O poema Passarinho
Não temos um apartamento, uma casa ou um lote, não temos um cachorro, um gato, um passarinho, sequer um peixe, não temos nada que nos prenda... A única coisa que nos une é o que sentimos um pelo outro... Então penso que temos tudo, tudo aquilo que vale e que faz tudo valer a pena... Temos o que cabe entre os braços, em um abraço...
"Vai ver o passarinho sentiu medo de ficar preso, e resolveu voar para longe da "cadeia", essa, sem grades, algemas ou correntes ("cadeia" não existente, mal sabia ele)..."
Brinco de ser feliz sorrindo, em certos momentos até sozinha. Acho graça de um passarinho bicando sua imagem no retrovisor de um carro. Passo minutos da minha vida vendo o bailar das folhas que caem na dança do vento. A felicidade às vezes se mostra num piscar de olhos.
Por mais forte que eu bata meus braços, sou menino, não passarinho, não vou voar. Mas se eu fechar meus olhos e o vento soprar meus sonhos para bem alto, por mais menino que eu sou, viro passarinho.
Então voe meu passarinho querido, faça o q vier ao seu coração, pq qdo o amor de Deus tocar seu coração, sua vida será bem diferente, eu sei. Que seja feita a vontade de Deus.
Meu velhinho, miúdo como um passarinho,doce como flor de São João. Nele esqueço que sou só isto, e me lembro que posso ser tudo aquilo!
Hoje acordei de um sonho lindo onde um passarinho me confessou que o silêncio do teu gemido era a voz de um anjo que me salvou... e nessa noite a noite foi bela, também foi a fera, enfeitiçou... e nessa lenda o céu é cor de rosa, o algodão doce que te conquistou... é o meu amor...
Cantei por aí feito passarinho – sem a pretensão de agradar ou desagradar – acometido de uma distração pessoal terrível.
Pobre passarinho das asas cortadas. Tiraram-lhe sua essência; impediram-te de voar, de fugir das estações, de cantar seu doce e belo canto em cima de um galho de árvore. Pobre passarinho sem asas, agora preso em uma gaiola. Mal podes ver a luz do sol e quando a vê, ela se torna forte demais para os seus olhos pequenos e escuros. Olhos profundos… Refletem o peso que suas asas — cortadas, — não podem mais carregar, refletem o sorriso escondido em forma de assobio abafado. […] Ofereceram-te comida e água, mas esqueceram-se de que lhe tiraram suas asas. Esqueceram-se de que lhe arrancaram a alma, a jogaram no lixo e deixaram a carcaça. Pobre passarinho sem alma. Sem asas. E sem coração.
Mandou-me dar então uma sacada sobre a janela, se não tornei a acreditar; o passarinho realmente a cantar... Afirmava que o sono está em mim a um bom tempo, mas poucas horas não irão sonegar.
Se eu pudesse eu morava no topo de uma araucária, só pra viver nas alturas que nem passarinho, perto do céu, pra ver de cima a terra encantada.