O Oposto do Amor

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O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença.

Wilhelm Stekel

Nota: A citação, também utilizada por Érico Veríssimo, Martha Medeiros, Elie Wiesel, entre outros escritores, foi originalmente cunhada pelo psicólogo austríaco Wilhelm Stekel em 1921.

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O Contrário do Amor

O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.

O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.

Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.

Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bungee-jumping, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.

Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Trem-bala. L&PM Editores. 1999.

Eu, ao menos, não homenageio os autores que não me interessam. O contrário do amor não é o ódio, e sim a indiferença. Quem "odeia" está mais envolvido do que supõe...

Martha Medeiros
Crônica "Esculachos", 2010.

Nota: Trecho da crônica "Esculachos" publicada no Blog de Martha Medeiros no Donna, a 23 de abril de 2010.

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O amor não é o oposto do ódio, o poder é oposto do amor.

O oposto do amor é a indiferença. Se você odeia, você ainda se importa.

Ao contrário do amor, o respeito não pode ser comprado.

O contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Trem-bala. L&PM Editores. 1999.

O oposto do amor não é nenhum ódio, é a indiferença. O oposto de arte não é a feiura, é a indiferença. O oposto de fé não é nenhuma heresia, é a indiferença. E o oposto da vida não é a morte, é a indiferença.

Elie Wiesel
US News & World Report, 27 de outubro de 1986

“O apego é o oposto do amor.
O apego diz: ‘Eu quero que você me faça feliz.
O amor diz: ‘Eu quero que você seja feliz.”

Tenho uma forte sensação de que o oposto do amor não é o ódio. É a apatia. Com ela não se sente nada. Se alguém me odeia deve sentir algo a meu respeito, ou não poderia me odiar. Então, existe alguma maneira pela qual posso chegar a ela.

Agosto (bem vindo!)

Bem vindo agosto
que seja lindo
do desgosto oposto
no amor luzindo
a gosto, com gosto
nas realizações infindo
ao meu, ao teu
avindo
num apogeu
Agosto... Seja bem vindo!

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho

Medo é o contrário de amor. mas e o Amor, é contrário de que? INSEGURANÇA. em que resulta em medo, que do medo vira amor. e ai? vira um ciclo emocional.

O oposto da arte...
O oposto da cultura...
O oposto do orgulho...
O oposto do amor...
... é a indiferença"

O apego é o extremo oposto do amor...

O amor diz: “Eu te amo, por isso quero que você seja feliz. E se isso me incluir, ótimo. Se não me incluir, eu só quero a sua felicidade."
O apego diz: “Eu te amo, por isso quero que você me faça feliz”.

Hoje eu já aprendi a lição e posso dizer com certeza que o oposto do amor não é o ódio, mas sim a indiferença.

O oposto do amor não é o ódio e nem a indiferença, aliás, o amor não tem oposto, é unico.

⁠Ela sabia com dolorosa certeza que o oposto do amor não era ódio, mas indiferença.

⁠Sei que as pessoas falam sobre o oposto da verdade e o oposto do amor. Qual é o oposto do medo? O oposto de desconforto e pânico e arrependimento?

O oposto do amor não é o ódio, mas o medo; e o oposto da coragem não é o medo, mas a raiva.

Inserida por EderPersaint

Dizem que o oposto do amor é o ódio... eu digo o oposto do ódio é a tolerância e do amor é a mentira... pois do mesmo jeito que a tolerância mata o ódio a mentira mata o amor !!!

Inserida por wadsonbr