O que as Pessoas Querem que a Gente Seja

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A vida é curta demais para ficar se lamentando por causa de gente insignificante.

Certas coisas quando a gente descobre na hora errada causa muito impacto.

Só que chega um ponto que a gente cansa, que não quer mais saber de aventuras ou de procuras, entende?

Quando a gente precisa que alguém fique a gente constrói qualquer coisa, até um castelo.

A gente nunca é como quer! No fundo é gente um bocado de tudo que a gente já passou, de tudo que a gente já errou e aprendeu. Vai lá, dizer que não sabes quantos tapas que a vida já te deu!? De quanto a gente andou com calma, e quantos dias o tempo correu! Eu sei que sou hoje as decisões que tive que tomar a muito tempo atrás: entre fazer ou não, entre ir ou ficar, entre ter medo ou arriscar, entre viver ou ficar a sonhar. Também sou os conselhos que ganhei, os dias em que sentei e chorei, os amores que me deixaram... e principalmente os amores que deixei. Meu coração tem muito dos dias de chuva em que me molhei, tem lugares que passei, tem os sonhos que nunca realizei. Por um instante gostaria de ser quem eu realmente gostaria, e acho que todo mundo gostaria de poder ser assim também, mas depois eu vejo que podem achar ser loucura, pois ninguém tem tanta gana de viver tanto! Que ser humano, em sã consciência, viveria tudo que imagina ? É triste, como a grande maioria das verdades. E a verdade que é bonita, parece ser esquisita nesse mundão a fora. Todo mundo anda olhando pro lado, mas vez em quando eu ouso ir olhando pro céu. Catando nuvens. Desenhando figuras. Procurando Deus.

Regra número um: a gente tem memória seletiva e SÓ lembra das partes boas. Dos anos que foram coloridos. Das pessoas legais. Dica pra não cair nessa furada: seja realista e lembre-se de todos os defeitos alheios e todos os sentimentos ruins que você sentiu. Regra dois: pra mim, um cara (ou um trabalho ou um amigo) que não te dá o devido valor deve ser rebaixado. É, rebaixado mesmo. Então, se o cara resolveu te dar valor AGORA, ao invés de você agradecer e bater seus enormes cílios, se pergunte: um indivíduo que vive nesse estado de insatisfação constante vale a pena? Regra número três: essa é a mais difícil. Sinta-se agradecido. Verdadeiramente agradecido. Por tudo o que você tem HOJE. Por tudo o que você É. Seja honesto com seus sentimentos. Não se supervalorize. Nem tampouco se subestime. Seja forte. E bote pra quebrar (se vier a calhar). No mais, é só viver com o coração ABERTO. Afinal, o mundo anda tão louco que quem não aproveitar o presente vai se arrepender amanhã. Essa é a minha única certeza.

É, a vida vai nos endurecendo. A gente nasce livre, puro, ingênuo, acreditando. Tomamos uma, duas, três, vamos colocando um capuz, um escudo, uma armadura. E salve-se quem puder. E consegue chegar quem deixarmos. O fato é que estou com medo. Medo da gente. Pânico da capacidade que as pessoas têm de andar lado a lado com a maldade. Medo de viver num mundo imundo como o nosso. Pobre de valores. Pobre de espírito. Podre de coração!

Se tiver que ser, como tem que ser, do jeito que tiver que ser, a gente volta um dia.

A saudade é um buraco dolorido na alma. A presença de uma ausência. A gente sabe que alguma coisa está faltando. Um pedaço nos foi arrancado. Tudo fica ruim. A saudade fica uma aura que nos rodeia. Por onde quer que a gente vá, ela vai também. Tudo nos faz lembrar a pessoa querida. Tudo que é bonito fica triste, pois o bonito sem a pessoa amada é sempre triste. Aí, então, a gente aprende o que significa amar: esse desejo pelo reencontro que trará a alegria de volta. A saudade se parece muito com a fome. A fome também é um vazio. O corpo sabe que alguma coisa está faltando. A fome é saudade do corpo. A saudade é a fome da alma.

A vida é muito rápida; faz a gente ir do céu para o inferno em questão de segundos.

A vida se aprende nas perdas. É perdendo a liberdade que a gente descobre que não se encaixa, é perdendo alguém que a gente descobre que não vale a pena lutar por futilidades, é perdendo o apoio que a gente descobre que o resto do mundo não para só porque nosso mundo parou. A gente vai aprendendo a viver assim, na marra, no grito, no sufoco, no impulso. Eu quis mudar o mundo, quis ser brilhante, quis ser reconhecido. Hoje eu quero bem pouco e prefiro me concentrar no agora do que planejar um futuro incerto.

Ás vezes a gente sofre mais pela morte de uma ilusão do que pela morte de uma realidade.

Chega um momento em que a gente se dá conta de que, às vezes, para sermos verdadeiros com nós mesmos, precisamos ter o desprendimento para abençoar as tentativas sem êxito, agradecer pelo o que cada uma nos ensinou, e seguir. De que, às vezes, para se reconstruir, é preciso demolir construções que, por mais atraentes que sejam, não são coerentes com a ideia da nossa vida. A gente se dá conta do quanto somos protegidos quando estamos em harmonia com o nosso coração. De que o nosso coração é essencialmente puro. Essencialmente, amoroso, o bordador capaz de tecer as belezas que se manifestam no território das formas. De que, sabedores ou não, é ele que tem as chaves para as portas que dão acesso aos jardins de Deus. E, vez ou outra, quando em plena comunhão criativa, entra lá, pega uma muda de planta e traz para fazê-la florescer no canteiro do mundo.

A inveja mata um, tem muita gente ruim.

⁠Algumas coisas a gente ouve com os ouvidos.Outras ouvimos com o coração.

(Chaol Westfall - "Trono de Vidro")

"A gente aprende com a dor, o que a felicidade não pode ensinar".

Se der errado, a gente dá um jeito. Se quebrar, a gente conserta. Se bagunçar, a gente arruma. E se tudo acabar, a gente recomeça.

A gente sabe quando é a hora certa.

Ser professor é, antes de tudo, gostar de gente. É se importar com a história de vida das crianças e olhar verdadeiramente nos olhos de cada uma delas.

Nós não vamos colocar uma meta. Nós vamos deixar uma meta aberta. Quando a gente atingir a meta, nós dobramos a meta.