O Pequeno Príncipe

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O Pequeno Príncipe é o título do livro do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944), publicado em 1943. Narra a história do Pequeno Príncipe, herói de uma fábula, que sonhava um dia voar, virou piloto de avião e passou a reinar pelos céus, visitando os planetas e fazendo "amigos".

As pessoas deveriam ver o pôr-do-Sol pelo menos uma vez por dia.

Mas o vaidoso não ouviu. Os vaidosos só ouvem os elogios.

Só se pode exigir de alguém aquilo que pode dar.

O essencial é invisível aos olhos.

O Pequeno Príncipe

Nota: Trecho do livro "O pequeno príncipe" de Antoine de Saint-Exupéry.

Vai ver as rosas. Assim compreenderás que a tua é única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te presentearei com um segredo.

Mais quando a gente fica vermelho, não é o mesmo que dizer "sim"?

É preciso exigir de cada um o que ele pode dar. A autoridade repousa sobre a razão.

– À noite, tu olharás as estrelas. Aquela onde moro é muito pequena para que eu possa te mostrar. É melhor assim. Minha estrela será para ti qualquer uma das estrelas. Assim, gostaria de olhar todas elas... Serão todas suas amigas. E, também, eu lhe darei um presente...

– E quando estiveres consolado (a gente sempre se consola), tu ficarás contente por teres me conhecido. Tu serás sempre meu amigo. Terás vontade de rir comigo. E às vezes abrirás tua janela apenas pelo simples prazer... E teus amigos ficarão espantados de ver-te rir olhando o céu. Tu explicarás então: “Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!” E eles te julgarão louco. Será uma peça que te prego...
E riu de novo.
– Será como se eu lhe houvesse dado, em vez de estrelas, montes de pequenos guizos que sabem rir...

Eu sempre amei o deserto. A gente senta numa duna de areia. Não se vê nada. Não se sente nada. E no silêncio alguma coisa irradia.

O que torna belo o deserto, é que ele esconde um poço nalgum lugar...

– As pessoas veem estrelas de maneiras diferentes. Para aquelas que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para os sábios, elas são problemas. Para o empresário, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu, porém, terás estrelas como ninguém nunca as teve...

O mais triste era que eles se amavam. Mas eram jovens demais para saber como amar…

Eis o meu segredo: é muito simples, só se vê bem com o coração.

Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração.

Tu decidiste partir. Vai-te embora!

A água pode também ser boa para o coração...

Não se pode esquecer quem precisa da gente.

Ah! Pequeno príncipe, assim eu comecei a compreender, pouco a pouco, os segredos da tua triste vidinha. Durante muito tempo não tiveste outra distração a não ser a doçura do pôr do sol.

Feliz é aquele que descobre que a beleza de um deserto esconde um poço!