O que Não Suporto
Eu não suporto mais acordar,
desejar te beijar,
por seu nome chamar,
mas não te escutar
Eu não suporto mais levantar para te procurar
e nunca te encontrar
Olhar para o espelho e chorar
E ainda assim pensar em te abraçar para me acalmar
Não tente me controlar, eu não suporto que digam o que devo fazer. Não tenho limites, tampouco medo. E nem me critique por eu ser assim, sei muito bem o que eu quero, o que eu faço e onde irei chegar. Com as consequências dos meus atos, eu me viro. Eu sou livre, amor.
Não suporto reprimir essa carga de tristeza e medo dentro de mim: Choro, choro, choro... Nada de adormecer. Rosto antes maquiado meticulosamente; Fui dispensada. E sobrou-me só lágrimas negras e bochechas borradas.
Eu não suporto imaginar alguém beijando sua boca, tocando o seu corpo.
Segurando o meu mundo nas mãos.
Eu não consigo mais ficar longe de você, já não suporto mais essa distância, preciso te ver novamente, nem que seja de longe... Queria tanto poder olhar em seus olhos, te tocar e te abraçar por um momento... Talvez, quem sabe, um momento chamado SEMPRE...
Hoje eu pensei, pensei muito! Pensei nas pessoas que amo e nas que não suporto; pensei nas coisas maravilhosas que aconteceram em 2011; pensei nos momentos especiais que vivi; pensei nas pessoas especiais que tenho em minha vida; pensei nos meus erros; pensei nas minhas vitórias, nas minhas alegrias e nas minha conquistas; pensei em amores antigos; pensei na minha família e amigos; pensei nos que já se foram; pensei no mundo, no motivo de tanta violência. Enfim... Pensei nos motivos que tenho para me sentir sortuda e feliz!
Não suporto a ideia daquelas pessoas-personagens que se passam por bonecos com sorrisos abertos, roupas bem passadas, olhos atraentes e palavras pré-programadas. Aos poucos perde-se o interesse. Desapontam-nos por demonstrarem uma qualidade inferior na qual estava estampada nas suas embalagens coloridas e nos seus plástico brilhantes. Desprende um braço, amputa uma perna, decepa a cabeça e ficamos aborrecidos em descobrir que exista apenas uma coisa nos seus interiores. Vazio.
“Não suporto a ideia de regaçar as calças para ajoelhar, tirar o chapéu, franzir a cara, mudar a voz; tudo para impressionar a Deus. Se for dessa maneira, Ele nunca pode ser chamado de amigo.”
Não suporto a ideia da falta de atenção das pessoas com o que anda acontecendo comigo, e não é de qualquer pessoa que falo (ok, ok sou exagerada), são aquelas a quem eu faço questão de que não sofram só, de que não leve o mundo nas costas sozinhas, aquelas que faço questão de que não vivam só. Não é questão de cobrança ou coisa do tipo, mas aquela história bonitinha que se diz: ‘Estou aqui pro que der e vier’. Tá bem, então vamos lá, porque eu tenho tentado fazer minha parte, mas nenhum relacionamento vai pra frente com um lado só tentando erguer, funciona com divisão de tarefas todo mundo trabalhando, plantando e colhendo.
Aceito todos os nãos que francamente me são ditos, mas não suporto olhar a face covarde da incerteza...
Garçom, por favor, mais uma dose de paciência, pois já não suporto mais esperar que as pessoas falsas mudem suas atitudes.
Não suporto tal sensação. Sei que luto pra não por em pratica o verbo “tolher”, sei do resultado que obtenho. A verdade é que, preciso me libertar desta quimera que me tortura por dentro.
Minha dependência está além do físico, do químico, do psicológico, do romântico. E por não saber explicar é que me assusto dessa forma.
Há quem diga que não tem como transcrever em palavras um sentimento tão intenso, pois deste modo estaríamos nos limitando, vivendo algo que não é tão verdadeiro e profundo como imaginamos. Mas é de um desconforto extremo, amar e não saber o porquê.
Busco motivos, mas não gosto do que carrego comigo.
Justificar a escolha da sua companhia, tendo como único argumento esse “amor” no qual acreditamos, é módico, um tanto quando irrisório no meu ponto de vista.
Gosto de poder citar e citar, milhares de razões que me prendem a um alguém, que me proporciona alegrias constantes em pequenos gestos que se tornam incomuns. Tenho sede disso.
Mas acima das inseguranças, eu preciso priorizar quem eu sou, o que faço de benevolente.
Em meu cantinho modesto, sei me valorizar, dizer palavras no espelho que não são mentiras, e que não soam arrogante justamente por dividir elogios assim só comigo.
Aprendi a me admirar também, não só aos outros. Porque de fato, isso atrapalha a auto-estima. Você se sente com necessidade de agradar o próximo, surpreende-lo de modo demasiado, quando na verdade você também é digno de receber tais alegrias.
Eu não suporto saber que você não está bem, que você precisa de mim, quando esse tempo todo eu sei que poderia estar ai. Eu não suporto mais te evitar, te tratar só como amigo, quando sei que poderiamos ser muito mais que amigos. Eu não suporto mais não ter você aqui comigo.
Há algo em mim que eu não suporto: Escrevo bem, mas não sou capaz de criar nada sem um papel e um lápis. Não tenho o dom da persuasão por fala, mas bem sei, que a escrita me encanta.