O Poeta e a poesia
O maior palhaço é aquele que ri do outro, pois, jamais sabe que a graça da qual ri, pode ser relativa a si e não ao outro.
A alma do boêmio a tudo quer entender, ao vento quer acompanhar, muito fica a observar lenta e atentamente, de tanto observar, o vento acompanhar e querer entender se torna o principal dos vagabundos, bêbado, lendo e lendo e tudo a observar.Assim como qualquer recipiente que enche até não suportar seu conteúdo ele explode causando um caos de rabiscos sem noção até a morte.Aí é quando após a morte os que o acusavam do ossio, apressiam gostosamente o caos dos rabiscos e os chamam de poesia.
Muitos gostam de levar suas almas para a eternidade. Os poetas gostam de deixá-las através de seus poemas.
Quero me casar com você. Ter filhos e constituir uma família. Não pretendo e nem quero que seja perfeito. Apenas quero que seja do nosso jeito.
Ela é uma figura! Coube bem certinho em meu álbum de figurinhas. Tá, vai... Ela coube bem certinho no meu coração!
E todo aquele lance virou romance. E todo aquele disque me disque virou se liga, me liga, vem cá, quero te amar.
Quero te fazer eterna, jantar contigo a luz de velas. Quero te fazer razão, sentido e o significado de cada batimento do meu coração.
Ouço rock, sertanejo e suas cantigas desafinadas debaixo do chuveiro. Ouço sua voz sussurrando o "eu te amo" todas as noites em meu travesseiro.
Deus utilizou da sensibilidade e da pureza daquele que chora, para fazer florescer no meu peito o sentimento daquele que ama.
As sensações possuem algo de sagrado, de fascinante, de fantástico, qualquer tentativa de expressá-las é uma cópia imperfeita, escondida na barreira intransponível que existe entre, o infinito universo interior da sensibilidade, e as limitadas palavras de qualquer idioma. Há algo de belo, de insano, algo de perverso no poeta, ao explicar o inexplicável.
Não dá mesmo para confiar em nossos superpoderes quando são estimulados pela indústria do entretenimento.
O que diferenciam os humanos dos outros animais é o fato de que estes possuem razão social para serem selvagens.
Arita Damasceno Pettená (28 de junho de 1932) é uma poetisa, professora e política brasileira natural de Florianópolis e radicada na cidade de Campinas (São Paulo).
Pálpebras cansadas de dormir agonizam-se na minha face diante do espelho, lábios se ressecam ao passar das horas e a língua trêmula solta palavras desconexas. Ombros arqueados sem fardo algum para carregar, pés cansados sem trilha para andar, joelhos dobrados - pausa pra respirar. Estou repleto de ausências.
Os caminhos tortuosos que trilhamos em alguns trechos da vida, são simplesmente consequências do que fizemos em algum momento do passado, noutras vezes não, apesar de não acreditar que exista algum efeito sem causa, parecem mesmo serem pagamento de pecados.
O pecado nada mais é do que o conflito, na mente, daquilo que abominamos e ao mesmo tempo praticamos. Em outras palavras, é o que chamamos popularmente de peso na consciência.
Ter a percepção das cores naquilo que nos rodeia é sentir a alegria em algum nível, pois quando estamos tristonhos quase nunca percebemos as cores, tudo parece preto e branco, tudo parece cinzento.
É impossível, na vida,não precisarmos de alguém. O que devemos evitar, quando possível, é depender de alguém.
O prazer de viver não está apenas no que conquistamos e sim no que desfrutamos disso. Alegrias e prazeres não se acumulam, têm que ser vividos, a vida não espera.