O Poeta e a poesia

Cerca de 3698 poesia O Poeta e a

⁠Ao contemplar-te, vejo em ti minha borboleta branca de seda, capaz de provocar tempestade se preciso.

Teu olhar é o espelho das águas que me sorriem em um céu sereno; é um portal de iluminação que me transporta através do tempo e do espaço, além do comum e do ordinário.

Teus cabelos são radiantes como os raios solares, que trazem luz e mudam ao cotidiano.

És tanto a raiz que busco quanto o voo que desejo alçar.

Intuo que dentro de ti reside o livro que ansiava, um caminho a ser percorrido que me ensinará sobre a vida, a vibração do entardecer e o encontro do profundo com a simplicidade.

Ele é de fácil compreensão para quem existe para absorvê-lo, mas enigmático o suficiente para instigar a curiosidade daqueles que o folheiam.

É como um prato perfeito, com aparência apetitosa, cores vibrantes e sabores exuberantes que explodem na boca - uma experiência única e inesquecível.

Inserida por Gleyciane

⁠Eu respiro fundo para não pirar, enquanto o mundo tenta me enlouquecer no contar de cada segundo do dia a dia.
Loucura; uma sensação que foge do controle da razão.

Estou perdido em minha mente, procurando novamente os dias mais contentes, tudo culpa de um coração baleado que sangra e perde a razão dos seus atos, para ele a felicidade se esconde atrás de uma porta do outro lado do oceano.
Mesmo assim eu espero que a felicidade, o meu coração e a minha mente se reencontrem em meio a todas as lembranças.

Até lá estou perdido e sem razão!

Inserida por Christian-S

⁠há uma raça dos homens
e uma raça dos deuses
e a raça dos que tocam
pelos bosques dos homens
a música dos deuses

Inserida por nmtostesmoreno

⁠Uns, apenas enxergam. Outros, tudo sentem. Estes? São poetas. Aqueles? São sentidos pelos poetas que os transformam em versos.


O poeta sabe que na arte da inspiração há uma ação que pira, mas não é ira. É apenas uma expiação.

⁠⁠Por que ler ‘Em alguma parte alguma’
Se existe alegoria, ideologia e fantasia?
É que é apenas Gullar,
E sua magnífica poesia.

Inserida por adrianovox

⁠Funesto inapetente

Ácido que dilacera de cima a baixo Venda que cola em tecido tácito
Ser que se põem em oceano abaixo

Vermelho que se contraí em coagulação
Cores que se distorcem em coalizão
Indivíduo que se dilui em conglomeração
Dor que se refugia em omissão

Falas que se põem em provocação
Arte que se impõem a alienação
Hipocrisia que reina em desinformação

Indivíduo que aos olhos faz-se, indulta
A loucura dilacera a condulta
Dispara, perversiva, como fruta abrasiva
Quando culpa a disputa, invulga

Não fecha a calada da noite
Se abre poente para entrada ardente
Ilumina à ação remanescente
Quando se diz aos olhos ardentes

Inserida por BeatrizSPontes

⁠O vento soprou mansinho
linda canção de saudade,
o coração em toque baixinho
se recolheu junto à noite que o invade

Inserida por neusamarilda

⁠SE MACHADO DE ASSIS FOSSE BAIANO

Seria barril velho, tá ligado não?!
Capitu seria uma piveta barril dobrado.
E viveria numa quebrada.
Ela também seria pagodeira... Dissimulada.
Sua cara seria de ressaca de serveja.
Bentinho seria um vacilão,
Por achar que foi traído.
E Capitu que não come reggae de ninguém, mandaria ele vazar.
Machado não falaria "Decerto que sim"!
Ele diria: "É isso mermo!" "Tô ligado, véi!" "Tá valendo..."
...Poesia seria uma Swingueira...


Machado de Assis é tudo, e, em todos dialetos!

Inserida por Machadodejesus

⁠ Só podemos ter um quinhão de felicidade verdadeira
- não material -
se esta vier de nosso interior.

Inserida por neusamarilda

⁠Eu escrevo pra esquecer,
E a vida ignorar,
Só de ilusão viver,
O real esfumaçar!
Num mundo de ficção,
Eu vivo dizendo não
Ao mal pra não se chegar!

Inserida por RomuloBourbon

⁠Perfume

Quero sentir aquela única noite,
Com as luzes vibrantes,
Que nos refletiam na parede,
Quero ter a realidade dos sonhos,
Viver o calor real,
Quando os corpos se juntam,
Passaram-se dias,
Correram-se anos,
Nunca mais nos encontramos,
E meus pensamentos voltando,
Como déjà vu de emoções,
Indescritível,
Inesperado,
Intenso,
Guardo naquela rosa,
O aroma da lembrança,
Num vidro blindado,
Um frasco de cheiro,
O perfume cuidado,
Do que restou do romance,
Sua essência,
Que se impregnou em mim.

Inserida por netomontana

⁠Efígie

Foi-se como um sonho,
Devaneio de prazeres proibidos,
Deusa foragida do paraíso,
Flecha que acertou o mais destemido,
Desbravador de Quimera e Basilisco,
Um lobo temido,
Que sucumbiu nas graças,
De uma predileção,
Agora resta os encantos,
Na caligem das guerras,
Na esbórnia dos lambareiros,
O cavalheiro tornou-se assisado,
De coração ameno e ponderado,
Aflorado de talentos adormecidos,
Um fabro mudado,
Sua obra aos poucos foi-se talhada,
Dotada de formas delicadas,
Fruto de paixão e inspiração,
Efígie que sobreviverá aos tempos,
Viverá aos atentos,
Encantados por seus condões,
Que embeleza, gera e transforma.

Inserida por netomontana

⁠Nosso inconcreto se concretizou,
Não se encaixando em qualquer definição,
Avançamos a etapa da distração,
Tapando os furos e as gafes,
Transpondo muros de pedra sabão.

Inserida por michelfm

⁠Resíduos da sua fragrância,
Fragmentos da minha lembrança.
Todavia não fracassamos,
Deveras enfraquecidos estamos.

Inserida por michelfm

⁠Provavelmente nos recuperamos,
Ou recuperaremos as bobeiras que escaparão,
Diálogos longos, bobos parágrafos sem significação.

Inserida por michelfm

⁠O sabonete que era seu desgastou,
A avelã que me deu estragou,
O estoque de aveia esgotou,
O banquete pra dois esfriou.

Inserida por michelfm

⁠A aliança na gaveta
E o álbum guardado.
Ela está satisfeita,
Me vou conformado,

Reciclando retalhos
Em meu eu descartável.

Inserida por michelfm

⁠Reciclando Retalhos em Meu Eu Descartável

Nosso inconcreto se concretizou,
Não se encaixando em qualquer definição,
Avançamos a etapa da distração,
Tapando os furos e as gafes,
Transpondo muros de pedra sabão.

Reciclando Retalhos,
Empilhando cascalhos,
Fragmento sou, em meu eu descartável.

Resíduos da sua fragrância,
Fragmentos da minha lembrança.
Todavia não fracassamos,
Deveras enfraquecidos estamos.

Provavelmente nos recuperamos,
Ou recuperaremos as bobeiras que escaparão,
Diálogos longos, bobos parágrafos sem significação.

Reciclando Retalhos,
Empilhando cascalhos,
Fragmento sou, em meu eu descartável.

O sabonete que era seu desgastou,
A avelã que me deu estragou,
O estoque de aveia esgotou,
O banquete pra dois esfriou.

A aliança na gaveta
E o álbum guardado.
Ela está satisfeita,
Me vou conformado,

Reciclando retalhos
Em meu eu descartável.

Inserida por michelfm

⁠A sensação aguça o paladar,
Prefiro o amargo à falta de sabores,
Mas com ela tudo se suaviza,
Voltamos a nos tratar como amores.

Inserida por michelfm

⁠Gostamos de dosar,
Em medidas homeopáticas,
Práticas em equilibrar,
Debandar do amor apático.

Afago ou travessuras ?
Carícias ou ternura ?

Inserida por michelfm