O que me Entristece
O problema não está em tudo o que eu acredito, nem no que desejo. O que me entristece agora é temer que as palavras sejam só uma ultima aposta pra fugir do inegável. Porque eu também me sinto assim. É tão fácil dizer o que se quer dizer. Tão fácil agradar quem se quer agradar. Mas eu tenho, entre outras facilidades, a de discernir o que é real e o que é apenas uma escapatória do fatal. É isso mesmo: fatal! Eu nào morro! Ninguém morre! Mas morrem-se planos, desejos, vontades. A melhor parte de você morre. É a destruiçao da ponte que existe entre o meu mundo e o seu!
Eu me jurei por diversas vezes não me preocupar. Não me exaltar. Não me esvair em suspeitas. Me jurei também nao procurar mais saber sobre nada que maltrate o que ainda me resta. Mas assim como jurei nao comer doces, nao dormir tarde, enfim... não procedeu. A gente jura pra gente mesmo, só pra ter uma razão pra nao fazer, porque sabemos que vamos fazer. Natural que seja assim. Somos seres humanos, resultantes de desejos e sentidos.
O que eu mais queria agora era que a as atitudes não teimassem em comprovar o que eu já sei. Só queria aquele brilho no olhar. Aquele pescoço quebradinho pro lado, uma suspeita de covinha e uma expressão digna do adjetivo ''bobo''. Queria aquele velho suspirar. Mas a vida é um parque de diversões: a gente sente frio na barriga, mas pra ir de um brinquedo ao outro, é necessário por os pés no chão e caminhar, sempre em frente!
O que mais entristece é a minha capacidade limitada de amar.
É algo constrangedor, que Deus tenha abrigado dentro de nós um potencial tão grande para amar, porém envolto por uma embalagem frágil e inconstante como o nosso ser.
Um corpo pequeno abrigando um amor gigantesco.
É como dançar valsa em chão ensaboado.
Mas, se Deus quis assim, então tudo bem.
As trancos, barrancos e escorregões, vamos cuidando daqueles que amamos, e de nós mesmos, e vamos nos aperfeiçoando na arte de amar muito com poucos recursos visíveis.
E viva o amor, em todas as idades, em todas as situações!
O coração entristece, mas não empobrece.
Arma química que provoca explosão, multidão que desaparece.
Cinzas que sobram e contam histórias depois de cada dia que amanhece.
Prece. Não fosse a pressa em nossa conversa, ou daquela vez, talvez:
fosse diferente enxergar o que realmente era, ou fosse.
Mas em dez, contagem regressiva: foi-se.
"O que me entristece todos os dias ao acordar, é saber que o mundo é grande demais pra uma vida degenerativamente curta. Não consegui até hoje, entender essa lógica de Deus! Mas fico completamente agradecida e feliz com Ele, por ter me feito enxergar bem cedo, a necessidade de se correr contra o tempo! E o quão é gostoso e prazeroso fazer isso! Descobrir que o mundo é grande tão cedo e todo seu! Não sou uma pessoa viajada, conhecedora de culturas, de clima e vegetação e nem de bons vinhos. Muito menos sei jogar tênis ou xadrez! Não conheci um décimo das pessoas e dos lugares que quero conhecer. Mas, com o pouco que eu tive, me impressionei, sonhei, chorei, experienciei e vivi! Sem demasias, hoje eu sei que o mundo é grande! Não que eu não soubesse disso. Eu já sabia! Afinal, quem não sabe disso? Um menino de 7 anos de idade sabe disso! A primeira coisa que lhe é apresentado quando entra na escola é o mapa mundi, com seus milhões de países e cidades, estados e municípios! Ele não precisa saber muito, ou ser um gênio para perceber que o mundo é grande.
Sabe o que faz a diferença? Você sair de casa sabendo que o mundo é grande, mas você voltar tendo a certeza disso! E essa certeza faz toda a diferença. Sempre gostei de um texto de Amyr Klink que diz que “um homem precisa viajar. Por sua conta, não só por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. "
Admito que, em vários momentos de viagens fascinantes da minha vida, pela minha imaturidade de "menina mulher" de ainda 22 anos, sua beleza e grandeza me passou despercebida! Não por não enxergar, mas por não sentir. Não por não perceber aquela beleza, mas por não entende-la! As vezes por falta de sensibilidade ou pelo estágio de vida onde me encontrava naquele momento! Fui insensível e cega! Talvez daqui a alguns anos eu consiga chegar a sentir ou a entender a beleza merecedora daquele lugar, daqueles lugares... Me emburreço um pouco com isso, queria sentir tudo naquele momento! Queria poder viver tudo, em todos os ângulos, em todos os aspectos e em todos os estágios! Estar ali, e conseguir sentir o lugar como um poeta, como uma mulher, como um homem, como uma menina, como uma criança... Essa é a verdadeira beleza das coisas! Não precisei de muito tempo pra descobrir isso, confesso! Não por ser esperta demais, ou inteligente demais não, mas por ter vivido momentos em minha vida que como diria Jucelino, 50 anos em 5!"
Sabe o que mais é estranho... O amor machuca, judia, magoa, entristece; mas na hora certa mostra que tudo isso foram apenas dificuldades passageiras até acharmos o verdadeiro amor.
O teu sorriso, querida,
é que sempre me entristece,
mas saibas que nesta vida,
quem ama também esquece...
Amor não esquece, não envelhece, não entristece, não machuca, não modifica, simplemente transforma, cura, alegra, renova, e sempre se lembra!
O que mais me entristece é que SIM , somos capazes !!!
Estamos gerando pacificamente a arquitetura da destruição !
Ajudemos a mãe natureza.
A vida sempre será uma surpresa, encanta, desencanta, alegra e entristeçe, fortifica e enfraquece, mas é a vida, as vezes não conseguimos ver beleza, mas está lá!
É a vida, e será sempre bela.
O que mais nos entristece, é que tudo poderia dar certo, senão fosse a infeliz vontade das pessoas em achar que o que é correto, é chato, é pouco e faz mal!
O amor, esse nunca nos deixa triste. O que nos entristece, de fato, são as pessoas e como elas respondem ao quanto nos doamos a elas.