O Sufoco Mata
quero morrer afogada
entre páginas e palavras
me sufocar de tanto conhecimento
rimar pássaros com vento
construir estrofes e pontes
escrever poesias e poemas
até mesmo um verso que seja
tudo vale pra quem almeja
se tornar o que quiser
e eu escolhi me tornar
escritora de uma palavra
poetisa de um verso
leitora de uma página
e se preciso até comer um livro
com os olhos esfomeantes
com ouvidos bem abertos
ao escutar um trecho do livro favorito
e ficar de boca aberta
ao sonhar acordada
babar até a última gota
e me afogar em lágrimas
quando o final é triste
ou ser feliz apenas!!!
Amor
Morrendo de saudades estou
A dor sufoca meu peito
Sei que vai passar de algum geito.
Sua ausência me machuca
As lágrimas são a cura
Da dor que causa tanta angústia.
Segui a vida hoje
Com muita vontade de vê lo
Vontade de algum geito tê lo.
Fixa a mente em mim
Fixa a mente sem medo
No amor que um dia fim
Poderemos concentrar num beijo.
O desejo de amar e ser amado
Sem sermos julgados
Poderei viver um dia
Com seu amor sua alegria.
A esperança dentro de mim ainda não foi sufocada. Ela está morrendo, sim, restando-lhe apenas algumas brasas. Mas já vi fogos serem reavivados com menos.
Nascemos originais, morremos copias,
Ser humano idiota, a moda dita, tv nos sufoca.
Jornal manipula, escola não educa, a vida é dura,
E teu sonho cadê ?
Encontra-se exposto no shopping,
Ou dentro de um ateliê ?
Aqui a grife no seu peito define quem é você.
Fique bem,
O amor não morrerá!
Mesmo ferido, humilhado, sufocado;
Ainda que com adversidades maldosas ele haverá de elevar-se,
Apenas por ser o amor, tudo vencerá.
Eu te sufoco. não deixo você respirar. você tem medo de acabar morrendo mas eu acho que quem vai acabar matando você sou eu. ninguém aguenta isso. eu amo você. mas não quero sufocar você com esse amor. do mesmo jeito que um coração precisa bater, eu preciso de você. mas também da mesma forma que esse coração precisa doer, você também precisa. só assim você fica forte. não sou seu guarda-costa, sou seu companheiro de viagem. não sou seu pai, sou seu amigo.
Manter um relacionamento é como ter um pássaro. Se segurar forte, ele sufoca e morre, se deixar livre, ele voa e vai embora, mas se você segurar com cuidado, ele se apega e fica para sempre."
Não quero existir para tentar ser aceita, eu quero mais. Estou morrendo sufocada aos poucos pela insanidade que me cerca. Talvez o sentido seja esse: viver para sofrer e encontrar prazer na morte. De alguma forma, a liberdade tem que existir, em algum lugar, ou fora dele.
Já morreu
a saudade, inválida
não entendo o sufoco,
ciumeira transviável
desassossegante
não graduei-me na melancolia
sou refém do sinal vermelho.
Manter um relacionamento é como ter um pássaro. Se segurar forte, ele sufoca e morre. Se deixar livre, ele voa e vai embora. Mas se você segurar com cuidado, ele se apega e fica para sempre.
Você vai sufocando assim, até o dia em que esse amor morrerá; simplesmente deixará de existir.
Interessante notar que aqui, mãos e travesseiro se apresentam sob a forma de silêncio, indiferença, fingimento e distanciamento voluntário. Mistura sutilmente homicida. Beira a crueldade.
Intencional? Como saber?
Se tudo o que se pode ver à frente é uma espécie de cortina, estampada com os mais variados tipos de máscaras?
Não queira se enganar. Todo coração tem seu limite, por mais coração que seja.
(Fabi Braga, 05.05.2014)