O que eu sou

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Eu sou parecido com essas palavras, quem determina o conteúdo delas sou eu, eu decido pra onde vou jogar os sentidos, se quero estar voando, cantando ou até mesmo sonhando.
Eu gosto do controle das palavras assim meu mundo não dói tanto, assim não sinto muito forte a dor do sofrimento, nas minhas palavras eu posso chegar no fim do mundo, correndo a pé, posso ter um milhão de amigos sabendo que na verdade só posso contá-los nos dedos das minhas mãos, posso imaginar, criar, esconder pensamentos maus, transformá-los em histórias de superação, na escrita eu sou o super-homem, sou o inventor da minha mente, sou o criador de tudo que quiser e isso me basta.

E se eu sou realmente uma Rainha, serei capaz de conduzir isso muito bem com o tempo.

Eu sou o espirito

Eu não sou o meu corpo físico,
eu não sou os desejos que o afetam,
eu sou a mente;
eu sou a divina chama dentro do meu coração,
eterna, antiga, sem começo e sem fim!

Mais radiante que o sol.mais puro do que a neve,
mais sutil que o éter,
É o espirito - o EU,
o ser dentro do meu coração!
xx
Eu sou esse ser, esse ser sou EU!

-Eu sei que as vezes eu sou exagerada,que as vezes faço drama,minto,sorrio sem motivo,sou sarcástica,confundo as pessoas da cabeça aos pés,mas esse é meu jeito,eu tenho uma estrutura que suporta as piores tempestades,eu sei que muitas vezes fui fraca,que agi sem pensar,que chorei por coisas sem a mínima importância e deixei as lágrimas escondidas quando os momentos exigiam de mim tudo que eu tinha por dentro..Mas eu não me conheço,eu não sei do que sou capaz,não sei até onde posso ir por você,eu não sei porque ,eu simplesmente não sei quem eu sou..

Eu sou o herói e o vilão de qualquer história que me diga respeito.

E eu sou lá homem de ficar chorando? Sobram-me saúde, humor e amigos. Tenho mesmo que me ficar chorando?

Sempre me perguntei quem sou eu? Hoje, descobri que eu sou eu, eu sou seu raio de luz, eu sou sua vida, sou amor, sou divertimento, sou feliz por toda a vida. Para muitas pesoas eu sou eu, eu sou legl eu sou inteligente, eu sou mais eu.PAra meus amigos eu sou eu, eu sou acolhedor, tenho o ombro a mostra para quem quiser ficar, tenho a mania de conversar, eu sou eu.

Eu sou um grande curioso sobre tudo que diz respeito ao comportamento humano. O assunto me interessa bastante — não chega a ser um hobby, pois como dizia o velho George Carlin: hobby’s custam dinheiro, interesses são de graça. E não pense que eu mencionei o genial comediante americano somente por falta de um jeito criativo de começar o texto; menciono o falecido Carlin simplesmente por ter ficado enjoado com um vídeo que vi recentemente, estrelado pelo pastor americano Fred Phelps. Segundo consta em dos seus longos e tediosos sermões, divulgado em um dos tantos canais conservadores americanos: George Carlin está no inferno.

Carlin, uma lenda do stand-up comedy americano, dedicou muitas de suas sátiras aos pontos nebulosos e criticáveis das grandes religiões. Foi acima de tudo um crítico feroz dos costumes americanos, não tendo deixado passar em branco nenhum dos outros grandes temas polêmicos, como racismo, consumismo, e o avanço do comportamento politicamente correto no cotidiano americano. Talvez por isso tenha feito tanto sucesso no resto do mundo; suas sátiras eram universais.

Ao assistir o vídeo onde o pastor Fred Phelps, afirma de forma muito contundente, que George Carlin está e estará eternamente no inferno agonizando por seus pecados, não pude deixar de ficar um pouco intrigado.

Primeiro por não acreditar no inferno, segundo por saber que o próprio Carlin também não, e que o pastor Phelps sabia das convicções de Carlin quando gravou seu vídeo. O que me causou uma dúvida: o que o pastor Phelps ganharia ao ficar gritando pra todos os ventos que George Carlin estaria eternamente no inferno?

Para ajudar na argumentação, vamos por alguns instantes conceder a proposição de que o inferno exista. O que um cristão poderia ganhar ao se vangloriar de um destino tão trágico, e eterno? Soberba não é mais um pecado capital? E o que é a soberba senão “o sentimento negativo caracterizado pela pretensão de superioridade sobre as demais pessoas, levando a manifestações ostensivas de arrogância, por vezes sem fundamento algum em fatos ou variáveis reais.”?

No instante em que o Pastor Phelps se coloca em um lugar superior ao de George Carlin, e de todos os ateus, agnósticos, e não cristãos em geral, será que ele não caminha em direção ao mesmo inferno por sua soberba? Se o pastor não for direto para o inferno por causa dessa afirmação, será que ele não estaria pelo menos garantindo uma temporada prolongada no purgatório? Pra dizer a verdade, eu não sei dizer qual dos dois lugares o pastor iria depois de sua morte — e vamos admitir, com tantas mudanças nas regras pra se entrar no purgatório ou no inferno, fica difícil saber com certeza…

Deve-se, claro, levar em conta que racionalização nunca foi o ponto forte de nenhuma religião. Eu, pessoalmente, não tenho nada contra isso. Acho tremendamente divertido observar adultos discutirem aos gritos sobre qual deus é melhor que o outro. Mas, infelizmente os radicais religiosos não pensam como eu. Por que não ignorar, ou pelo menos respeitar a decisão pessoal de alguém ir para o inferno. Vamos considerar uma coisa: e se eu acreditasse na existência do paraíso, e ainda assim quisesse ir pro inferno? Não seria um direito meu? O que houve com o livre arbítrio? O criador onipotente e onipresente — se ele de fato existisse — não concedeu a todos o livre arbítrio pela lógica cristã? E se o criador supremo dessa bodega, respeita minha decisão ou opinião pessoal, por que os cristãos conservadores não podem fazer o mesmo?

Se eu quisesse abortar uma criança e condenar minha existência às chamas eternas, isso não seria um direito meu? E se eu abortasse uma criança e realmente me arrependesse, não seria correto afirmar que de acordo com a doutrina cristã, eu estaria plenamente absolvido?

Porque algumas pessoas sentem essa necessidade de tentar forçar os outros a serem como elas? Que cumpram as leis divinas com a mesma seriedade que elas? Eu tenho lá minhas desconfianças sobre a fé dessas pessoas. Para mim, elas não acreditam no que pregam. Não de verdade. Se radicais religiosos acreditassem realmente nos valores fundamentais encontrados em qualquer uma das grandes religiões — como por exemplo, fraternidade e perdão — eles perdoariam as supostas falhas encontradas em qualquer ser humano, ao invés de se sentirem felizes pela condenação de um pecador ao inferno. Se examinarmos ou julgarmos a vida de qualquer pessoa cuidadosamente de acordo com as leis bíblicas, o veredicto seria bem claro: o céu não vai sofrer problemas de super-lotação, enquanto o inferno e o purgatório teriam que arrumar novas maneiras de estocar pessoas…

Há quem pense que esse fanatismo conservador é um privilégio de países mais conservadores como os EUA, lamento informar que por aqui não falta gente do mesmo calibre. Podemos a qualquer momento acompanhar os R.R Soares da vida pregando descaradamente a favor da homofobia; podemos flagrar alguns bicadores de santa gritando em um ou dois canais de TV durante as madrugadas, e podemos facilmente encontrar uma horda de pessoas dispostas a contestar a teoria evolucionista de Darwin baseando-se única e exclusivamente em palpites e conjecturas filosóficas.

Estima-se que mais de 200 senadores estejam ligados à chamada bancada da fé, sem contar os diversos lobistas conservadores que impedem o debate público sobre assuntos mais variados, como a descriminalização do aborto, e a criminalização da homofobia. Não é muito exagero afirmar que ainda hoje, o conceito de estado laico seja algo inatacado por superstições.

Mas porque a ala conservadora é tão ativamente contra o debate, sem deixar brechas para outras opiniões? Se a ala conservadora do país está tão convencida de sua própria certeza, por que não tentar debater o assunto racionalmente? Existem diversos argumentos válidos contra o aborto — eu só nunca ouvi um que me convencesse… talvez por nunca ter visto um debate público e aberto sobre o assunto. Também nunca ouvi um argumento racional que me convencesse que alguém é pior do que eu por suas opções sexuais ou religiosas.

Se querer debater abertamente estas questões, ou discordar e satirizar opções que não parecem razoáveis garante um lugar no inferno, surgem mais duas dúvidas: será que o George Carlin vai estar se apresentando no inferno? E se este for o caso, qual a fila que entro para a danação eterna?

VINTE E QUATRO

Então me aceite assim
assim mesmo como eu sou
Deixa eu te fazer feliz do meu jeito.
Você não precisa de alguém que faça o que você faz ou o que você quer.
Precisa de alguém que te complete,
que tenha o que você não tem.
Então me deixe te completar, te fazer feliz
com todos os meu defeitos e qualidades,
Sei que sou capaz disso e sem precisar mudar.

Entre minhas palavras traduzo um contexto
Que nem se interessa em ter fim ou começo.
Eu sou assim mesmo...
Meio cão sem dono,
Sem endereço.
Minha vida é Deus
Não os meus planos.
Entre palavras descrevo fragmentos dos meus pensamentos
Que ousam confundirem-se com meus sentimentos a todo instante.

E me deixe ser exatamente como eu sou. Meio gata, meio gente. Desconfiada. E independente. E adoradora de todos os luxos e lixos do mundo.

O maior equívoco sobre mim é que eu sou um personagem ou uma persona. Que, quando as luzes e câmeras desligarem, vou transformar-me em uma abóbora. E simplesmente não é verdade. Eu faço música, arte e design durante todo o dia. Sim, eu lavo a cara e vou dormir, mas quando eu acordo, sou sempre Lady Gaga.

⁠Eu sou maníaco, dou um sorriso
Porque, no mundo, só o caos não tem fim
Vocês me olham e me julgam como se, no fundo, vocês também não fossem assim

⁠A rejeição rouba o melhor de quem eu sou, reforçando o pior do que foi dito para mim.

⁠so sirvo pra fazer favores apenas, eu sou a melhor pessoa do mundo, quando presto favor e quando tenho dinheiro.

Ser antissocial? Não, eu não eu sou.
Só não me vejo numa sessão de perguntas e respostas óbvias, ora não me interessa muito a vida alheia.

In Eles vieram a mim
Do livro O nosso fim último

⁠Eu sou o beija-flor que visita e sempre volta no seu jardim, suga o néctar da mais bela e ousada flor.

⁠- Entenda que eu sou como o mar. Tento manter todos na areia, na margem, seguros de minhas ondas. Os mais próximos, como a minha família, ficam no raso onde eu acerto com ondas moderadas e, se eles estão fracos, caem, mas, quando fortes, se mantém firmes de pé. Já você, oh, você conseguiu avançar a ponto de estar no mar tranquilo, onde não há ondas, mas há tempestades que machucam. Eu tento te empurrar para a margem, pois não quero te magoar, mas você insiste em voltar para alto mar. Eu não sei o que fazer!
- É que amar é isso, avançar para águas mais profundas, mesmo que eu me afogue as vezes.

Eu sou incógnita e mistério.

⁠Arsène Lupin é mais que um livro. Ele é minha herança. Meu método. Meu caminho. Eu sou Lupin.