O teu Rosto poema
Em seus olhos vejo o brilho da lua, e em teu rosto delineado com curvas perfeitas e lábios marcantes e carnudos exibem uma tal beleza que me perco. E quando me vejo, já estou perdido em você.
Lenilson Xavier (04/09/2016 às 12:10)
Quero que teu peito seja meu travesseiro
Onde possa encostar meu rosto
E ouvir a sinfonia do teu coração
Quero que teu abraço me abrigue por inteiro
E me cubra sem deixar nada exposto
Como a concha dá ao molusco sua proteção
Quero estar ao teu lado de Janeiro a Janeiro
Ser teu cobertor no frio de Agosto
E te amar em cada estação.
Na janela dos meios devaneios, ouço músicas...
Sinto !
É teu rosto que me tatua
São teus olhos que me dão sonhos.
AOS POUCOS
Aos poucos
Fui apagando de minha vida
Seu rosto, seu corpo
Seu andar, cada vontade...
Fui esquecendo cada momento
Vivido, consumido, distraído
Como se nunca tivesse acontecido.
Aos poucos
Fui esquecendo seu nome
Cada promessa feita, jurada
Quando na sede de amar
Sem sentir, medo, dor ou fome
Acalentávamos nossa história
Rompendo no céu a madrugada!
UMA TAL FELICIDADE
Em vez de se aborrecer
De se alterar, entristecer
Coloca um sorriso no rosto!
E aí, certamente abrandarás
As amarguras do coração!
Assim se procedendo
A alma fica feliz e liberta-se
De qualquer raiva, desgosto.
Nada nesta vida pesa mais
Que alma presa, acorrentada.
Liberte-se! Liberte sua alma!
Abrande suas inquietações
Problema gera problema...
Dê um tempo...Siga em frente
Reflita suas imperfeições!
Se preciso, pare! Olhe pra trás
Descanse, respire fundo
Desmanche esse amargor
Bebendo um pouco de alegria
Da alegria de viver com satisfação.
Deixe que o vento toque sua pele
Invada seu corpo, seu sorriso.
Às vezes o sorriso é a solução.
Uma brisa leve, tão suave, toca meu rosto esta manhã,
de um frescor indescritível. E as nuvens formam no céu um desenho de esperança, esperança de que o dia será maravilhoso.
Alegre-se como as plantas e dance no ritmo suave do vento, dance, dance, como se ninguém tivesse te olhando.
Um Dia De Primavera
O vento soprava em meu rosto, mostrando-me sua dança suave e tranquila. O sol brilhava incansavelmente sobre mim, ao mesmo tempo que iluminava o dia em um tom amarelado, também me aquecia daquele leve frio que espreitava. As árvores, grandes e pequenas, geravam sombras e asilo para os pássaros que se escondiam do sol e me traziam felicidade com seu belo e harmônico canto. A minha frente via algumas crianças que brincavam e se divertiam sem nenhuma preocupação, apenas jogavam seus jogos. Mais ao lado, duas meninas andavam com suas bicicletas e conversavam sobre tudo, talvez até sobre a pessoa que as observa enquanto escreve. Acima de mim, havia um imenso céu azul que não parecia ter início ou fim. Sem uma única nuvem, apenas um céu azul... Mas logo chegou a noite e o céu ganhou um tom negro todo pontilhado com milhares de estrelas com uma grande e bela lua às acompanhando. Chegou a hora de eu me retirar, deixei apenas um “até logo” para os que ficaram até mais tarde e finalmente deixei-os... Poderia ser apenas mais um dia, mas foi um excelente dia de primavera.
Moça, esse teu sorriso que coloca no rosto
mesmo nas situações mais difíceis,
é prova que da sua força.
Você supera sua força todo dia,
muitas vezes sem nem se dar conta
Eterna espera...
Cavalguei no tempo sentindo o vento no rosto...
Levei anos e dores para a ti chegar
Ouvi pedras no estalar melodioso das carências
Quais lamentos que vem de um lugar distante... .
Entre mim e as palavras há um tinir de punhais
Nas lembranças dos olhos... Sutis tremores
O mar sempre ao fundo cauteloso ao sopro da terra
E este amor em eterna espera
Acho-te na imagem das lembranças do mar
E planto o vento... E o amar...
E ainda assim sonho com teu amor por um momento
Imagino-te... Amando-me com os olhos fechados no amanhecer infindo!
Faço tanto para chamar tua atenção
Escrevo mil versos
Grito, brigo, desconverso
... Pinto o rosto de gatinha
E o que ganho?
Nem um afago no meu pelo.
Desespero,
amar tão loucamente
e sem razão.
Mas acho que se o amor tivesse razão
não seria amor.
Seria um ensaio filosófico.
Meu amor por ti tem muita emoção
mas juízo nenhum!
Elisa Salles
Teatro de vivas
O brilho de teus olhos...
O sorriso em teu rosto...
A alegria em teu coração...
Onde está? Onde se perdeu?
Quando irá retornar?
Uma grande onda os levou...
Se perdeu nas profundezas do mar...
Sem retorno,sem solução...
Uma vida ensaiada, um jogo de máscaras...
Uma máquina viva.
·
Se você apanhar no rosto e não revidar, aceitar, se calar. Você vai apanhar o resto da vida...(Patife)
Saul Freitas
25 de maio de 2015 às 22:01 ·
Na maior parte do tempo, não consigo esquecer o seu rosto.
Tenho que considerar uma coisa;
Você é o livro que sempre imaginei ler.
Chorar de alegria
tem um brilho especial,
apesar de as lágrimas no rosto
lembrarem a dor e o pranto.
O choro feliz é um dia bonito
em estado de chuva.
Assim és para mim.
Olhos, grandes brilhantes
rosto redondo, pequeno.
Sorriso, lindo vibrante
porte de dama , elegante.
Mãos,lisas e brancas
dedos pequenos delicados,
pele suave macia,
gestos leves estudados.
Cabelos, loiros, castanhos
aí ,cabe uma interrogação.
Mulher quando quer faz de tudo,
por uma inovação.
O corpo cheinho pequeno,
com pernas bem torneadas,
à mim agrada por inteiro
e não a troco por nada.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U B E
As vezes penso tanto no seu rosto que te enxergo em cada esquina.
As vezes lembro tanto da sua voz que acabo esquecendo de como ela é.
É assustador...
Mas tudo bem, eu adoro um perigo!
tudo está quebrado,
quando olhei para os céus
seus olhos sangravam...
seu rosto estava frio,
meus olhos queimam
com fogo dos anjos,
nunca tive tanto amor
despejado num copo de absinto,
minhas lagrimas e decepções...
vagam sobre a bebida que te
envenena o corpo momentaneamente...
até tudo pareça passivo num caos absurdo...
para sempre quero sentir a morte em teus lábios...
SONETO II
Tens pele macia
Como pétala de flor.
Em teu rosto,
Tens alegria e amor.
Parei um pouco a pensar,
Se algum dia,
Novamente,
Irei por ai lhe encontrar
Até agora,
Estou sem resposta
Nem sei o que dizer...
Em algum dia,
No futuro,
O mundo vai nos responder...
DO VENTRE DA NATUREZA
Sem vestígios de fadiga
Estampados no meu rosto,
Prossigo minha jornada
Cantando alegre, disposto.
E cada manhã que nasce
Do ventre da Natureza,
Tudo, tudo se abastece
De magia e de beleza!
Quando o hálito da brisa
se espalha na primavera,
Renova-se a esperança
Na canção e na quimera.
E cada paisagem nova
Diante do meu olhar,
Intensifica o prazer
E a alegria de cantar.