O que me Entristece
Me entristece saber que o homem está cavando seu próprio buraco e que uma sociedade justa está longe de se concretizar.
Saudade, sentimento que me invade
me entristece e me faz feliz
Saudade, era amor de verdade
Amor que não tive e sempre quis!
Amor eterno que se renova metamorficamente
Que se ilude que se acalma que se entristece terrivelmente
Amor sem motivo, sem pudor, sem juízo
Conquistador, sedutor, sofredor, viciante
Assim é o amor não me abandona nem por um instante
Mas como me atrever a navegar em tuas águas turbulentas
Com meu barco naufragado, abandonado por tormentas
Eis me aqui no fundo deste mar como um tesouro a ser encontrado
Você em outro lugar, procurando conchas sem valor enganado
Mergulhe agora no meu mundo no meu ser
Faz-me voltar a viver se encontre dentro de mim
Restaura meu barco, vamos emergir!
jamais é uma palavra muito feia, entristece a alma e faz chorar o coração. Porque então não dizer, logo, logo? Diga, talvez, sim, sim, não, não.
Pijama de estrelas
Que caem vagarosamente
De minha cama.
Entristece os escombros sórtidos
De quem tanto se ama.
O problema não está em tudo o que eu acredito, nem no que desejo. O que me entristece agora é temer que as palavras sejam só uma ultima aposta pra fugir do inegável. Porque eu também me sinto assim. É tão fácil dizer o que se quer dizer. Tão fácil agradar quem se quer agradar. Mas eu tenho, entre outras facilidades, a de discernir o que é real e o que é apenas uma escapatória do fatal. É isso mesmo: fatal! Eu nào morro! Ninguém morre! Mas morrem-se planos, desejos, vontades. A melhor parte de você morre. É a destruiçao da ponte que existe entre o meu mundo e o seu!
Eu me jurei por diversas vezes não me preocupar. Não me exaltar. Não me esvair em suspeitas. Me jurei também nao procurar mais saber sobre nada que maltrate o que ainda me resta. Mas assim como jurei nao comer doces, nao dormir tarde, enfim... não procedeu. A gente jura pra gente mesmo, só pra ter uma razão pra nao fazer, porque sabemos que vamos fazer. Natural que seja assim. Somos seres humanos, resultantes de desejos e sentidos.
O que eu mais queria agora era que a as atitudes não teimassem em comprovar o que eu já sei. Só queria aquele brilho no olhar. Aquele pescoço quebradinho pro lado, uma suspeita de covinha e uma expressão digna do adjetivo ''bobo''. Queria aquele velho suspirar. Mas a vida é um parque de diversões: a gente sente frio na barriga, mas pra ir de um brinquedo ao outro, é necessário por os pés no chão e caminhar, sempre em frente!
Sabe o que mais é estranho... O amor machuca, judia, magoa, entristece; mas na hora certa mostra que tudo isso foram apenas dificuldades passageiras até acharmos o verdadeiro amor.
O conhecimento entristece?
Bem, adquirimos conhecimento para obter respostas,
encontrar um sentido, e todo este conhecimento só nos
faz perceber a ausência do próprio conhecimento.
O tempo é muito curto e o processo muito lentos.
O que se faz quando áqueles a quem mais se ama o entristece?
Acho que se continua amando, ou então o mundo viraria teia de ódio sem fim....Que Deus nos dê a graça de continuar amando,mesmo quando as razões para amar não mais existir.
Quando a alma entristece, eu escrevo. Fica mais fácil contar para o papel os meus lamentos. Ele lê paciente, não dá palpite. Uma ótima válvula de escape. Um ótimo ouvinte. Pena que não me consola. Há se papel abraçasse!...
O que mais entristece é a minha capacidade limitada de amar.
É algo constrangedor, que Deus tenha abrigado dentro de nós um potencial tão grande para amar, porém envolto por uma embalagem frágil e inconstante como o nosso ser.
Um corpo pequeno abrigando um amor gigantesco.
É como dançar valsa em chão ensaboado.
Mas, se Deus quis assim, então tudo bem.
As trancos, barrancos e escorregões, vamos cuidando daqueles que amamos, e de nós mesmos, e vamos nos aperfeiçoando na arte de amar muito com poucos recursos visíveis.
E viva o amor, em todas as idades, em todas as situações!
O coração entristece, mas não empobrece.
Arma química que provoca explosão, multidão que desaparece.
Cinzas que sobram e contam histórias depois de cada dia que amanhece.
Prece. Não fosse a pressa em nossa conversa, ou daquela vez, talvez:
fosse diferente enxergar o que realmente era, ou fosse.
Mas em dez, contagem regressiva: foi-se.