O Vento e a Chuva
O Sol sempre estará lá
A Lua também
O vento e a chuva, serão sempre os mesmos
O ar que você respira
As folhas das árvores
Tudo será a mesma coisa
Não importa em que país você esteja
Você terá Jet Lag, é essa é a única mudança que ira perceber
Me puseste em teu balaio de silêncio,
Me prendera onde não se escuta nem o vento lá fora ou a chuva que cai
Nesse silêncio no porão não sei quando está trovoando, quando virá a tempestade ou quando está sol
Nesse silêncio os meus gritos estão afogados, abafados, escolhi calar pra não gastar o resto de oxigênio do balaio e pra não morrer logo
Estive ansiosa quando ouvi passos na escada, mas logo depois veio um temor daquele ser o meu fim, mas não era nada, talvez meus ouvidos me traíram e ouviram mais do que era real
Não sei ao certo como vim parar aqui,
Não sei ao certo quanto tempo ficarei
Não sei ao certo se um dia sairei daqui com vida
A única coisa que esse silêncio me traz é um encontro, o encontro comigo mesma e a pergunta de Clarice Lispector "Se eu fosse eu" o que faria.
Nem sempre gosto das minhas próprias respostas
Talvez se eu fosse eu, nem teria vindo parar aqui, nem de longe
O meu eu me diz que é tempo de silêncio, mas que em breve, muito breve eu verei o nascer do sol, o orvalho da noite e no céu enluarado com aquela lua bem cheia e o céu completamente azulado, os ventos cortando meu corpo e sentirei aquela paz de criança na alma.
Por hora espero, aguardo, sobrevivo no balaio, balaio de sentimentos, emoções, balaio de nada.
Andei contra o vento, contra o tempo, me encharquei na chuva e me queimei no sol, experimentei a solidão da madrugada fria e o corre corre de dias agitados, mas ainda não experimentei o amor verdadeiro que dizem ser a mistura de tudo isso.
A flor que caiu
Porque o vento forçou
O sol encoberto
Porque a chuva chegou
A rua perdida
Porque o GPS desconectou...
Sou, sou tipo assim
Sou apenas os sonhos de mim
Que não deram certo,
Por desistência talvez...
Sou os versos que escrevo,
E só eu
Posso mudar a realidade
Pra te ver,
Ou te esquecer de vez.
No deserto sou poeira
Tenho a chuva minha parceira
Eu sou o Vento
Estou em todo lugar
Balanço a flor
E no fogo sou fogueira
Brisa suave
Quando estou nesse lugar
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Eu sou o vento
Levo o pólen para vida
Eu sou as notas do cantor
No metal faço a soar
Eu fui a todos
E sou a todo momento
Carrego a vida
Quando movimento o ar
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Fui aos profetas e poetas
Do caminho
Levo o toque e as batidas
Do tambor para dançar
Sou o ciclone
Furacões, redemoinhos
Na tempestade
Faço violento o mar
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Ha muito tempo
Empurrei navegadores
A descobertas violentas
Desiguais
Sou o caminho
Para as aves serem livres
Sou melodias
Para os pássaros cantar
No deserto sou poeira
Tenho a chuva minha parceira
Eu sou o Vento
Estou em todo lugar
Balanço a flor
E no fogo sou fogueira
Brisa suave
Quando estou nesse lugar
Ode à chuva
Cavalgo com as nuvens em estradas de vento, trago boas novas à terras velhas, a frutos novos e a telha velha, centelha, um momento divino, como o sabor de bom vinho,
Quando menos se espera, apareço a espreita, pronto pra regar, curar, acalmar, refrescar, sou o orvalho, a chuva...
Se um dia a saudade bater liga,
Se o vento soprar, mi chama,
Quando a chuva fechar o ceu
Eu o abrirei para dizer o quão eu vivo por te
Nenhua distancia sera eterna
Nenhuma saudade ser infernal
Mas o amor que sinto sera eterna
Finjir que nada sinto e viver na fantasia
Eu sou o vento...
E eu, o fogo. Atiça-me!
Eu sou a chuva...
E eu, a terra. Fecunda-me!
Eu sou a vida...
E eu, a morte. Supera-me!
Eu sou o amor...
E eu, o ciúme. Evita-me!
Eu sou a paixão...
E eu, a desilusão. Derrota-me!
Eu sou a liberdade...
E eu, a rendição. Possua-me!
Queria muito que essa tristeza passasse...
Igual o vento forte antes da chuva...
Mas passou por mim um vendaval..
Que deixou marcas..marcas profundas...
Daquelas que ninguém nunca vai sentir saudade...
Serenidade...
Exactamente onde estamos
O vento amainou
A chuva só atrapalha
Pergunto-me há quantos anos estarei aqui?
Quantos sonhos ficaram por sonhar?
Quantos?
Qual o dia que não vou vou aparecer mais entre vós
Qual o dia que vão todos sentir a minha falta
Tudo faz parte de um questionário
Tudo faz parte de um viver
Tudo e real
Aquela oportunidade
Passou..
Deixei fugir....
Apenas leio o meu pensamento
Serenamente
Assim o suficiente não é estimulante
Apenas uma historia que passou pela terra
Mas.....marquei a diferença.....Eu
(Adonis Silva)11-2019)
A palavra que desentranhei do vento entranhou-se em mim como chuva no arvoredo, irrigando folhas, ramos, e fios de cabelo de raízes.
ELEMENTO
Vento que sopra
chuva que acalenta
agua que escoe
brisa que esquenta
batida que padece
impulsiona meu intimo
a cada correnteza
que me leva ao ínfimo
a certeza do grão,
da existência, de um todo
inigualável da vida
não é cor, nem gênero
que vai dividir,
diferenciar a exatidão
do que somos
pensamentos perdidos
certezas obtidas
fomos feitos pra amar
e não nos magoar
seja reciproco olhe nos olhos
aceite, respeite, escute, veja
não há só você
temos que evoluir para prosseguir
a jornada é longa
nos elementos tudo se encontra
Eu sou o vento que corta e a chuva que cai.
A espada que alguém forja pelo caminho por onde vai.
Mesmo sendo isto tudo não me posso esquecer,
Pois sendo sortudo, tudo me pode acontecer!
Mas mesmo que não tenha sorte e algo de mal aparecer,
Lutarei sempre forte e tudo no fim farei acontecer!
Gotas que distrai
A chuva cai
As gotas me distraem
O vento vai
Não consigo segurar o guarda-chuva
A água é forte
As gotas ainda me distraem
Olho para o céu
Caminho sem rumo
A chuva cai
As gotas me distraem
Ando em direção ao rio
Neste tempo sombrio
O vento soprava, a chuva caia, não era lá fora mas na minha mente vazia, pensamentos voavam e se perderam no tempo,a confusão não é por fora mais sim aqui dentro.
Chuva
Chuva é bom... rega a terra, molha o rosto, lava a alma.
Vento é bom... espalha folhas, sopra os cabelos, refresca meu ser.
Sol é bom... clareia o caminho, esquenta o dia, aquece o coração.
Mar é bom... leva o barquinho, traz o pescar, saboreia com sal.
Fogo é bom... derrete metal, ajuda a cozer, queima aqui dentro.
Chuva é bom... rega a folha, molha os cabelos, refresca o dia, lava a alma, inunda meu ser.
"Você não pode, às vezes, só escutar o som da chuva? Ou até mesmo, o farfalhar do vento? Estar perto de uma paisagem tão bonita e só sentir a luz bater no seu rosto e refletir no resto do mundo? Nas janelas e prédios e nas gotas em superfícies. Como se algo ao redor falasse com você. Como se algo ao redor usasse a oportunidade desses momentos e procurasse memórias. Imagens antigas bem guardadas no fundo da sua alma. Coisas há muito esquecidas. Como se a beleza ao redor te fizesse chegar ao fundo do que te fez o que é, à sua essência. E do nada você tem esses _flashes_... Essas lembranças.
Umas tão boas, tão alegres... E é como se você estivesse ali, de novo, escutando risadas, ou sentindo o sorriso de alguém falando à sua orelha. Como se você voltasse pro sentimento daquele abraço ou o calor de uma bochecha encostando na sua. Como se você sentisse o sol dar cor ao seu rosto e lembrasse da visão da sua face no olho de outra pessoa, durante um período em que ambos verdadeiramente se olhavam e conversavam através desse olhar, sem palavras requeridas dos dois. Ai, esse momentos que nos são dados. Essas estranhas reflexões...
Não que esses segundos, minutos ou horas tragam a você ou a mim apenas esses tipos de recordações. Pois existem outras, não vamos mentir. Tão profundas, de uma tristeza da qual você nem sempre quer lembrar, mas só precisa. De uma raiva... Dessa angústia que faz com que algumas lágrimas caiam de novo pra que a dor seja apagada por mais um tempo e para que ela te ensina a aprender a viver. Dores que são colocadas de lado, pra que possamos seguir em frente. Mas que nunca são esquecidas. Não honestamente. Sempre estarão lá, sempre à distância de uma memória também.
Esses momentos em que o pensamento corre solto como se fosse uma criança em um amplo jardim... Esses espaços de tempo que usamos para recordar... Pra mim valem mais do que mil horas mal gastas. E temos muitas dessas, com certeza.
E há tantos desses ecos do passado que valem a pena ser postos de lado, esquecidos, mesmo que só por um período de tempo. Não acho que nenhum deles, contudo, seja tão ruim para que não queira ter outros desses _instantes reflexivos_ ... Afinal, existem coisas que vale a pena serem esquecidas, mas também, há outras, tão puras e lindas e contentes, que esmagam todas as dolorosas e sem vida. E essas, as primeiras, essas merecem e deveriam ser lembradas todos os dias.
E é com isso que eu noto, e se você não notou, vou esclarecer: A vida, independentemente da morte, das separações, das brigas, das dificuldades, ela é compensada. Com o que é realmente vida. O sorriso que te aquece, o filho que você vê nascer, o abraço daquele seu amigo, as conquistas que você alcança durante toda a luta, a paisagem que você admira, aquele almoço na sua avó, os Eu te amo que você recebe e os que você dá. Toda a beleza compensa a feiura do mundo. E é por isso que deixamos de lado as coisas ruins, deixamos de lado essas lembranças e preferimos apreciar as boas memórias. E, meu querido, enquanto essa luz brilhar... Enquanto ainda há algum sorriso, algum coração a conquistar, mais um irmão pra amar, mais um próximo... Ainda há... A esperança de muitos durante os séculos, de que o amor, perdido e encontrado, desconhecido e ao mesmo tempo, conhecido, de alguma forma, permanecerá."
Minhas palavras são como a chuva, como o vento, como o calor. As vezes refrigério, uma foice ou só amor. Pode ser dura, fria e trêmula, mas nunca seja a voz que alimenta a tristeza.
MEU AMOR. ..
Enquanto a chuva cai _ dilúvio sobre o mundo
E as multidões se escondem do vento frio
Eu descanso meu eu no teu colo macio
Num abraço silencioso e profundo..
E das mazelas desta vida de nosso Deus
Me esqueço enquanto tuas mãos passeiam
Sou apenas desejo, meus sentidos anseiam
Pela boca morna que abarca os seios meus.
Acaso dirão de mim ser uma mulher egoísta ?
Posto que esqueço do mundo quando te amo
Não creio que este sentir seja vil e profano!
E se disserem, não ouvirei tamanha vilania. ..
Dói me a dor das gentes, choro e lamento
Mas não posso fazer de ti menos amor e poesia!
Elisa Salles
(Direitos autorais reservados?
Foi
Foi
Só um vento…
Só uma chuva
Só um verão
Só um tempo
Só um raio
Só uma flor
Só um momento
Só uma tempestade
Só um pássaro
Só um tormento
Foi
uma história
que ninguém viveu e que ninguém contou…
foi…
e passou.