O Tempo e o Vento
Como um sopro de vento o tempo levou as desilusões, secou as lágrimas e curou as feridas... Deixou o coração se abrir, o sentimento transparecer e a alegria invadir a alma.
O tempo é a cura das maselas que atingem o ego, mas nunca leva a dor sem ter deixado uma lição.
Mensageiro do Tempo
Sou mensageiro do tempo, sou como o vento, sou como relâmpago, sou apenas um mensageiro! Te trago boas novas, te trago o acalento, te trago emoção, sou apenas um mensageiro te trago o que me mandão, mais lhe trago com satisfação. Te trago um beijo ate mesmo um abraço, mais posso te lhe trazer uma lágrima e também um sorriso! Sou apenas um mensageiro do tempo, que lhe traz o passado e também o presente para que seu futuro seja escrito.
Meu vento,Minha poeira
Meu passado me acompanhou por muito tempo
Eu o queria pra viver o meu presente
Ele era a minha porta
Das alegrias e conquistas
Das tristezas, eu sabia que estavam lá
Eu fingia não estar
Era como vento que só traziam poeira
E pensar que as tristezas eram minha poeira
Minha vida o vento
Mas um dia eu percebi não haver esperanças
Era o meu passado que me prendia no tempo
Tive que me desfazer de todas as boas lembranças
Pra entender que todo o tempo eu corria do vento
Eu deixava de ver meu futuro
Foi difícil deixar meu passado pra trás
Hoje vivo o hoje...
Mesmo que me doa lembrar,sentir a poeira
Se o passado não doer,
Eu não cresço.
Quanto tempo eu vivi como um Dom Quixote! Quanto tempo eu perdi lutando contra moinhos de vento! Passei a vida toda tentando amar em silêncio como se isso fosse possível. Mas o amor não se cala, nem quando escondemos dele todas as palavras. Qualquer tentativa de sufocar a sua voz será em vão. O amor é um grito que mesmo contido ecoará como um estrondo ensurdecedor no silêncio abissal da solidão.
Toninho, meu filho
Que tempo esquisito
Que céu-nostalgia
No olhar do infinito.
Que vento, que sombra
Que saudade viva
Que tédio que ronda
Abraçando esta vida
Toninho,
Os anos passaram
As flores se foram.
Agora me resta a lembrança
Da minha emoção com a sua
Chegada no meu coração.
Toninho, eu te sinto
Te abraço no vento
Te beijo no tempo do meu soluçar
São noites e noites de insônia
E saudade querendo te ver
E poder te abraçar.
Meu filho, a chuva é saudade
E a dor é vizinha
Por isso, meu filho
Desnudo de dores
Despido de mágoas
Avante meu filho
Replanta tuas flores!
Desejos estranhos vagando no tempo.
Sigo ao vento, inconsciente, vivo aos
extremos
Hora é paz, noutra é guerra
No doce silêncio ou no barulho da terra,
há uma longa espera .
Em rebeldia ou intensa alegria,
repentinamente numa fuga, como um
passarinho sem ninho pousa na alma,
e inspira poesia.
Tudo acontece, mas nada surpreende...
Às vezes me encorajo, às vezes tenho
Medo.
Mas a mim não espanta, não há nenhum
Segredo.
Me engorda, ou definha, nessa vida louca
extremada... esta é a vida... minha.
FELIZ é o vento que segue sem dizer nada para ninguém
AMIGO é o tempo que mostra a verdade, e ameniza o que não mais se tem
E ETERNO é a saudade que aparece sempre todos os dias no fim de tarde
Deixa que o vento leva, deixa que o tempo diga, deixa que a distância cura, deixa ter a cor que tiver, mas eu prefiro azul...
Tempo: Fugaz em sua essência, transitório o seu passar, voa como vento e não o faz retornar, os devidos registros hei de ofertar.
Mesmo que a areia se espelhei e junte-se depois de certo tempo, lembre-se que o vento vem para espalhar de novo.
Sinais do tempo
O vento se insinua e move delicadamente
As páginas desnudas e simples do livro
Sobre a bancada de madeira
Descansa ao lado do balanço
Se movimenta lentamente como num ressoar.
As páginas amareladas com sinais do tempo
Trazem a nostalgia de um passado
Contam as histórias de cada personagem
Lembradas com carinho dos
Momentos vividos intensamente.
O vento se mistura com o suspiro da morte,
A justiça invisível ouve suas lamentações
À distância os deuses louvam o momento,
A vida peregrina pelos campos desertos
Enquanto as almas procuram o descanso...
O livro continua sobre a bancada
Aguardando a companhia de alguém distante
Que talvez não volte mais.
Suas paginas melancólicas suspiram ao ver
Que o balanço continua solitário ao seu lado.
Moça do Convento
Canções de amor
Cantadas ao vento
Na espera sem dor
À mercê do tempo
Que deixou a moça
Trancafiada no convento
Na procura de um passatempo
Deu seu coração no evento.
Na cidade pequena do interior
Àquele moço sedutor
De alma transparente
De bons modos, aparente.
E o fim foi fatal
Para aquela moça
Que não mais era normal
Com o coração quase poça
Que cantava ao vento
Canções de amor
Perdidas no tempo.
Respira fundo, menina. Engole as palavras que você quer jogar ao vento. O tempo se encarrega de ensinar as pessoas, assim como se encarrega de revelá-las ao mundo. Respira fundo. Preocupe-se em se ocupar daquilo que lhe faz bem. Se importe com quem se importa com você. Não ligue pra essa agonia que lhe aflige, pra hipocrisia que a cerca. Um dia as pessoas se mostram. Um dia outros vão sofrer o que você já sofreu. Respira fundo, menina. Você é diferente e isso é sua melhor qualidade. Respira fundo e sorri. Agora é sua vez de ser feliz.
Sentimentos vem e vão ao vento, mas a certeza que temos é que pelo menos vivemos o amor com o tempo.
Sou pássaro, voou além da imensidão do mar, me faço garça...corro contra o vento, a favor do tempo e me entrego nos braços do luar.
Existem coisas na vida que o tempo não apaga,que a chuva não destrói e o vento não leva,por isso queria ser seu sol para iluminar seu dia.