O Tempo e o Vento
Viajando no tempo sem direção
Seguindo contra o vento, escrevendo as coisas do coração
Sentindo falta de tudo que se foi
Imaginando um fim de tarde e nos dois
Expressando sonhos que talvez não se tornaram realidade
Vivendo de poesia misturada com saudade
Sangra chuvoso
O tempo é de chuva, vento molhado e soprado um enredado momento escorrido tão humido, que fez do passeio o molhar do corpos libidinosamente com intrepidez.
GOSTO
gosto do tempo e do vento
gosto do doce mais que doce
gosto do mar mas que mar?
gosto do canto que cantar!
do falar que falar!
do ler que reler!
gosto do gosto de gostar
gosto do amor e amar!
os gostos que gosto são gostosos de gostar
são gostos de bons gostos de gostar!
que bom gostar do gosto de gostar!
ah!como eu queria deixar do gosto de gostar de tanto te gostar.
Depois de muito tempo, aparecesse contra o vento, brincando com meus sentimentos, desculpa mais eu lamento, lamento coração, por mais uma paixão, foi a lei da atração, dessa vez não tem perdão, perdi caído ao chão, cupido me acertou, com a flecha na mão, você roubou meu coração, parece tentação, mais não, ilusão talvez, você quis brincar com meus sentimentos mais uma vez, mais são sentimentos reais, coração feito fragmentos se juntou com o tal contra tempo, será que há tempo, um novo amor, vem como calor, o medo com fervor, tenha calma por favor, só espero paciência, para não ter incompetência, tudo isso é ciência química de experiência!
Que me leve
Que venha o vento
que me leve
que eu direi:
-meu caro,
até breve
ainda é tempo
de momentos
e eu estou atento.
De todas as lembranças, ficaram as saudades de um tempo onde até o vento soprava felicidade...
Saudades das coisas antigas, saudades da velha cidade...Saudades, Saudades.
Saudades de você me acordando sorrindo
Me beijando acordado, me beijando dormindo...
" Eu sinto no vento...na brisa que traz...num tempo qualquer...um aroma diferente...perfume da vida...ou seria da morte...depende do cheiro...e de quem cheirar...e como ira absorver...delicada fragrância...das flores de uma noite...ou do amanhecer."⚘️💖
Tudo sempre muda, volta, transforma, não para.
O tempo, o vento,
as lembranças...
Fomos o minuto que foi vivido.
Vento , venta
O sol brilha
A lua ilumina
O barco navega
O tapete plutua
A neve é gelada
O tempo é natural
A chuva é o momento.
E se o meu momento com vc ,
quem sabe até o infinito
Quero asas azul, para que eu encontre o caminho do vento e a janela do tempo . Quando o amor nos visita a razão se despede. O exagero é a arte dos poetas, que enxergam as coisas com o brilho certo, eu me perco nos seus olhos que brilham como uma noite de luar, você é confiança, carinho e compreensão agradeço por me fazer sentir, que sou alguém com quem você se importa. Boa noite.
tempo há de passar, mas você vai ficar parada? me pergunto se eu posso ser a folha que o vento carrega ou eu posso ser a água que segue conforme está no seu tráfego, eu posso ser á terra que se acomoda a ficar parada e com a água vira lama, posso ser o fogo que queima e logo se apaga, mas escolhi ser o próprio tempo que não tem cláusulas e nem rótulos e assim sou os quatro elementos que move o mundo
Meus medos misturado com o silêncio da noite, escuto o vento,
sussurrando segredos que o tempo
Estrelas solitárias, borrifadas manto do céu tão atento a ti e cobra me você aqui
Aquele beijo dourado, da noite e que se estendia ate aurora e levava a brisa, um toque de saudade...
Agora em mim habita o espaço de uma inteira pausa na vida
e ecoa em um silêncio profundo...
Perdido no vazio, um grito derradeiro o medo costurado e se perder um segundo entre outro lamento
Solidão sem regra regrada com gotas desde quanto partiste,
Me conforto no som da caixa craniana que finjo a correção das palavras erradas...
A intimidade do tempo ergue se ao som do vento
que beijar estrelas solitárias que vagueiam tímidas
em minhas noites sem você
O meu amor ama te inteiro na imensidão do silêncio
que existe em mim agora lamenta em grito tive medo de ter perder e agora que você se foi só
Meus sonhos me perturba para te reencontrar e vela a fragilidade desta homem minuto que o amor - sem ti se perde no vaco
Ah, palavras!
Ditas ao vento, no tempo, talvez da boca para fora...
Mas quem ouve, recebe do coração para dentro.
MAR...
...Que envolve a brisa.
Que acalma o vento
Ou faz vendaval
Leva tudo no tempo...
Mistério que traz segredos
Que faz silencio
Que canta na madrugada
Em canção renovada...
Que faz delirar
Quem nas tuas águas adentrar
Que deixa a magia
Naqueles que sabem amar...
Mar que acalma
Ondas que decora
Os desejos da vida
Ora ama ora devora...
Eternamente
Somos nesta terra
Como poeira de tempo passado
Trazida pelo vento do incerto
Para uma vida vindoura
Cubra esse momento de presente
Pois a vida se vai a um vapor
Momentos vividos
Contentes
Para um futuro transpor
Eternamente
Que pode para trás ter deixado?
Lembranças, legado
De outros a duras penas
Do solo fértil preparado
A semente
Quando o tempo de si passado
A semente abraçada com o solo vida
Nascerá o sucessor
Viver
Como se fosse único o instante
Encenando borboletas no jardim
Pois bem cedo é passado para além do bem cedo
E quando o tempo pela escuridão
Há de estar coberto
Seremos o principio, o meio, o fim.
Eternamente
Era apenas frio...
Começou com um vento frio e denso, nuvens fechadas e paradas no tempo, luz que desafinava do seu tom. Era dia, entretanto, com sensação noturna ele prevalecia.
O obscuro das lamparinas aqueciam os casebres que ali se encontravam, perto das janelas dos quintais, às vezes nos portões ou em cima das mesas de madeira. Elas estavam em todos os lugares, sofridas, rachadas pelos arredores e descascadas de velhice, eram sóbrias e inúteis ao olhar. Aguentavam, pois eram destinadas a isto: Aguentar. ‘Só mais um pouco’ diziam elas, todas com energia vital renovada a cada dia e com a esperança diária de ser “útil” para aquele humilde povo, que vagava constantemente no meio das grandes plantações, a procura do mantimento que os sustentava. As provações eram constantes, fazia parte daquele lugar, uma delas era a névoa que consumia e devorava o trabalho ardo dos homens e mulheres, dia e noite, noite e dia... Difícil, mas compreensivo... Viviam em um lugar onde os rios oravam à mãe natureza pedindo: - POR FAVOR, AQUEÇA-NOS PARA QUE ASSIM VIVAMOS E POSSAMOS LOUVAR A TI, Ó! MÃE NATUREZA. Contudo, a resposta, quem fornecia não era ela e sim, Deus, que fez tudo e todos, mas ninguém compreendia que desde a fundação foi dada a largada de uma jornada árdua e difícil de lidar.
Com esforço eles, (homens e mulheres) descalços em linguajar, mas armados em guerrear, contra o inimigo da fartura, tinham que carregar em seus lombos, as consequências do orgulho.
Assim, mas um dia se passou. O dia que não era dia, e sim um rastro diurno que só impugnava o tempo, e que cada momento ia desaparecendo, lentamente, aos sons das águas condensadas que caíam sem parar em um ritmo dançante, porém, o tempo estava opressivo demais para bailar.
Contradições temporais eram descritas no papel, de um escritor que, sem motivo algum, descrevia detalhadamente o tempo que, certamente nunca vivenciou, e chegando ao alto de sua imaginação, parágrafos e palavras ele recitou...
“Era apenas frio” - continuou...
O vento as vezes
leva...
O tempo afasta...
O mal entendido enfraquece
o amor...
E tudo o que resta é dor,
solidão...
E uma história que se perdeu...
Aquele amor tão lindo de outrora
se deixou sufocar por circunstâncias
alheias à sua vontade...
Mas se não resistiu aos desertos é
porque não tinha força,
não era real.