O Vento e a Chuva
Quando o vento move o seu cabelo, eu preciso ser o vento também, quando a chuva molha todo o seu corpo, eu sou a gota que se recusa a secar...
Do que me resta
Da noite … as sombras.
Da chuva… o rio.
Do inverno… o frio.
Do vento… a brisa.
Do céu… um sol sombrio.
Do que me resta…
Do pouco que a vida me empresta…
Na janela uma fresta.
Do que me resta: esperar acabar a festa.
As intempéries da vida
O vento levou pra longe as sujeiras da minha alma,
A chuva choveu mansinha, acalmando a minha calma.
A primavera trouxe o verde alegrando fauna,
O verão fez do meu dia tão quente, igual ao calor da sauna.
O mormaço da paisagem inspirou Picasso,
O calor da caatinga fez a roupa do cangaço.
Espadas em aço de damasco fizeram arte e regaço,
Sonhei por várias vezes que eu caia do penhasco.
Folhas, flores e frutos dançam felizes sob a chuva,
O outono fez o broto e amadureceu a uva,
O frio do inverno pediu luva,
É da nuvem mais escura que vem a chuva.
O frio e o calor trocam a minha roupa,
Às vezes, até me colocam touca.
Por vezes, minha voz fica mais romântica,
Ou está louca ou está rouca.
O esplendor da primavera traz as loucuras de amor,
O frio do inverno, edredom e cobertor.
O Calor do verão, às vezes, me deixa na mão,
O outono faz de seus frutos a sua melhor canção.
Élcio José Martins
Eu admiro as flores, os campos o verde. Gosto do vento, da chuva e da forma como o sol reflete em seu rosto.
Ao abrir a janela sinto o som do vento batendo nas árvores, sinto cheiro do solo que a chuva acabou de molhar e ao olhar vem o gosto do barro do frescor.
Sentir o Sol queimando o meu corpo tão branco, é unir o prazer e a emoção com a benção divina.
Suando a espera da lua que vem nua refrescar a minha alma lavada pelo orvalho.
Fecho a janela , já é hora de dormir.
Breve chuva fina,
vento outonal.
Folhas sopradas a sina,
raízes fincadas a moral.
(Edileine Priscila Hypoliti)
(Página: Edí escritora)
Um ponto
Uma semente caiu,
A chuva veio regou,
O vento soprou e levou para outro jardim,
Incendiou meus sonhos,
Naqueles dias alegres e tristes,
Para variar,
Tive surpresas,
Povoquei um sensato pensamento e analisei,
Um lençol estendido e bem tratado não satisfaz quem ja dormiu o suficiente,
Não sou pioneiro em pensar assim,
Desprezo contradições,
A saudade é clara para aqueles que agem ansiosamente,
Se algo me tocar como objeto,
Decido eu como será,
Tocar não é ter,
E para ter tem que se apresentar....
Finaliso essa inspiração,
Com marcas manchadas da infância,
Aqui somos apenas um ponto,
Se o tempo for febril,
Em outro lugar estaremos assentados numa estação da vida qualquer....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Eu me sinto como se estivesse perdendo todas as minhas folhas. Os galhos, o vento e a chuva... Não sei mais o que está acontecendo.
Um dia descobri que a vida é um vento que passa, é a chuva que cai lavando o que encontra em sua frente, mas é nos dias de sol que encontramos a luz que precisamos para seguir o nosso caminho. O ciclo da vida é viver evoluir e retornar a vida, somos energia renovável, nunca apagamos sempre seremos luz.
Poetizando...
A chuva chora,
O vento assobia
À noite e à hora
Que um luar sorria
Ao poeta que namora
Uma fingida poesia.
Porém,
Se o negro acontece
E a claridade não vem,
A tinta implode, esmorece
E o poeta também!
Ou então,
Ele não acompanha
O que o pensar debita,
E o poeta estranha
Tão generosa escrita!
Ó poeta,
Bebe, fuma e come
Desamores e dilemas,
Cafeína, cigarros e poemas,
Senão morres à fome!
O mar grita
A chuva cai
O vento assopra
O sol esquenta.
A pessoa inventa
O som ostenta
O tempo é lento
Mais passa rápido.
Entende o que eu falo?
A passagem
Da água
Da chuva
Do fogo
Do vento
Da brisa
Do tornado
Do ano
Da encarnação
Da vida para outro plano
É inevitável
Não sabemos
O que sobra
E nem quem vai ou fica!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Se a chuva vier e o sol não brilhar.
Eu prometo ficar ao pé de ti e te secar.
Se o vento soprar forte e as pétalas de rosa levar.
Eu prometo uma outra rosa te dar.
A chuva cai no telhado e um vento forte bate lá fora, estou aqui dentro na solidão, um frio com intensidade e morrendo de vontade de estar em teus braços, sentir teu cheiro e teu corpo no meu e teus beijos que há tempos meus lábios procuram por eles.
Se estou te esperando?
Nem sei explicar o que sinto agora, só sei que sinto saudades, eu sei que você não é mais aquilo que sempre sonhei, então fico assim nessa saudade que dilacera meu coração, não sabendo como te esquecer,
Não é que eu seja boba, é que desapegar não é tão fácil assim, afinal, você passou muito tempo na minha vida.
Eu sei, daria tudo pra ser diferente, mas o que sobrou de mim foi saudades do que não volta mais, ah como eu o amei, como tudo foi verdadeiro, como amava tudo o que você tinha, mas o cristal quebrou, só lamento não poder mudar nada, sinto tanta saudades que chega a doer, mas vai passar.
Dona de si
Dançavas na chuva.
Tão bela.
Cabelos soltos ao vento.
Seu vestido godê, não mais era.
Bailavas em saltos,
alegria não faltava.
Cada gota d’água era festa para ti.
Moça bonita que bailavas.
Bailavas sem música.
O vento era maestro.
Bailavas como nunca.
Bailavas para si.
Será que bailavas porquê chovia ou será que bailavas de alegria?
A chuva cessou,
Já se via o sol brilhar.
E de vestido seco, godê novamente.
A moça continuou a bailar.
Mas por que bailavas?
Bailavas para si.
Bailavas porquê era dona si.
-Daiana Souza
@mente.serenna
Era no meio da tarde, dia
O vento soprava forte com chuva de granizo
Eu trancada aqui dentro escutava e ansia
Que outra tempestade não chegue e rezo
Lá fora a escuridão apavora, tanto
Com pensamentos alucinados, vejo a morte
Sou nova e faço promessa, devoto
Clamo, sol volte a brilhar e não desiste
Que a tempestade passe rápido
E este dia não se repita
Tão terrível me deixa exausta
Os santos são poderosas nesta hora
Nos apegamos a todos sem distinção
Só queremos acalmar o coração
@zeni.poeta
Perante ao vento eu encontrei amores
Diante a chuva chorei por eles
Em meio ao pôr do sol deixei doer
E quando ressurgir um novo amanhã
Meu próprio amor será meu,
sistema climático.
SOZINHO
O coração grita
A chuva cai lá fora
E dentro em mim um vento frio
Então deixo tudo
Vou para o chuveiro
No bosque embaraçado escrevo teu nome
Sem saber se existo dentro de você
As lágrimas dessem quentes dos meus olhos
E vai ao encontro da chuva
Um relâmpago o coração dispara
E o medo faz com que grite teu nome
Agora pergunto...
Onde você esta que não ouso tua voz.
Será que está fazendo o mesmo...
Assistindo a chuva cair
Sem poder fazer nada.
OSB 2002
O u t o n a l 🍃
Vento sopra manso,
folhas bailam no ar.
Gotas de chuva quando
caem ao chão,
parece música
que alegra o coração.
Encontra - se o
amor apenas no olhar,
encontra - se o
amor no abraço,
no beijo esperado.
A esperança
faz o sol brilhar,
há tanta beleza
para se admirar.
Ainda há flores
para os caminhos perfumar,
mesmo o cinza
querendo no céu despontar.
Vento sopra manso,
ainda há cores
pra se encantar.
Há amor pra se aconchegar.
Há sonhos pra florir,
no outono que chega
trazendo os
sorrisos que
na alma acolhi.
Não importa a direção do vento,
se há chuva, dor ou lamento.
Dentro de si faz sol.
Dentro de si o amor transborda,
cura, transforma.
Agradeça por cada estação.
Vista - se de sorrisos.
Poeme - se!