Obscura
Uma tarde o tanto quanto obscura, chuvosa, volumes imensuráveis de água caem, porque? O céu está triste... O céu está de luto... "porque?" ao olhar de relance poderemos ver, um "campo" desagradável, mórbido...
Dizem que ali descansam indivíduos a qual nãopertencem mais a nosso plano... Ao revirar nossas pupilas num movimento rápido, notamosque ali mais um indivíduo parte para o outro plano... "Quem será na esquife?" estive lá e indaguei e por fim descobri, e agora lhe conto!
o falecido se chama: essência!
Sim, minha essência Estás morta... "e o que a mataste?" tua frieza a assassinou... Como
uma doença, lentamente fui contaminado, tentei diferentes tipos de medicamentos, mais a tal doença é forte e lentamente evoluía: Frieza > inseguranças > Desprezo > descaso > Falta de confiança etc.... A virose virou doença, numa virada súbita e cruel meu coração chegou ao óbito....
"Aqui jás minha essência, Falecida por frieza" calma, calma não chore a
morte não é um final de tudo, minha essência estará sempre eternizada, você pode revive lá, você pode simplesmente vive-lá...."como?" simples: Ressuscite a com o amor! Descongele a tua essência, aqueça teu coração e encha o de compaixão novamente...
Você tem esse poder, o ser humano tem o dom para realizar coisas fantásticas, alcançar grandes feitos... Use teus poderes e ressuscite a minha essência, me dê a cura morena... A carta está lançada, uma jogada, duas opções...agora quem decidirá é você é não eu.... Boa sorte!
Desorientação
Minha mente é obscura, ela é engano, barulho,discórdia, dúvida, desorientação, equívoco, caos e erro.
Ela é tudo que sou, e amo e ao mesmo tempo é tudo que abomino.
Ela é o sentido, entre tudo aquilo que quero e desprezo. Reflito por dias, horas os pensamentos tremendos que tenho, quero esquecer vocês, esquecer de mim, por um instante quero não ter pensamentos.
Eu digo que acredito no amor, mas é só mais uma alucinação, para acabar com a minha existência.
Tudo que acredito levam de mim, e me deixam aqui, cada dia mais alienada. A cada instante o desejo de acabar com isso me vem a cabeça, apagar de uma vez por todas, essa desorientação e repulsa que tenho na cabeça.
A Noite de Lord Byron -
Noite densa, obscura, um adeus,
esquecer-te para sempre, jamais,
que dor, sem ti - meu Deus -
não amarei nunca mais ...
Noite finda sem principio nem começo,
visses tu meu peito, desfeito eternamente
e voltarias sem demora! Saberias que pereço
e tornarias mansamente ...
Se cada fundo pensamento
que me assola nesta noite
pudesses conhecer levarias meu tormento ...
Mas ensurdeceste o Coração ...
... e deixaste que esta noite
me vestisse de solidão! Meu Amor ... em vão!
(Às Ultrarromânticas noites do Poeta Inglês Lord Byron e ao lado sombrio tão patente em seus versos)
Letras é cações fazem me afundar na profunda é obscura solidão,eu penso um dia vencer na vida é chegar no topo,chegar no alto da montanha é gritar"Eu Venci"
CONTO DA CARROCINHA DE SÃO PEDRO
Conforme uma obscura lenda das bruxas evangélicas do estado da Bahia, quando São Pedro andava pelo mundo puxando sua carrocinha... Não estranhe quem me lê o fato de bruxas evangélicas acreditarem em santo, é que na Bahia muita coisa pode, inclusive protestante oriundo do candomblé crendo em santo, pai-de-santo, e até um pouquinho no orixá de estimação. Bem, quando Pedro Apóstolo andava puxando sua carrocinha mundo afora, passou por um trecho de lama, e a carrocinha atolou.
O santo era forte, mas, não conseguindo desatolar a carrocinha sozinho, foi buscar ajuda.
Encontrou um grupo de lavadeiras à beira de um córrego, e disse:
— Ô, muiezada! Cêis me ajuda desatolá minha carrocinha?
As mulheres responderam desanimadas:
— Nóis tamos trabaiando, hômi, não tá vendo não?! Vaza daqui!
São Pedro anotou o ocorrido na sua cadernetinha, e seguiu adiante. Passando por uma venda na beira da estrada, viu um bando de homens à toa bebendo cachaça, cuspindo e coçando o saco. Disse-lhes o santo:
— Ô, pingaiada! Cêis me ajuda a desatolá minha carrocinha?
E os homens todos foram se prontificando:
— É pra já, meu rei! Vamo nessa! Só se for agora!
Os pinguços chegaram no local do atoleiro, fizeram força com gosto puxando daqui e dali, lambrecaram-se todos de lama, e só se deram por satisfeitos quando conseguiram desatolar a carrocinha.
São Pedro, agradeceu, tomou uma cachacinha com eles, e seguiu viagem. Porém, parou um pouco adiante na estrada, e anotou também na sua cadernetinha: “Que a partir de hoje nunca falte cachaça pros hômi e trabaio pras muié!”.
(do imaginário popular)
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Quem vive da desgraça alheia,na realidade vegeta e rasteja perante a sua própria existência obscura!
Me sinto obscura, não consigo ter certeza de muita coisa, mas eu tenho convicção de que estou confusa.
PÂNTANO DA VIDA
Autora: Prof Lourdes Duarte
A beira do pântano da vida
E na obscura forma humana,
Entrelaçamos as mãos trêmulas
Na esperança de encontrar as almas gêmeas.
A realidade humana é de uma esfera opaca
Uma incógnita que só Deus desvenda...
Permitindo com que um e outro se encontre
Para alegria e sofrimento ou se amar eternamente.
No pântano da vida encontramos o sol que brilha
O vento que é o sopro do criador.
Corações pulsantes como os campos e vinhedos
Ou a palpitação leve e livre dos trigais.
Somente a Arte, esculpindo a alma humana,
Destruindo a sensação de perda oriunda das decepções
A luz mais uma vez se acende lá no horizonte,
Os dias tornam-se mais belos e felizes.
Seguimos adiante o traçado do destino
Corações sedentos de amor,
A beira do Pântano da vida...
Mas a Sombra de Deus!
Não adianta se enfeitar de brilhos e ter a alma obscura por inveja e falsidade,iguais as pedras que usa,o brilho tem que vim de dentro sendo verdadeira com as pessoas.
Em vão, eu te amei profundamente;
Mergulhei nessa emoção incerta, obscura;
E me perdi, eu juro.
Me perdi nessas tuas palavras inseguras;
Nessas tuas atitudes oscilantes;
Tua maneira me agride e teus gestos são espinhos;
Sinto dizer-te, mas seguramente afirmo;
Que as reticências, antes infinitas;
Puseram um fim na triste história;
Que as estrelas inventaram.
E dentro de mim sempre terá uma parte de você
Uma parte obscura que nem eu mesmo avia conheciencia que existia
E eu sei,que você nem lembra más de mim
Que apenas fui mais ‘’um livro em sua enorme estante’’
Sei que os rios e mares que chorei por você
Era apenas mais um choro,de uma menina cujo o coração vc quebrou
e com os cacos me cortei
chorei por você,morri por você
E hoje aprendi que minha felicidade,depende apenas de mim
E o espaço vazio que voc~e deixou
Hoje completo com meu próprio amor
ALMA AFLITA
Te procuro com loucura
Meio a tempestade obscura
Aflita, divagando, me perdendo
Me alma geme
Caminhando a esmo
Não consigo agarrar tua mão
O ar escasseia
A saudade sufoca
Mas, continuo á te procurar
Sem me importar
Para onde o ir me levará.
É loucura só minha
Dessa ilusão tamanha
Véu imenso que me banha
Que invade meu ser
A rasão da minha procura
Que perdura
Não tem cura
Só quero sorrir
Sem mais me iludir
Te ver e dizer-te
O quanto amo você
Incapaz da capacidade
A realidade é obscura
talvez isso me faça temer a verdade.
A verdade é necessária
talvez isso me faça temer a necessidade.
A necessidade é fútil
talvez isso me faça perder a habilidade.
A habilidade é inovadora
talvez isso me faça temer ser sonhadora.
Os sonhos são portas
pelas quais você pode produzir e fugir
A produção é a realização de algo importante
por isso me sinto insignificante.
A insignificância faz da pessoa realista
por isso temo a realidade.
FILA (Bartolomeu Assis Souza)
Estou numa fila
Com uma senha
Invisível, obscura...
Sem saber a hora
Da minha morte...
A qualquer hora posso
Ser chamado...
Senha número.....
Meu equilíbrio se foi, perdido estou no espaço. Daqui vejo minha alma obscura e vazia, ao meu redor, sinto o suave doce vento do caos. Nesse momento eu me inclino pra ver os monstros, os hospedeiros da escuridão me esperam, mas a minha rebeldia não me faz fugir do mal absoluto, mesmo inerte, navegando lentamente sobre a alvorada do mais sombrio mistério, que sou eu mesmo.