O Tempo e o Vento

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⁠O tempo é como o vento: às vezes, bagunça tudo, outras vezes põe tudo no lugar.

Inserida por ednafrigato

⁠Para algumas dores, o remédio é o tempo. A única coisa que podemos fazer é ser paciente, esperar que como uma fruta amadureça e naturalmente se solte da nossa árvore da vida para ser levada pra longe pelo vento.

Inserida por ednafrigato

novembro

já é novembro, dos ventos
o tempo fugaz caminhando
as quimeras em movimentos
rodopiando, e que seja brando
inflados de sentimentos...

as coisas já esquecidas
no bolso da promessa
que não sejam retorcidas
e tão pouco tenha pressa
que cure, todas as feridas...

há tempo após a existência

tenha fé, no nosso Criador
mais louvor... mais reverência
e assim, mais sal, menos dor
afinal, o penúltimo mês do ano
que o recebamos com amor
e que não sejamos, profano...

no coração todo o valor
lembranças, sem dano
mês de finados, luz, fervor...

bem-vindo!
- mês 11 do calendário gregoriano
chegou novembro, que seja lindo!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
01/11/2019, 05'35"- Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Entre o espaço e a terra
Vejo o tempo Olho o vento Sinto o martelar do passado Corro em direção a mim Chego o mais alto que posso Entre o espaço e a terra deixo minha alma calar como o inevitável Entrego sem apego a luz que conduz o mortal à eternidade
Com dor debruço meu recomeço em forma de sonhos Olho a escuridão da noite, vem o vento trazendo a esperança perdida Vejo o cantar dos pássaros no amanhecer, vem o cheiro do orvalho da terra Vou correr e dançar no som dos anjos com harpas e flautas no doce encanto da luz que habita em mim

Saudades
Tenho saudades de um tempo de outrora Tenho saudades do espaço e do vento que soprava meus sonhos ao vento Hoje, relembro minha dor cravada na encosta do tempo onde o vento vagueia sua dor Tenho lembranças de meus olhos inchados de lembrar o passado Entre lágrimas e solidão renasci na memória do amanhã Caminhei com meus pés descalços na terra que me fez chorar Plantei a angústia da espera sem resposta Reguei com esperança e fé no desconhecido Sentei e esperei formar raiz orei dias e dias para fortalecer Quando me levantei tinha renascido Olhei para mim mesmo e agradeci o tempo que esperei Quando meus olhos se abriram comecei a compreender o amor de Deus E vi quanto foi valiosa a espera no Senhor O meu grandioso Mestre amado Os meus dias são todos Teus Minha vida pertence à eternidade.

Sinto o tempo passar implacável
O vento norte a beijar o rosto e a folhagem, é outono, as cores sedutoras esmaecem num terreno lavrado.
Revolvo o húmus da terra, vou ao mais fundo da transição da terra, descubro as raízes e o caudal transbordante de energia, a força transcendente da mãe...
É frágil a condição humana na sua efémera passagem.
As estações sobrepõem-se
Os amores nascem e morrem
Os leitos de folhas secas amaciam o chão, alimentam os pássaros.
De nada serve lamentar a passagem do tempo
Se souberes contemplar
O divino na luz errante de lua.

O tempo arrasta o vento
lançando dores no mar
a cada vento arrasta o tormento
de lágrimas que não se pode chorar.

Às vezes é um instante
A tarde faz silêncio
O vento sopra a meu favor
Às vezes eu pressinto e é como uma saudade
De um tempo que ainda não passou
Me traz o seu sossego
Atrasa o meu relógio
Acalma a minha pressa
Me dá sua palavra
Sussurra em meu ouvido
Só o que me interessa...

A CULPA FOI DO VENTO,
QUE NOS FEZ APROXIMAR
A CULPA AGORA É DA VONTADE
QUE TENHO DE TE BEIJAR

NUMA PAREDE DE GELO
EU ME FUI ENCOSTAR
ESPERANDO A TUA VONTADE
DE NELA ME EMPURRAR

PERGUNTASTE SE QUERIA COMPANHIA
FIQUEI SEM SABER COMO RESPONDER
RESOLVI DIZER COM IRONIA
FAZ AQUILO QUE TE APETECER

A CULPA FOI DO VENTO
QUE NOS FEZ APROXIMAR
A CULPA AGORA É DA VONTADE
QUE TENHO DE ME ENTREGAR

⁠Eu vou te amar mesmo quando eu for poeira no vento.

Insónia


Na tua ausência, amor,
tem dias que nem um vento se sente. É como se a aragem entrasse pelas ventas do mundo, e no vão entre mim e ele, restasse um vazio. Um nada.

Na insípida madrugada, o desconcertante censo de vazio.
Acordado, fecho os olhos, e dentro de mim vou tateando na escuridão, lembranças que esbarram no peito.

Serenatas longínquas que o vento traz, embalando a insónia, feito ondas de um Atlântico.
Bailado de vida, vai vem de memórias e sentidos.

Na hora em que o mundo adormece, é quando o silêncio grita mais alto na saudade de um tempo que foi e não volta.

Constante, é este condensar o pensar nesta forma estranha de estar.⁣
Vivi no teu peito, e na despedida de um beijo, morri.

TEMPO

Eu
Sou
O
Tempo
Que
Se
Vai
Na
Brisa do vento
Sou
Vaidade
Sou
A
Incógnita
Da
Verdade
Sou
A
Brisa
No
Alento...
Arrastando
O
Tempo

Pensamentos Jogados ao vento
Vivo
Vivo
Vivo
No tormento não me contento com o Tempo

⁠O tempo modifíca todas as coisas; e em alguns casos, como uma folha seca ao vento, ele as desfaz.

⁠Relógio parado

Noite silenciosa
Misteriosa lua
Vestida por dentro
Por fora nua

O vento sopra perguntas
Percorre a multidão
Faz barulho no pensamento
Faz desabrochar o coração

A lua toda bela
Até parece que zela
O sono de alguém...
Os sonhos
E o andar dela

Ilumina a rua e a janela
Noite sem sono
Sem plano
O tempo voa
Às horas não
Autoria #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 29/11/2021 às 19:00 hrs

Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues


A vida é um rio incessante, fluindo como o tempo, ambos tão inevitáveis quanto o vento que sopra em múltiplas direções. Às vezes, sua compreensão nos escapa, mas são dádivas divinas que nos foram confiadas para contemplar e valorizar.

⁠⁠O vento traz energias renováveis o tempo todo, o vento corrente junto a maresia, uma sensação única de sentir o cosmo vindo do universo, energias trazidas de longe, pelo vento, ele gira o mundo constantemente, sem parar, o vento, o tempo, é ele que decide a velocidade, quando para, quando vai devagar ou rápido. O tempo, o vento a maresia é a unificação perfeita para meditar frontal ao mar, em posição na areia, sozinho, sempre sozinho na mente para escrever sobre teorias vindo não sei de onde, mas, trazidas pelo vento, o tempo.

⁠Conforme muda o tempo, vento...
Ajuste as velas e descanse.
Tempestades passam.

sonolência

cerrado parado
tortos galhos sem vento
lento e ensolarado
sem movimento
o dia
preguicento
vai inventando nuvens em romaria

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Paráfrase Mário Quintana

Deixe que o vento leve cada coisa que te desagradou. Deixe que o tempo seja capaz de secar as suas lágrimas. É ele que nos liberta das nossas prisões e nos traz de volta para o nosso próprio mundo.

Inserida por AdrianaMayer