O que eu sou
Quem sou?
Eu sou
Andando por aí
Perdido.
Achado.
Sem sentido?
Eu entendi.
Busquei
E acabei por deixar ir.
Quem sou?
Eu?
Você?
Eu.
Liberdade
Aprisionada
Em você.
Em mim?
Você.
Eu.
Nós.
Parti
Olhando para trás.
Nada encontrei,
Mas eu achei
Você.
Eu?
Eu.
Nós.
Atados.
Nós soltos.
Eu.
Você.
Nós.
Se você não me aceita como eu sou, então não é amor. Quem me ama, vai me amar como eu sou, vai amar cada traço do meu corpo, vai amar até mesmo meus defeitos bobos, vai amar o meu jeito de ser, certo ou errado, e não querer construir um modelo pronto em cima de mim
Eu sou simples, a felicidade é simples. Por falta de simplicidade muita gente feliz pensa que é triste
eu sou do Barcelona mas tu és
uma mulher real, não és água
mineral mas a sua beleza é pura,
apartir deste momento tu não és
meu bem agora és minha loucur
As pessoas me julgam porque eu sou fechada e não demonstro nada a elas
a não ser uma capa de proteção anti-social.
Eu sou como um lagarto. Preciso de algo quente embaixo de mim, senão não consigo digerir minha comida.
E como são lindos os teus seios
E como são belos e fartos
Eu sou louca pelos teus seios
E quero pra sempre..
Acaricia-los .
GORJETA
Eu sou aquele que no amor é perdido
eu sou o que no fado me falta aporte
sou esse da desdita, e nesta tal sorte
sou a contramão, a solidão desmedida
A sombra no meio fio da cara vida
e que no devaneio perdeu o norte
que fica no vagar num choro forte
rascunhando a chaga tão dolorida
Sou aquele que no silêncio habita
Sou pôr do sol sumido, desprovido
Sou aquele que na ilusão orbita
Sou talvez o ideal de alguma dita
Quiçá a que o rumo me é devido
Quem sabe uma gorjeta merecida
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15/10/2020, 16’19” – Triângulo Mineiro
Imagino que estou no mar, você é o barco e eu sou a âncora que afunda que lhe dá estabilidade, ou posso ser o cais que me mantém firme para que você se aporte em mim. Este é apenas um resumo, se no caso de a vida te deixar para baixo, estarei aqui para buscá-la.