O que Espera de Mim
[..] O eterno Paradoxo, a alegria que chora, o silêncio que grita, o desespero que espera, a calma confusão, raso como o oceano.. Um pequeno lago.
Um homem uma mulher
Gorete Salvador
Quanto amor...tanto tempo de espera
Enfim se encontram...
Uns dias de amor intenso...
Beijos, carinhos, noites de amor
Mas de repente...
O inesperado...
Uma conversa...
Um desencontro...
Uma confusão...
...E tudo...
Fico tão triste...
Um começo de noite...
Uma conversa,
Uma proposta,
Sorrisos, vontades,
Beijos demorados...
...muitos dias de espera...
Um homem e uma mulher....
Não se viram mais...
29/02
A ESPERA
Ainda eu te procuro como um louco
E ainda não consegui te encontrar
Mas tenho a certeza de que falta pouco
Pra que isto venha a se realizar.
Nas noites solitárias eu sonho com você
Mesmo acordado, com as lágrimas a rolar
Não vejo a hora disto um dia acontecer
E de alegria eu ainda possa gritar
É você! meu verdadeiro e grande amor
Que eu espero sem me cansar
Que ainda do meu lado irá de estar
E que juntinhos possamos nos amar
A cada momento, a cada instante, a cada segundo
E este nosso amor, iremos mostrar ao mundo.
Escrito por Elciomoraes
Sou aquela que espera anciosamente tua volta aos meus braços,aquela que espera por uma palavra de amor.
Aquela que será feliz com a sua chegada em minha vida e que seja para sempre..........se não for: Que seja enquanto dure.
Um pessimista é o homem que pensa que todas as mulheres são más. Um otimista é aquele que espera que sejam.
Agora, lanço-me frente ao vale da esperança
lá te encontro a minha espera…
Pego tuas mãos e ao beijá-la sinto o aroma de sua alma…
Juntos, passamos a percorrer os caminhos floridos.
Entre espaços que o destino agora proporciona
nos escondemos…
Em segredo fazemos este ninho de amor
que volta a sentir o aroma dos jasmins mais puros.
Meio aos gira-sois encantados misturamos nossa sede de amar,
fazemos da terra confidente,
da lua nossa gêmea, do sol nosso parceiro,
das estrelas nossa marca…
Nada mais importa…
Agora em teu corpo entrego-me e coloco-me a teus pés
para fazer-te minha deusa e única senhora…
Venha, vamos enfim viver sorrir e amar!
Livre como o pássaro dos amantes, escrever nossa historia!
Usando de nossa força sem igual, que a nada teme…
Avante meu amor!
Vem comigo fazer nossa história ser projetada além dos jardins de Eros
e poder ser exemplo de doçura magia e êxtase!…
Agora que tenho você sinto-me enfim dono do universo,
afinal agora tu és meu mundo, minha fonte de amor,
porto seguro de meu coração,
ancoradouro de minha alma,
guardiã de meus segredos,
enfim, agora tu és minha vida!
Quando menos se espera-se, o inesperado aparece para ti, e saibas, é deveras peculiar o sentir de tal emoção.
Onde estás?
Vivo à tua espera.
À espera dos teus beijos quer não recebo.
À espera do amor que não chega.
À espera da vida que não tenho.
Não vivo, sobrevivo;
Sobrevivo à tua espera.
Porém, a espera é em vão.
Os dias passam e tu não vens.
Não vem o teu perfume.
Não vem o teu sorriso.
Não vem o teu olhar.
Não vens… onde estás?
Talvez já tenhas vindo,
e eu não te vi.
Não encontrei no teu perfume,
um perfume de amor.
Não encontrei no teu sorriso,
um sorriso de amor.
Não encontrei nos teus olhos,
um olhar de amor.
Se vieste, não te vi.
Continuo-o assim à tua espera.
Vivo à tua espera.
Sobrevivo à tua espera.
E espero, espero, espero.
A felicidade é um magnífico estado de espírito que chega de surpresa e quando você menos espera já tem ido, também de surpresa.
Valia
Custe o tempo,
espera de quem anseia
Custe a alma
onipotente que jamais se cala
Custe a primavera
com suas flores ao vento
Custe o sono
ou a insônia que te apresenta a noite
Mas que de tudo, seu olhar se mantenha
por ele o tempo não passa
o onipotente não se limita
as flores se detalham
e o sono te traz em sonhos.
O homem de visão vê o que ninguém vê. Por isso pode o que ninguém pode e espera o que ninguém espera
Grande é meu coração e meu amor por você a janela dos meus sentimentos espera a brisa de sua beleza sua paz é tão grande que cabe na cama e em um colchão de amor e seus lábios tem o infinito, carinho em um curto espaço de um beijo...
A Espera (I)
Estou à Tua espera
E Tu bem sabes.
Ando cansado,
Espero cansado, mas espero.
Procuro ouvir a Tua voz,
Nem sempre ouço.
Agora, só silêncio.
Assim mesmo Te espero.
Enquanto Te espero,
Altos e baixos.
O Teu tempo me confunde,
Contudo, Te espero.
Onde estás?
A Espera (II)
Já não há mais forças;
Já nem mesmo sei o que ainda há.
Minhas limitações ultrapassam os meus limites;
Meus sentidos pouco Te sentem,
Tudo anda comprometido.
Não que eu tenha desistido de Ti,
Contudo, não sei esperar.
Preciso esperar!
Tuas palavras confortam, mas já não resolvem;
Teus gestos andam tão imperceptíveis,
Ou a minha sensibilidade que tem andado insensível;
Nada a flor da pele.
Nada além do que vejo.
Não que eu tenha desistido de Ti,
Apenas não aprendi Te esperar.
Vou ter de esperar!
Nessa partida de um jogo inacabado;
De tempo em tempo, prorrogação;
A vitória é só esperança.
Já a esperança, anda tão desesperada;
Busco alívio e em vez disso, angústia.
Mas não vou desistir de Ti,
Tenho de aprender esperar.
Eu vou Te esperar!
E aqui estou eu meu gaudério
em tempos de guerra e paz
sou aquela que te espera
sem saber se tu virás
Nestes serões solitários
entre agulhas de costura
e velhos livros que li
fui alinhando as idéias
alinhavando verdades
até que um dia entendi
Sou a história repetida
eu já vivi outras vidas
eu já fui outras mulheres
antes de ser a que sou
Acho que até fui Maria
Maria de Nazaré
De a cavalo, num burrinho,
com Jesusinho no colo
a seguir o bom José
Quanta vez de tardezita
cevei o mate solita
e mateei bombeando
a estrada
Qualquer nuvem de poeira
qualquer sinal de galope
já me acendia a esperança
mas que esperança, que nada
Na minha ingenuidade
era tudo o que eu queria
um rancho pra ser meu rancho
um peão pra ser meu peão
filhos pra chamar meus filhos
um terreiro com galinha,
vassoura, fonte e fogão
Fui das páginas da história
aos sonhos do faz de conta
na guerra, fui cabo toco
uma mulher que peleou
Fui Anita e Ana Terra
fui a parda margarida
que pra casar com Inácio
fez pedido a Santo Antônio
prometendo uma capela
e uma cidade gerou
Fui mãe de heróis e teatinos
desposei peões e caudilhos
e nem esposos, nem filhos
reconheceram a seu tempo
minha fibra, meu valor
Quem percorrer a querência
pelos caminhos da história
decerto me encontrará
Varrendo um velho terreiro
ou assando pães no forno
lavando roupas na sanga
costurando uma bombacha
ou tecendo um bichará
Acalentei no meu colo
e amamentei no meu seio
o meu Rio Grande piá
Sem queixas e sem lamentos
fiz das esperas motivo
para continuar vivendo
e deixando a vida passar
Por que no fundo eu sabia
que quando daqui me fosse
uma filha ou uma neta
viveria em meu lugar
E por justiça se diga
que nem tudo nessa vida
de simples mulher pampiana
tenha sido só tristezas,
trabalhos e desencantos
Eu já dançei a tirana
já bailei nas amadas
Já fui prenda cortejada
nos fandangos de galpão
Também já fui disputada
em desafios de chula e
peleia de facão
Eu, eu já vivi tantas vidas
Eu já fui tantas mulheres
e outras que por certo serei
Por que aquela guriazita que
vês brincando de boneca
sem ver o tempo passar
já sou eu, antecipando um
tempo que vai chegar
Muda o tempo, muda a gente,
sou mulher independente,
forte, livre e emancipada
mas no fundo sou a mesma
Ainda frágil, ainda fêmea
Ainda à espera que me tragas
segurança, afeto, achego
e me estendas um pelego
e convide para sestear
E aqui estou eu meu gaudério
em tempos de guerra e paz
sou aquela que te espera
sem saber se tu virás