arquitetos de nossas vidas, e que podemos escolher quem queremos ser". Eu sou FELIZ! Tudo o que planejo é para o bem estar de todos que me cercam. Seja na vida pessoal, profissional ou afetiva.
A primeira coisa que farei dia 1 de Janeiro de 2013 é fechar a boca. Comi horrores na ceia!!!! Caminhar, pegar piscina (se o tempo ajudar) , passear com as meninas, e me preparar para quarta feira. O trabalho me espera. Outros projetos que vão mudar minha vida serão tratados com mais zêlo. Uma fase a cada dia... Nunca perder o foco... nem os sonhos. Viver o aqui agora intensamente.
Aprendi a "colher e comer morangos" nas grandes adversidades da vida. E respiro. E sorrio. E sigo em frente.
Fui contagiada pelo otimismo e felicidade suprema! As pessoas que me cercam correm grande perigo de contaminação, e se resolverem se aproximar, é por sua conta e risco!
Feliz 2013 a todos!!!!
Beijos,
[...] Quando o céu mudou de cor a gente estava lá, juntos observando debaixo de uma árvore, olhando a metamorfose da vida se transformando numa naturalidade incrível. Foi assim, nesse dia a natureza nos tomou a tarde inteira, foi uma das melhores de toda a minha vida, eu e você, o céu, a chuva, a árvore, o vento frio, parecia que só existia nós dois no mundo inteiro e que o universo estava conspirando para que aquele momento, aquela tarde se tornasse eterna, e eles conseguiram, lembro-me daquela tarde como se fosse a mais especial de todas, só porque eu estava com você em um momento único que nunca mais voltará.
Da sacada eu o vi indo. O dia estava chuvoso e bastante frio. Estava parada observando você ir na ruela de meu prédio. Você estava quase sumindo quando dificilmente vi que tirava algo dos bolsos. Na esperança de que fosse o celular para assim me ligar e pedir que eu abrisse as portas da minha casa, fui correndo para perto do telefone, que não tocou. Voltei a sacada para tentar vê-lo, e percebi que estava parado com um cigarro apagado na boca. Foi então que você virou e caminhou em minha direção. Logo apanhei uma caixa de fósforos na cozinha e desci - mais rápido impossível -as escadas do meu prédio. Estávamos os dois molhados no meio da rua. Olhei nos teus olhos e perguntei se queira que te fizesse um café quente. Você recusou e disse que nada te esquentaria tanto quanto meus braços. A luz do poste estava refletida no teu rosto, nunca o vi tão belo e seus olhos brilharem tanto, ali havia amor. Abri mais uma vez as portas do meu coração.
Deitada sob um pequeno espaço no chão do meu quarto observando a bagunça que permanecia ele, tal bagunça que parecia aquele que constituía meu coração e me confundia cada vez mais. Era uma bagunça que podia ser arrumada rapidamente.. tudo seria posto em seu devido lugar de um modo prático, rápido e fácil, tudo tomaria seus eixos outra vez, nada estaria bagunçado novamente.. mas esse é o meu quarto. Já o meu coração era uma bagunça completamente difícil de arrumar, cada detalhe que estava fora do lugar fazia parte de uma lembrança, que se mexida poderia causar dores maiores.. uma bagunça da qual ninguém poderia arrumar, nem a mãe, nem o pai, nem os irmãos, nem os amigos, porque não eram objetos os objetos que estavam espalhados pelo chão do quarto e a toalha molhada que estava em cima da cama, era uma bagunça emocional.. da qual somente o dono dela era capaz de tentar arrumar e por tudo em ordem outra vez.
Observando os fatos a acontecimentos, surge em mente um ditado russo que diz: "Todos nós olhamos o mundo da torre da igreja da nossa própria cidade" e interpolando o contexto dos fatos a acontecimentos, lembro-me do Livro dos livros que está escrito: "Todo o homem por mais santo que seja é vaidoso".
Preparo-me meditando nas circunstâncias adversas do tempo e espaço, observando o mundo na virada do Ano Novo.
Ja me surpreendi demais observando a capacidade humana, prefiro acreditar naquilo que somos incapazes do que me surpreender nao sendo capaz de acreditar
Observando
O sol lhe caia bem se movendo pelas encostas
Nascendo do lado de lá passando ao lado de cá
Os olhos não podem ver todos os lugares onde andas
Nem pode todos os passos tocar todo chão que pisas
As madeiras das mesas, com rodas marcas de copos.
Como traços de rostos desenhados em anos de espera
Como as almas esculpidas nos tempos vividos
Enrustidas de procuras e segredos
Encontros, desencontros mudanças e mais mudanças.
Como os endereços em cartas enviadas
Que portam suspiros de seu remetente
O sol lhe caia bem, movendo-se pelas esquinas.
Apagando-se lentamente, sumindo por entre as frestas.
Deixando palavras presas, que procuravam seu momento.
Adormecendo na entrelinha de olhares
Repousando fôlego ofegante do desejo de dizer
Distinto silêncio e lábios, mas não emoções.
O sol lhe caia bem morrendo atrás dos montes
O sol lhe caia bem com ares de paciência
Com olhos de incertezas e paixões
No olhar-te hora de um lado, hora de outro.
O sol lhe cai bem...
Tudo começou naquela tarde fria, onde a chuva batia fortemente na janela. Eu ficava observando atentamente a dança sombria dos galhos das árvores, o desespero das nuvens cinzentas, o berrar dos raios...
Sozinha fiquei naquele quarto escuro, acompanhada somente dos meus pensamentos pessimistas e sarcásticos... Ouvi uma voz. Quando me dei conta, estava conversando com o meu inconsciente.
- Onde estão todos os outros? - perguntou-me.
- Outros? Não há outros nesse mundo, apenas eu. - respondi.
Aquela voz perturbou-me durante toda à noite, fazendo-me perguntas nas quais nunca parei de fato para pensar.
- Em que mundo é esse onde tu vives?
- Vivo em um mundo onde só eu tenho acesso, onde só eu possuo as chaves de todas as portas.
- Por qual razão revolveu isolar-se dos demais?
- Por qual razão eu viveria junto aos demais? - retruquei.
- Há pessoas lá fora que se preocupam contigo.
- Não, não há. Todas aquelas pessoas estranhas que habitam aquele outro mundo querem apenas iludir-me com palavras já antes ensaiadas.
- Não deixe o pessimismo abalar-te.
- Está querendo iludir-me também com esse discurso positivista?
- Quero apenas ajudar-te a ver o mundo de uma outra maneira.
- Acho melhor eu tentar te ajudar a abrir os olhos para a realidade e parar de fantasiar as coisas, achar que tudo e que todos são seres decentes e humanos.
- Mas todos são humanos como você.
- NÃO! Jamais volte a dizer isso. Odeio ser comparada aos demais. Se todos aqueles seres estranhos forem realmente humanos, considero-me desde já uma "coisa" perdida na imensidão.
- Mas você também pisa no mesmo chão que eles.
- Não piso! Pare de uma vez por todas com isso! Pare de comparar-me àqueles seres anormais, nos quais são movidos através de máquinas e de uma inteligência artificial, que não têm coração e não sabem o significado dos sentimentos!
- Realmente você é uma pessoa diferente e enxerga o mundo de outra forma...
- Foi tão difícil assim chegar nessa conclusão totalmente previsível?
Silêncio...
Sentada sobre sua cama, observando seu reflexo na janela, percebeu então morreria de qualquer forma. De causas naturais, de saudade, ou pior, só. Decidida a não ceder a ameaça, levantou rumo ao seu amor.
(adaptação. Além do céu.)
O dinheiro e o homem é como, sol e lua em um eclipse, observando parece que os dois se uniram, e na verdade estão bem longe um do outro.
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