Observando
E quem ficou te observando, você perdeu de vista. Porque do topo não dá pra ver quem se acomodou lá embaixo
.. Às vezes fico observando os erros...
Tá, tudo bem, todo mundo erra, mas espera lá.
Até quando vamos errar?
Observando o rio aqui perto de casa em sua totalidade logo penso: Seu leito abstrato e sinuoso cortando a cidade, suas águas límpidas e de vida marinha abundante, de aves silvestres que ali buscam seu alimento. A natureza é intrinsecamente perfeita!!!
Alexandre Campos
As vezes sinto vontade de me trancar em uma bolha e sair por aí flutuando e só observando a beleza que há em minha volta...
Porque tocar as coisas,Seres ou corações, se somos tão tóxicos e destrutíveis?
O egoísmo que nos consome nos leva a destruição em cadeia...
E isso faz parte de cada pessoa...
Como se vivêssemos (e vivemos) em uma cadeia alimentar onde só os mais fortes sobrevivem...
É triste mais é assim que vejo...
E mais um dia sairei em busca da sobrevivência.
Observando o barulho do mundo entendi que o silêncio precisa ser escutado.
Que é preciso saber ler as entrelinhas e sentir a vibração das palavras.
Que é preciso compreender os olhares frustrados a encontrar um meio de aliviá-los das tensões.
Entendi que não devemos ignorar os desejos mais escondidos, pois, o amor é algo que nos faz únicos no mundo.
Enfim, compreendi que o que você precisa e tudo o que você sente é apenas a questão do dia.
Uma chance de viver sua vida e descobrir a gravidade do amor.
Você sempre me teve aos teus pés,mas um dia eu olhando para baixo, observando uma lagrima que caía, pude então notar os meus
E agora que com eles posso caminhar,você me vê distante,sumindo...
Mas na verdade não sou eu que estou partindo,és tu que estás ficando...
Parado onde sempre esteve...Talvez um dia você compreenda que teus pés juntos com os de alguém podem caminhar,ao invés de egoistamente esperar quem esse alguém caia e permaneça sobre eles..."
Fazia tempo que não me deitava ali encolhidinha no canto vendo as horas passarem e observando tudo aquilo que avia dentro de um quarto escuro e frio.
"Ela vestiu seu melhor sorriso, só pra ir deitar sobre a lua e ficar observando as pessoas lá embaixo, como se assistisse um filme.Ela adorava filmes franceses e cigarros com cheiro de canela.A hora da estrela era sua bíblia de cabeceira.Ela se chamava Ana, as vezes Maria, as vezes não tinha nome, era apenas sentimento solto correndo pelo jardim, perfumando os dias.Odiava espelhos e quadros tortos.Sua sala de estar era uma bagunça mas nem se comparava com a bagunça dentro da sua cabeça..."
TRISTE CERTEZA!
O que eu aprendo nessa vida,observando algumas pessoas agirem, é que se procurassem um caminho para o próprio crescimento espiritual, sem dúvidas não teríamos que lidar com feras atrás de ovelhas!
DIZER O QUE PENSA
Ando observando, percebendo que ninguém diz o que realmente pensa. No meu entender, é por isso que a verdade vive sempre sem forças e escondida, deixando espaço para a mentira aparecer, produzida, em todas as festas!
Humildade, devemos aprende-la todos os dias observando as crianças quando estão brincando entre si.
Temos que tirar o orgulho do nosso coração, ou ele, nos destruirá
sozinha
Eu sou Sozinha na rua...
Observando as pessoas todos fúteis e iguais fazendo sempre a mesma coisa...
Não quero essa vida...
Eu sou diferente!!
Prefiro viver sozinha a ficar do lado desta gente...
Minha vida é diferente...
Tenho um diário negro...
Onde escrevo todos os meus segredos converso com espíritos no meu quarto que sabem tudo que eu faço...
Tenho cabelos negros...
Pinto minhas unhas de vermelho meu olhar e fatal!!
Mas no meu olhar não tem nenhum mal...
Quem me conhece...
Sabe o que sou quem me vê me julga ser...
Luciferiana ou satanista??
Não sou nenhum desses!!
Sou uma menina...
Uma bruxa viva!!
Assim sou eu...
Murilo e eu seguíamos por aquela estrada, observando a mata alta ao nosso redor. Animais passando, o sol se despedindo, com All I Think About Is You tocando ao fundo, no aparelho de som do nosso carro. Depois da briga de ontem á noite nenhum de nós estávamos dispostos a iniciar um diálogo, e muito menos de desistir da viagem que já estava programada á um mês. Aquelas poltronas de couro marrom do carro haviam formado uma espécie de muro entre nós dois, e eu, do lado direito da barreira, permanecia imóvel e calada, preferindo olhar para o pequeno lago que surgia agora ao lado da estrada. Ele, com os olhos ainda avermelhados e olhando friamente para a estrada, nunca conseguira me enganar, e ao perceber ao som daquela musica, que ele se deixava lembrar dos momentos vividos ao lado de uma mulher que havia lhe apresentado a vida, e que agora, de uma maneira inexplicável, ameaçava tirá-la dele novamente, senti o coração disparar. Por seus pulsos firmemente apertados no volante daquele Porsche vermelho e seus lábios levemente cerrados, observei pelo jeito como ela se movimentava a cada fez que ele sentia-se nauseado conforme íamos nos aproximando da casa de seus pais.
De repente algo veio interromper aquela abstinência de palavras, e no lugar da musica, agora podia-se ouvir o noticiário da noite, avisando que a estrada que levava a cidade de Mecenas estava em obras, e por isso a ponte principal estaria interditada. Um gosto amargo de derrota deglutiu em minha garganta e no mesmo instante o olhar de Murilo veio ao encontro do meu, o que já acontecia desde que saímos de São Baleatos. Aquele olhar me fez sentir uma inúmera quantidade de sensações, dentre elas o medo do que poderia ser dito nos próximos segundos. Mas não se ouviu nenhum som, estávamos um esperando pelo outro, e, como de costume eu rompi o silencio e disse:
- “Droga. Então am-- Murilo, o que faremos agora? “
- “ Não sei, vamos seguir a estrada e ver até aonde podemos ir.”
Ouve-se o motor do carro novamente, o rádio por fim foi desligado. Num ato súbito de inconsciência, soltei entre os dentes:
- “ Você não pretende acabar com isso? Se formos passar a noite na estrada será mais uma dormindo sozinha?”
- “ Eu não durmo sozinho, tenho o som das aves e insetos para apreciar.”
Riu, o sorriso mais forçado que eu já havia visto. Sentia-me melhor, pelo menos uma vez minhas palavras não o fizeram chorar.
- “Ah, claro. Então não se importa em continuar ouvindo isso. Mas eu me importo em ouvir seu choro.!
- “ Então deve saber o motivo deles. Deve saber que nada no mundo é capaz de traduzir quantas noites passei acordado, esperando que mesmo que de longe, a brisa me desse um beijo em seu nome.”
- “Porque essa brisa não trouxe você até mim?”
- “ Talvez por medo de ser recusada novamente, como vem acontecendo diariamente.”
Então parei para rever os últimos acontecimentos, e o que vi foi uma mulher insana, que passava todo o seu tempo trabalhando ou pensando no que poderia acontecer no próximo dia de trabalho. Vi uma mulher que não sabia mais o que significava a palavra viver, e que, freqüentemente, ignorava qualquer ato de carinho e afeto que recebia, tornando-se fria e fechada. Nos míseros segundos que ficava em sua casa, suas únicas ocupações era torturar e decepcionar com as mais rudes palavras quem esteve ao seu lado a todo o momento. Eu realmente não reconhecia essa mulher, apesar do enorme nome que surgia em seu corpo. Bianca. Como pude me deixar chegar a esse ponto? Como nunca pude dar valor à pessoa maravilhosa que me acompanhava em todos os momentos? Que me dava atenção e demonstrava seu amor incessantemente? E eu o chamava de amor por pura rotina. E em um ato impensado, eu olhei profundamente para aquele ser maravilhoso que estava ao meu lado, e me apaixonei por ele como nunca havia feito antes, o beijei como nunca havia beijado antes. E ele correspondeu. Correspondeu de uma maneira tão fervorosa que fez todo meu corpo estremecer. Eu me sentia imortal naquele instante. A vontade de nunca mais para aquele beijo era tão inexplicável que nem percebemos que a placa grande e amarela que dizia “Pare. Perigo. Volte”, logo no inicio da ponte, que ficava a 5 metros da nossa pequena parada. Naquele momento, o perigo era algo que não existia.
De repente sentimos o nosso corpo estremecer fortemente e fomos interrompidos com um barulho ensurdecedor de uma buzina, que vinha de umas das locomotivas que se encontravam na estrada. Murilo freou o carro bruscamente, a cerca d 2 metros de um precipício de aproximadamente 15 quilômetros de profundidade. No mesmo instante, o olhar que se concentrava naqueles olhos castanhos, mirava o precipício e, inesperadamente, um sorriso saltou de meus lábios. Logo após, dos lábios ainda rosados dele, pude ouvir uma doce gargalhadas, algo que não ouvia a um bom tempo.
Assim que saímos do carro -- de mãos dadas -- os operários do turno da noite vieram ao nosso encontro para saber se estávamos bem. Estávamos em perfeitas condições, melhores do que nunca. Depois de sairmos daquele local e nos hospedarmos no hotel mais próximo até o dia seguinte, quando as obras já estariam terminadas, finalmente tivemos uma conversa, que era como algo novo para mim. E nos sentimos felizes em saber que poderíamos termos morrido felizes a alguns minutos, que isso não seria tão ruim assim. Mas era melhor ainda saber que ao invés de uma morte feliz, tínhamos toda uma vida de alegrias, e que como eu fizera com ele no passado, ele poderia novamente me apresentar à vida.
O QUE NÃO SE CONHECE
Dentro do mar,
Fora dele,
Em frente à ele,
Observando no porto.
Sentado no deserto,
Exposto e vulnerável,
Sem nada pra ser coberto.
Completamente nú,
Com todas as alegrias,
Totalmente presas em um baú.
Olhos atentos em análise,
Analisando o que não se pode analisar.
Olhos abertos abrindo,
O que não se pode abrir.
Visão turva e cega,
Entendendo o futuro,
Aquele a quem eu nunca irei conhecer.
Observe o louco que escreve.
Com sua língua e mente,
Faz planos baseados
E convictos no futuro.
Como uma casa na areia,
Planeja e sonha,
Certo, de que estará em frente ao mar,
Observando no porto.
E ao mesmo tempo, convicto,
No que não há convicção,
Vê-se morto,
Com uma "adorável" flecha no coração.
Apenas Humano
Um esquilo na árvore, ele está me observando
Será que ele se importa?
Será que ele liga pra quem eu sou?
Eu sou apenas um homem, é tudo o que sou
Minhas maneiras mal interpretaram as palavras ou é apenas humano?
Eu sou humano
Corvo assassino, hey o que você sabe
Sobre o que você está lendo, o que você está prendendo nos dedos dos pés
É um galho, você é uma pomba da paz?
Uma pomba negra disfarçada, com outra parte do enigma
Você é um enigma para resolver o tempo todo?
Ou eu estou pensando sobre pensamentos humanos afinal?
Apenas humano
Feito de carne, feito de areia, feito de você e eu
O planeta está falando sobre uma revolução
As leis naturais não têm nenhuma constituição
Eles têm o direito de viver sua própria vida
Mas nós continuamos pavimentando outro paraíso
Porque somos apenas humanos
Sim nós somos, apenas humanos
Se é a nossa única desculpa você acha que vamos continuar sendo apenas humanos
Sim nós somos, sim nós somos
Apenas humanos, apenas humanos, apenas humanos
Tão distante?
Em cima da árvore principal, aquela que ele plantou quando ele era apenas um garoto
De volta à 1923
Trinta metros e um pé, dê uma olhada, dê uma subida
O que você encontrará é o produto de uma semente
A semente é semeada, sozinha
Ela cresce, com um coração de amor
Afiada e abrigo dos animais da terra e respirando o tempo frio
Nós todos estamos respirando
O planeta está falando sobre uma revolução
As leis naturais não têm nenhuma constituição
Eles têm o direito de viver sua própria vida
Mas nós continuamos pavimentando outro paraíso
Porque somos apenas humanos
Sim nós somos, apenas humanos
Se é a nossa única desculpa você acha que vamos continuar sendo apenas humanos
Sim nós somos, apenas humanos, apenas humanos, tão distante, tão distante
E esse lugar vai sobreviver a mim
Antes de eu ir para o céu eu vou escalar essa árvore
E eu vou ter que dar os meus agradecimentos
Por me dar o rama pra balançar
Se eu nunca me apaixonar
Vou ter que me dar um bebê
Vou deixar meu filho ter sua maneira
Porque nós somos apenas humanos, sim nós somos
Apenas humanos, tão distante, tão distante
Ja me surpreendi demais observando a capacidade humana, prefiro acreditar naquilo que somos incapazes do que me surpreender nao sendo capaz de acreditar
Observando
O sol lhe caia bem se movendo pelas encostas
Nascendo do lado de lá passando ao lado de cá
Os olhos não podem ver todos os lugares onde andas
Nem pode todos os passos tocar todo chão que pisas
As madeiras das mesas, com rodas marcas de copos.
Como traços de rostos desenhados em anos de espera
Como as almas esculpidas nos tempos vividos
Enrustidas de procuras e segredos
Encontros, desencontros mudanças e mais mudanças.
Como os endereços em cartas enviadas
Que portam suspiros de seu remetente
O sol lhe caia bem, movendo-se pelas esquinas.
Apagando-se lentamente, sumindo por entre as frestas.
Deixando palavras presas, que procuravam seu momento.
Adormecendo na entrelinha de olhares
Repousando fôlego ofegante do desejo de dizer
Distinto silêncio e lábios, mas não emoções.
O sol lhe caia bem morrendo atrás dos montes
O sol lhe caia bem com ares de paciência
Com olhos de incertezas e paixões
No olhar-te hora de um lado, hora de outro.
O sol lhe cai bem...
Preparo-me meditando nas circunstâncias adversas do tempo e espaço, observando o mundo na virada do Ano Novo.
Passo tão despercebida, ando pelas ruas observando as pessoas em dias sem fim. Cada passo à frente são dois para trás, e por isso nunca tenho um presente estável. Volta e meia me entrego - de corpo e alma - ao prazer de olhar em volta e sorrir. Mas flexionar a boca é tão preguiçoso. Prefiro sentar em frente à uma tela de cinema e ficar ouvindo as pessoas mastigarem aquela pipoca salgada, ver os casais se dando as mãos e trocando aquela coisa nojenta, ósculos. Popularmente conhecido como troca de saliva, pegação, ou beijo. Não que eu não goste de beijos, mas vamos combinar que beijar é totalmente distinto de desentupir um orifício. Paciência.
Me desloco facilmente em certos ambientes, não gosto de igrejas. Religião é algo opcional, como acreditar. Acredito, mas sem sentir obrigação em frequentar lugares de obcecados. Não tenho mais razões e não dou razões a ninguém. Cheguei com esse negocio de encontrar razões para viver, motivos para ser feliz, para sorrir, chorar, comer, mandar as pessoas irem para o quinto dos infernos. Chega. Por favor, não procure nenhuma razão na vida, você só encontra caminhos e pistas. Conselho de quem não sabe nada da vida, siga-os, você também nunca vai descobrir coisa alguma. Parafraseando Sócrates, 'Só sei que nada sei.' E é a mais pura verdade desse senhor, meus caros sobreviventes dessa massa quase redonda de hipocrisia. Ninguém passa pela vida para aprender a saber que um dia qualquer, na fila do pão, poderá morrer e todo aquele trabalho de se concentrar no piscar de olhos será deletado de sua memoria, ou qualquer chip que você tenha no lugar do cérebro, capaz de armazenar informações.
Não divido minhas coisas, o que é meu, é só meu. Sou egoísta e orgulhosa, e às vezes, sutil. Não me peça, ou insista pra ser sua amiga. Escolho meus companheiros à dedo e não sou popular. Raramente me sinto confortável para fazer novas amizades. Não, isso não é charme e não sou antissocial. É apenas falta de paciência. Não sei lidar com pessoas medíocres que acham - só acham - que o mundo gira em torno delas. Acordem Medíocres!!! O mundo não gira ao seu redor!!! Você sim, gira em torno do mundo, se você parar, o mundo não parará por você!!! O mundo não precisa de você!!! Ninguém mais precisa de você quanto a si mesmo. Triste a realidade de quem não compreende o real e vive naquele mundinho de sonhos utópicos. Sonho, sonho alto, mas sonho e faço acontecer. Não espero nenhum milagre ou fadinhas com super poderes.
Durmo.
Qualquer ruido na noite,
me desperta.
Sou sensível à toques e anjos do mal.
Olhos fechados,
mas acordada.
Com o coração trancado
e a chave nas mãos.