Observação

Cerca de 461 frases e pensamentos: Observação

⁠"O curioso é que jamais nos ocorre modificar os hábitos, parece que não nos cansamos de estar repetindo sempre o mesmo"

Inserida por AGEACACddma

⁠⁠Tudo é uma questão de perspectiva.
O que é observado está condicionado à posição do observador.

Inserida por alineregioli

⁠Quanto maior a distância do objeto consagrado, maior a sua percepção de perfeição. As imperfeições mais sutis se revelam na convivência ou na observação demorada dos seres.

Inserida por brunocidadao

Saibam se posicionar no contexto que os cercam,
Uma opinião pode ser melhor expressada e aplicada no momento certo,
Basta você se apoderar do direito minucioso da observação.

Inserida por Ricardossouza

⁠Criatura, ...
... observa o silêncio!
Ele salva.

Inserida por yogabiandrade

⁠"Observe sua vida, não a de outros."

Inserida por AGEACACddma

Estou muito feliz hoje
Com a linda conjunção
Lua e Júpiter no céu
Chamando toda atenção
E aqui todos na Terra
Os vendo com emoção

Inserida por RomuloBourbon

⁠A curiosidade move o planeta.

Inserida por tonioloneto

⁠Cada um de nós está preocupado consigo mesmo. É você que se observa em profundidade. O outro não se ocupa de você como você supõe. Não se preocupe com o que o outro pensa sobre você. Seja você.

Inserida por JaneSilvva

⁠"Quando olhamos os exemplos que temos em casa refletimos em nossas atitudes".

Inserida por Eloi_C_Theodoro

Só há duas formas de sermos enganados por alguém. Quando não lhe conhecemos ou quando fingimos ignorar seus atos!

Inserida por pastoreinaldoribeiro

O caminho que leva a Deus é velado, só é percebido por quem observa muito os detalhes da estrada, apesar dos "ruídos".
Não é convidativo do jeito comum esperado, mas de uma forma que apenas corações e almas compreensivas, dóceis e amorosas identificam.

Inserida por acvomotta

⁠A intuição não é você ver para entender, é compreender sem nunca ter visto.

Inserida por jose_nilton_de_faria

⁠Feliz daquele que percebe, em meio a tantos "ruídos" e distrações da mente, as belezas, diferenças e detalhes de tudo que o cerca.

Inserida por acvomotta

⁠Ensina a sua criança a amar, ela aprenderá te observando.

Inserida por Luizdavi

⁠A convivência nos revela traços de personalidade velados e surpreendentes.

Inserida por JaneSilvva

⁠Não espere errar para aprender, aprenda com os erros dos outros.

Inserida por JaneSilvva

⁠Quando eu descobri que sou o grande amor da minha vida, algumas pessoas nunca mais me deixaram, elas entram e saem da minha vida e eu apenas monitoro o tráfego.

Inserida por JaneSilvva

⁠Até mesmo as coisas belas aos olhos do idiota se tornam feias.

Inserida por KleberInaciodasilva

⁠A janela

"Je laisse la vie, comme les fleurs laissent la mort!
Les fleurs laissent la mort jolie,
La décoration des fleurs est unique,
Qui fait la mort jolie? sinon les fleurs?
Les fleurs embellissent, ensorcellent!
Elles sont la beauté de l'enterrement.”

Ao som das estações, fabricam-se ossos e costumes,
Estátuas e revestimentos culturais.

Há dias tenho tido lembranças de outras lembranças,

Tenho conjurado sonhos irreais em pesadelos,
E tenho tido pesadelos conjurando sonhos.

Possuo dois cérebros: Passíveis,
Conjurados um contrário ao outro.
Pela plenitude fictícia de nunca estar certo,
Tendo por prazer real, nunca se saber quando é que se está louco.

Com alguns retratos, eu escondo partes de uma parede despojada,
Expondo pequenos espaços a serem preenchidos pela imaginação.
Ah, esse pequeno mundo que arquiteto debruçado na janela.
Eu vivo em paredes que só existem dentro de mim.

Observo distante, esses quadros anacarados a vela,
Passo as horas tal qual um relógio velho; atirado-me ao chão.
Sob a escuridão de mim, oculto-me neste escárnio quarto,
Fico imutável na depravação imaginária dos pensamentos.

Escrevo sobre tudo, sem ter nunca conhecido nada.
Aqui redijo! – Como quem compõe e nada espera,
Como quem acende um charuto e não o traga,
Apenas saboreia-o por mera desocupação.

Escrevo, porque ao escrever: – Eu não me explico!
Como quem escreve, não para si, não para os outros,
Escreve; porque tem que escrever.

Transcrevo em definições um antinomismo de mim mesmo,
Depois, faço algaravias conscientes da imperícia consciência.
Nada é mais fétido do que a minha ignorância erudita.

Há três horas; – Sinto diferentes sensações,
Vivo a par disto e daquilo; – E sempre a par de nada,
Estou repleto de preocupações que não me preocupam.

Calmamente, inclino-me para o mundo de fronte à janela,
Observo que por pouco observar, eu tenho a visão da praça,
Diante dela, tenho também a visão de um pedinte violinista.

Inclino-me para dentro de mim e tenho a visão de um homem,
Que hora é homem e hora são as minhas sensações,
De que tenho sido um homem.

O meu mundo é o que posso criar da janela do meu quarto,
Esse coveiro desempregado da minha senil consciência,
Um túmulo escavado por falsas descobertas arqueológicas,

A terra anciã é o amparo às minhas espáduas sonhadoras,
Preceitos juvenis? – Todos mortos! E hoje são somente terra,
Mas estou cansado; acendo outro charuto e me afasto da janela.

O silêncio dos meus passos conforta o meu coração,
A fumaça traz lembranças que me fazem sentir,
Ainda que eu não saiba exatamente o quê.

Sou indiferente aos lugares que frequento,
Tenho sido visto por muitos, mas tenho visto tão poucos.
Ah, ninguém me define melhor do que eu mesmo.

Caminho de fronte ao espelho: A tentar definir-me,
Certeiro de que ao derradeiro fim, não terei definição alguma.
Exceto, a falsa definição de que me fizeram os tolos.

De volta à janela,
Vejo a esperança exposta em uma caneca e um violino.
As mãos que sustentam a caneca, cansam antes das cordas.
Os homens passam e rejeitam ajudar com um mísero centavo.

Ah, cordas que valem menos do que o som que proporcionam,
Ouço-o e por ouvi-lo, eu observo os espíritos desprezíveis,
O meu cansaço distorce as melodias que essa alma compôs.

Diferencio-me e jogo-lhe alguns centavos:
Ah, uma esperança surge nos ombros cansados.
O violinista volta a executar melodias nas cordas senis,
A pobre rabeca se torna um estradivário valioso.

Eu sou um escritor, mas, não sou ninguém.
Agora esse violinista; talvez seja alguém.
Talvez escreva melodias que muitos ouvirão,
Ou que ninguém, talvez!

Dentro de um raciocínio lógico eu o defino ao definir-me.
Ele é a esfera do infortúnio. – Eu sou a pirâmide do êxtase.
Intercalamos entre o que está por vir e o que está presente.

Reacendo o charuto, fecho os olhos e ouço a melodia,
Desta janela vivo sendo outro, para evitar ser eu mesmo.

Eu poderia sentar a praça e observar, de perto, o violinista;
Tudo que vejo da janela me deixa com os olhos em lágrimas.
Aqui de cima o mundo é admirável, mas não consigo explicar-me.

Que faço eu? – Que faço eu ainda aqui, debruçado na janela?

Inserida por AugustoGalia