O Poeta e a poesia

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⁠POESIA " DEIXE MAMÃE EU ME SUJAR "

Sem pressa de chegar em casa
Sem preocupações da vida adulta,
Sou criança sem culpa, na inocência
da infância curta que na memória eterna
Me orgulha das brincadeiras na rua

Sou criança e tenho esperança;
Mamãe, por favor não destrua a minha infância;
Deixa eu brincar na chuva e me sujar
Na lama, a infância passa curta
Só se fica lembranças...

Um dia tudo isso vai passar,
Vou crescer, vou chorar de saudades
Dessa idade tão mágica da
Infância onde não estarão mais
Aqui as crianças, só vagas lembranças...

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠A poesia é de linguagem universal
Fala ao coração do ser humano
Na sua intimidade
Na sua consciência
A poesia fala de tudo
Nunca se cansa, nunca se esgota.

Inserida por Odairjsilva

⁠POESIA " SOU MULHER MAIOR QUE O FUTURO"

Quem elegeu a busca,
não pode recusar a travessia;
Sigo meu destino destemida
Em harmonia, sem interstício;
Não raro, paro, vejo que me
Olham de cima abaixo

Sigo, não falo,
Apenas calo deixando som
Dos meus pés descalços
No teto dos trilhos, sem barulho
Em curtos passos
Chego na velocidade
Do destino esperado

Enfim, a partir daqui
Sem saber de mim sumi,
Vivi andando por aí à frente
Da travessia que um dia
Pensei que podia parar aqui;
pelo que sentia, mas não,
Era só fantasia;
Sou maior que o destino
À frente que futuro daria...

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠Haverá certamente um dia
em que algo mude ou entrave
e um amor pode virar poesia
ou um canto de saudade...



Autora- Neusa Marilda Mucci

Em 22/10/2.021
Registrado na CBL

Inserida por neusamarilda

⁠POESIA " TONS GENIAIS SUBTERRÂNEOS "

Ponto da vida onde me
Encontro com meu estranho
Ser, causa-me espécie das formas que
Movimento meu subterrâneo poético;
Ponto da vida quando acordo me encontro.

Quero sair da vida,
Não aguento tanta pressão em mim
Pelo que sou, sinto, não minto
Apenas preciso do silêncio nas montanhas
Do campo, vitalidade.

Estou triste,
Feliz pela força que sei ter para sobreviver
Aos instantes angustiantes pelo que
Perdi de tudo quanto construí,
Vivi, não morri até sumir das frações de segundo.

Estou crescendo,
Me tornando um clássico literário,
Ego saudável que me retirou da
Mediocridade, verdade,
Me sinto evoluindo ainda
Que olhares convencionais não
enxerguem.

Enfim,
Por mim eu não estaria por aqui,
Talvez de vez em quando aproveitaria
Parceria da existência para sentir viver,
Sem problemas ter,
Poderia sobreviver ausência do prazer.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠POESIA : " ZOMBANDO DO ABISMO "

Eta lelê !!!
Vida fluxo vento súdito
Aos meus comandos andros,
Quer bem ou mal me quer,
Vamos dá um rolê pelos ciclos,
Na beira dos abismos, sim,
Deixe fora da vida; seus ismos,
Medos cretinos
E venha livre viver.

Sabe como tem que ser?
Sem destino, gurus ou amuletos
Que possam te proteger;
A liberdade é assim,
Responsabilidade pra quê?
Talvez Sim, se a ética e a moral
Que para mim são naturais, forem pra você;
Assim sendo, estrague sua vida como bem quiser, que no futuro seu passado não vai devolver por dejavu um afã.

O que devo esperar do
Condicionamento ao se reconhecer vazio?
Medo, barreiras e impedimentos, é fato,
rasos, frios zumbis humanos, coitados.
Não, não dá, adultos infantilizados,
Nem podem andar, quiçá
Descobrir por explorar a extensão do próprio quintal, do centro da no chão em que pisamos.

O inédito te assusta?
O novo te causa espanto?
Olhe para baixo, sente o quanto,
O quanto a liberdade é solidão, responsabilidade,
e, olhando dentro do abismo, como quem olha no olho da medusa, ouça ecoar da cratera, mas 100 medo : " Não leve a vida avera, 98% é invenção, 2% intuição, Buuuu, não há nada diante do ser."

Poeta Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠POESIA " TOTALIDADE DAS COISAS"

Descobriu,
Abriu diante do próprio olhar virgem,
Sem ideia de que pronto
Aquilo existia, estaria tanto tempo no conto imperceptível quase oculto, que
Não gostaria de passar duas vezes
Pelo mesmo rio, para o mesmo ponto.

Agora diferente, discursado de outro modo,
Coitadinha daquela fantasia, mente volumosa.
Tanto alarde, ansiedade agonia que cria,
Ria de alegria da descoberta como totalidade das coisas;

Mas que coisa!
Isso já existia e no tempo passado alguém
Discutia, talvez de outro modo que quase
Não se via, portanto sua descoberta
Não passa de alegrias para mais uma
Caverna dos mitos, onde certezas
Se perdem na revolução dos bichos.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠POESIA : PARÓDIA SUAVIZEI

Tenho alma muito prolixa,
Por eu ser uma coisa, desafio o que não sou;
Logo todos os dias, nas autênticas certezas subjetivas que se mostram precisas, não objetivas conflitam a realidade.

Essa forma efetiva ao senso de justiça,
Situa pura minha poesia, que liberta a dignidade de sua falta, bem logo surgem alternativas distantes que citam doutrinas.

As jurisprudências que nunca falei não são lei, mas direito se faz se fez, e segue a paródia sossegada em mim, onde em melhor versão se esconde a diversão na escuridão da lei cega quanto ao direito de ser-sentir-vir-vê -rrrr...

POETA NILO DEYSON MONTEIRO

⁠POESIA " A NATUREZA LIVRE DO AMOR "

Conhece o amor?
Repare na atmosfera em nossa natureza,
Belas paisagens,
Ar e leveza,
Silêncio, paz interior;
Purificação das nossas certezas.

O amor trabalha assim,
Cuidado de tudo onde habita, limpa,
Purifica, evita brigas e une
Em conexão, o ser diante do nada,
Para sentirem a brisa pura na aurora
Da alvorada.

O amor é puro,
Não cobra nada,
Não arde em ciúmes por saber
Que dele não é nada,
Porquanto o amor é livre
Vive se entrega, nada espera,
Não tem posses, apenas se revela.

Não se apega!
Por natureza espera,
Cuida por amar,
Se doa em amar,
Vive para amar,
Morre por amar e volta,
Para quem aqui ficar.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠POESIA " PSICOLOGIA DO AMOR"

O amor é como um fantasma
Que se refugia na solidão da
Própria natureza morta,
Por trás de ermos sentimentos em túmulos,
Um dia,
Fui refugiar-me a tua porta.

Fria fazia,
O amor se contorsia
Enquanto me iludia com a graça
Da mais linda eterna história;
Mas olha, eterna glória vive,
Que linda natureza complexa ilusória
Se emprega ao amor que se explora.

Assim é a psicologia do amor,
Pensa pelo que sente
Sente pelo que sofre
Sofre por um afã, e,
Quando vive, vira um divã.

Sem ligar para o mundo real,
Quiçá que se chegue o amanhã,
Quando juntos na solidão nada
Vale atenção senão,
A sensação do momento presente

Quem em fração de segundos fica
eterno naquilo que sentes,
Daquilo que nunca mais voltará a não
ter acontecido,
Acolhidos pela loucura
Sem cura na psicologia.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠POESIA " TRINULA VOLATA"

Anjo de sorriso
esplêndido sonata,
Doce tilintar de prata com
Suave voz apaixonada,
Que canta sempre em trinula volata.

Quão doce delírio de ventura louca,
Vai-se minha alma toda nos teus beijos,
Ri-se o meu coração na tua boca.

Acolhedor dias risonhos,
Quando, macios beijos úmidos em
Ressábios teu riso esponta,
Despertando sonhos, sorrisos
Sem - vergonha.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠POESIA " ÊXTASE "

Sensação anormal não real tal-qual
eleva o astral, que derruba
A face caída da nostalgia,
Épicos instantes de alegria,
que, por segundos,
inconsciente pensa ser eterno fora
do inferno ser diante do nada;

Ah, mas feliz seria sem nada,
por dias diante no tal efeito vibrante,
se não fosse o direito delirante da turva realidade, que se intromete debochante,
Na aparição incomodante querendo dizer,
Com sarcasmo vibrante:

" acorda, já é dia, segue adiante com a vida
que tinhas antes de adormecer na opaca e medíocre existência, que
daqui a pouco vai escurecer,
viva por viver com aceitação a dura
realidade, não é por maldade,
mas a vida é mais dura do que
viver de miragens; humanos, selvagens ..."

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠POESIA " FICOU "

Nesta angústia onde se misturam
Mil dores, tristezas, desamores;
Incertezas e lembranças dos
Dias de flores

Te vejo ao meu lado sem medo
Que fostes, quantas dores,
Tu fostes, assim deixaste
Um desastre ao meu lado...

A solidão que grita em silêncio,
No meu peito hemisférios
Aparecem das neblinas
Que te lembro aqui,
Balançando olhando pra mim...

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠SOU A POESIA QUE ETERNIZOU

Não sou palavras apenas,
sobretudo sou poema,
Sensibilidade romântica
Que prega a presença e
Que na ausência neste instante,
Sem alardes prego saudades

Sem vaidades ou prepotência,
Prego o amor, a paixão, a essência;
Que no final de tudo, supera
Advergências, vence, vence e
Alcança excelência

Assim sou, poeta do amor!
Se tu tens uma dor de paixão,
No amor ou viveu decepção,
Ou ama e também é amado(a),
Se tu és romântico inclinado,
Me leiam e serão encaminhados...
Acolhidos pela magia da minha poesia...

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠POESIA " NÃO SOU"

Se me viram como fonte,
Não sabeis quem eu sou
Nem precisa saber para que
Não me tornar tua dor

Quem disse que sabe
Só se tornou captador,
Daquilo que sabes pelo
Que alguém te falou

Não sou uma fonte,
Tão pouco referência;
Sou tua vontade de fazer
O que pensa,
Sou a atitude que a razão dispensa.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

Ei, nega, teu coração é tão admirável, nele coube muita coisa, nele existe uma constelação de emoções e acontecimentos, mas guarda um espaço no teu peito pra mim, tá bom? Ainda vai tudo se acertar para nós, eu te amo, nega.

rastro

onde passamos
alguns deixam vaidade...
outros deixam pegadas, eu...
deixo poesia e amizade...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Andar de bicicleta é como viver de poesia
Você pode se dar muito mal
Tentando impressionar alguém.

Inserida por otiagom

bang bang

amor, agridoce razão
vai além
da sensação
é ser: - meu bem!
ou não...
também,
mocinho ou vilão
mas ninguém vive sem
ou tampouco entende
está sempre a catar quem
e sempre nos surpreende

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

⁠Rugido Irreprimível

Os que sobreviverem
se lembrarão
E o mundo resistirá
ao seu algoz;

Aqueles que sobrevivem
sempre se lembram;
Se houve um "pré",
haverá um "pós".

Então,
o rugido audível insurge,
Rompendo irreprimível
com a opressão;

A calorosa esperança,
enfim ressurge,
Proporcionando à vida
tua ascensão.

(Michel F.M. - Pairar Incansável da Fênix Sublime) ©

Inserida por michelfm