Obscuro
Quando tudo ficar obscuro olhe ao redor,
Deus te estende braços de possibilidades,
Basta se abraçar em um deles e ter força,
Pois lá encima o verde de vida te aguarda!
Revés Obscuro.
Dona da beleza, que destreza.
De tabela é dita bela por todos.
Vende flores como mendiga? Diga-me.
Como suturas a tristeza se anda por ruas escuras?
Em Londres, talvez? Bem longe quem é você? Revés...
Astuta, quem és tu quando ninguém está vendo, menina matuta?
Em busca de uns trocados se faz a noite inteira.
Maldita tua presença nestas noites rotineiras.
Nas noites se conhece, assim como a lua conhece a noite e se escurece.
Faz dupla, sempre culta, sente culpa.
Desculpas sempre são tuas, Quão certa são suas certezas sempre absolutas?
E se em noites desconhece, diz que não conhece um alguém tão culto.
Mas cultiva a mente altiva pra conhecer o oculto.
Incrível tua capacidade de descobrir, cobrir, despir, sentir, mentir.
Meu martírio,
Colírio, aos meus olhos
Coleira, para meu pescoço.
Sadraque? Mesaque? Abednego?
Abstenho-me de tudo e nego, mas pergunto.
Será que és mesa que estendo minha toalha?
Quem será que irá para a fornalha?
morte desejo obscuro terror do meu coração
desperdício almejado sobras de um teor
esquecido banhado por mais uma
mansão de espelhos
virtuosa sobre mar de maldades,
saborida por demais assolada
ressentida astros de mármore,
de bem querer o gosto da da noite,
passado pelo qual desdenho
monumentos são irreais as falhas
no por-do-sol entre o brilho olhar
distante nada cálida de um anjo,
respirar pode ser um sonho
daqueles que são humanista,
detêm as dobras ardis,
pois sois mero aprendiz
velado na supremacia...
de um céu feliz...
nas sombras obscuras
zelo matutos sejam ateus,
que maravilhas da alma
de poem se diante o belo e o caos,
não digas que não há amor,
que a tradução se prediz
como uma opera de rios poluídos
por demais mesclados,
na morte existe vida,
que a declare nos mais dias escuros,
chuva acida,
extrema tristeza esquecida em poucas citações,
noite entre a madrugada calmaria,
vulgo meu ser, passivos num olhar.
Peço licença, estou indo para o lado mais obscuro do meu ser, onde só eu permeio e entendo o que se passa comigo
No céu o puro abrigo
Revelações me fitam no obscuro de meus porões,
janelas e portas arrombadas,
porém meu escurecer não se abafa,
ladrões, tiros e fome buscam um abrigar-se...
Podes o frio se extinguir quando meu céu é Júpiter?
(...) Nos seus anéis nosso casamento fostes feito,
no alicerce de uma louca paixão,
fomos sondados pelo luar, distante perto está,
nos fundos de nossa casa, no gélido quintal,
tendes a formosura, qual se abrigava, ventre igual.
Perdoe nosso desligar do mundo, pra mim tudo,
pouco tempo lhe observei, por medo a tal descer,
tantas estrelas cadentes, moram nesse cubículo,
serei eu por nós o centro, ditado vínculo,
amor tardou em florescer, na tardinha vens viver...
Talvez o meu lado mais obscuro é esperar por um homem de princípios , tipo aqueles de antigamente, que faziam até o impossível só para ver p brilho dos seus olhos
ardo apenas o principio do profundo obscuro,
sendo horizonte a marca do destino,
de tantos olhares no imenso vazio...
seria tudo no nada que já tenha sentido...
mais apenas tem o teor frio...
num mar de solitude
abraçar o desejo atroz...
tudo seria parte da perfeição.
Não adianta dizer que amas ou perdoas se no fundo odeias e guarda rancor, pois nada fica obscuro e impune aos olhos do Pai.
Nada é realmente é
aparências.
de vulgo ate o ador,
espelho sem face,
obscuro sem opinião.
varias mascaras...
em um profundo desejo de prazeres,
obste a face que digas tuas,
pois nada opera a fragmentação
de teu coração tão obscuro,
em tudo que se passa...
nutri algo impossível de compreender,
no profundo da tua alma,
a semântica indefinida,
tais com tal beleza,
digas tudo seja os prólogos da tua solidão,
senis o dito perdido de teus sonhos,
puro desejo assim então,
teus relatos estão meramente tão longe
desfaço meus pensamentos,
por assim então,
reato meu sentimento,
em todas partes e limites,
para tenha protela,
não magoe teus sentimentos,
dos quais desconheço,
pois tuas mascara encobre tua alma.
teus artifícios são imprevisíveis,
tudo tenho são meus,
ate superficiais são dotados dos
mais belos adores,
ditos por teu coração.
por celso roberto nadilo
no obscuro da vida ,alcansamos o exatase da vitória numa luta sem fim perambulando numa estrada sem saida sem saber pra onde ir,na ancia de encontrar algo que possa afagar no mais profundo abismos de um ser chamado SONHO.
Se hoje eu morresse queria curtir o momento de tentar viver no obscuro sem ter na mente qualquer tipo de fertilidade imaginária para tentar sair deste sonho constrangedor.
O cronista revira o cotidiano para o leitor calejado e estéril até clarear o mais obscuro dos ângulos, aí qualquer tema é bom.
Cantem lobos da aurora do tempo,avisem-me do obscuro, mostrem-me o futuro, me deem a sua alma, bebam do meu sangue e seremos um só.