O que as Pessoas Querem que a Gente Seja
Quando duas pessoas se encontram há, na verdade, seis pessoas presentes: cada pessoa como se vê a si mesma, cada pessoa como a outra a vê e cada pessoa como realmente é.
As pessoas crescidas têm sempre necessidade de explicações... Nunca compreendem nada sozinhas e é fatigante para as crianças estarem sempre a dar explicações.
A maioria das pessoas preocupa-se com passagens da Bíblia que não entende, mas as que me preocupam são as que eu entendo.
Não chegamos a conhecer as pessoas quando elas vêm a nossa casa; devemos ir a casa delas para ver como são.
Bebo para tornar as outras pessoas interessantes.
Algumas pessoas estão fazendo uma preparação tão minuciosa para os dias de chuva que eles não estão aproveitando o brilho do sol de hoje.
A Idade de Ser Feliz
Existe somente uma idade para a gente ser feliz
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-los
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos
Uma só idade para a gente se encantar com a vida
e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo nem culpa de sentir prazer
Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida
à nossa própria imagem e semelhança
e sorrir e cantar e brincar e dançar
e vestir-se com todas as cores
e entregar-se a todos os amores
experimentando a vida em todos os seus sabores
sem preconceito ou pudor
Tempo de entusiasmo e de coragem
em que todo desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda a disposição de tentar algo novo,
de novo e de novo, e quantas vezes for preciso
Essa idade, tão fugaz na vida da gente,
chama-se presente,
e tem apenas a duração do instante que passa ...
... doce pássaro do aqui e agora
que quando se dá por ele já partiu para nunca mais!
O saber a gente aprende com os mestres e os livros. A sabedoria se aprende é com a vida e com os humildes.
O fraco rei faz fraca a forte gente.
Nota: Adaptação de trecho do livro "Os Lusíadas", de Luís de Camões.
A vida é cheia de obrigações que a gente cumpre, por mais vontade que tenha de as infringir deslavadamente.
A gente não se liberta de um hábito atirando-o pela janela: é preciso fazê-lo descer a escada, degrau por degrau.