O Pequeno Príncipe

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O Pequeno Príncipe é o título do livro do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944), publicado em 1943. Narra a história do Pequeno Príncipe, herói de uma fábula, que sonhava um dia voar, virou piloto de avião e passou a reinar pelos céus, visitando os planetas e fazendo "amigos".

É o espírito que conduz o mundo e não a inteligência.

É o mesmo sol que derrete a cera e seca a argila.

Não há uma fatalidade exterior. Mas existe uma fatalidade interior: há sempre um minuto em que nos descobrimos vulneráveis; então, os erros atraem-nos como uma vertigem.

O progresso do homem não é mais do que uma descoberta gradual de que as suas perguntas não têm significado.

Apenas se vê bem com o coração, pois nas horas graves os olhos ficam cegos.

Na vida, não existem soluções. Existem forças em marcha: é preciso criá-las e, então, a elas seguem-se as soluções.

A verdadeira felicidade vem da alegria de atos bem feitos, do sabor de criar coisas renovadas.

Tenho o direito de exigir obediência, porque as minhas ordens são sensatas.

A grandeza da oração reside principalmente no fato de não ter resposta, do que resulta que essa troca não inclui qualquer espécie de comércio.

Também somos ricos das nossas misérias.

O Homem distingue-se dos homens. Nada se diz de essencial acerca da catedral se apenas falarmos das pedras. Nada se diz de essencial a respeito do Homem se procurarmos defini-lo pelas qualidades humanas.

A verdade não é, de modo algum, aquilo que se demonstra, mas aquilo que se simplifica.

Amem quem vos comanda. Mas sem lhes dizer.

A terra ensina-nos mais acerca de nós próprios do que todos os livros. Porque ela nos resiste.

Sacrifício não significa nem amputação nem penitência. (...) Ele é uma oferta de nós próprios ao Ser a que recorremos.

A ordem não cria a vida.

Cada um é responsável por todos. Cada um é o único responsável. Cada um é o único responsável por todos.

Conhecer não é demonstrar nem explicar, é aceder à visão.

Se a vida não tem preço, nós comportamo-nos sempre como se alguma coisa ultrapassasse, em valor, a vida humana... Mas o quê?

A grandeza de uma profissão é talvez, antes de tudo, unir os homens: não há senão um verdadeiro luxo e esse é o das relações humanas.