O Homem mais Sortudo do...
Que o homem jamais encontre
uma forma saudável de eliminar a dor.
É a dor que move a compaixão
e a fraternidade entre os homens.
E mesmo com ela há bastante crueldade e desamor.
O verdadeiro heroísmo do homem não é medido por louros, medalhas ou condecorações, e sim pela coragem e perseverança com as quais ele enfrenta cada dia.
Alguém teve que acreditar que era possível chegar ao espaço
para que o homem pudesse deixar suas carroças
e começasse a alcançar as estrelas.
Estou numa época que prefiro um bom sapato a um homem mais ou menos. Pelo menos o sapato aumenta minha auto-confiança e eu sei exatamente onde ele irá me machucar. Não estou certa?
Não me adianta o homem mais perfeito do mundo se o meu imperfeito não viver o resto da vida ao meu lado.
Eu nunca matei um homem, mas li muitos obituários com muito prazer.
Que plataforma antiga é essa em nossos corações tão modernos? Precisar de homem é como ter um MS-DOS operando em nossos corações de iPad.
Preciso ser mais sincera e direta? Então vamos lá: tem homem que é cretino e não se importa com o que você sente. Ponto.
"Nada me comove que se diga, de um homem que tenho por louco ou néscio, que supera a um homem vulgar em muitos casos e conseguimentos da vida. Os epiléticos são, na crise, fortíssimos; os paranóicos raciocinam como poucos homens normais conseguem discorrer; os delirantes com mania religiosa agregam multidões de crentes como poucos se alguns) demagogos as agregam, e com uma força íntima que estes não logram dar aos seus sequazes. E isto tudo não prova senão que a loucura é loucura. Prefiro a derrota com o conhecimento da beleza das flores, que a vitória no meio dos desertos, cheia da cegueira da alma a sós com a sua nulidade separada." (Livro do desassossego)
Todo o homem tem uma porção de inépcia que há-de sair em prosa ou verso, em palavras ou obras, como o carnejão de um furúnculo. Quer queira quer não, um dia a válvula salta e o pus repuxa.
Mas para isso precisaria de um gênio criador, porque teria de carregar o homem de qualquer coisa, da mesma maneira que eu o carrego de uma inclinação para o mar que fará dele construtor de navios. Só assim cresceria essa árvore que depois se iria diversificando. E ele havia de pedir de novo a canção triste.
O PARAÍSO
O estágio que o homem fez, sozinho, nos primeiros passos que deu na terra, convenceu ao Senhor que era necessário providenciar-lhe uma companheira. O homem não pediu nada. Acompanhando, supervisionando, Deus viu que “Não era bom” o homem ficar só e prometeu: “Far-lhe-ei uma adjutora...”
Na tentação veio o desabafo do homem: “Foi a mulher que tu me deste”. Estava fundado o procom.
A mulher chegou, olhou para o jardim, deu nome às flores, levantou a cabeça, admirou o céu, o pôr-do–sol era tão lindo, deslumbrou-se com os animais ao redor, viu que tudo era bom e que, dali pra frente, ia depender deles para ficar ainda melhor, começou a arrumar a casa. Eva inventou a faxina:
- Adão,vamos colocar folhas, gravetos, pedras e cotocos no seu devido lugar.
- O que Eva? Ninguém aqui desarrumou nada. A Natureza é assim mesmo, quando vem a Tempestade desarruma tudo, depois vem a Brisa e põe tudo de novo no lugar.
- Concordo, meu bem, mas podemos melhorar!
Eva criou a linguagem afetiva para chamar Adão de desorganizado!
- Adão, vamos selecionar folhas para fazer a cama, tirar as que atrapalham nosso trânsito, descobrir frutas mais variadas para o lanche e guardar algumas para o jantar. Vamos determinar horários para a alimentação.
Eva inventou o horário do café da manhã, do almoço e do jantar.
Em pouco tempo, Adão e Eva estavam ao telefone com o inimigo, num bate-papo sobre as novidades do Jardim. E assim nasceu o telefone celular público, no orelhão dos dois. E, claro, com tanto tempo ocioso, o inimigo criou o “jornalismo da fofoca”. Nascia a era zoológica das comunicações. A serpente estava no ar.
O telefone celular divino entrou na área e as comunicações celestiais com o casal se intensificaram, mas o homem, como sempre, por tudo o que não deu certo botou a culpa na mulher, lá também não foi diferente. Adão inventou o jogo-de-empurra.
Acontece que Deus, cuidadoso, perfeito e grandioso, fazia visitas virtuais, diárias, ao Jardim e percebeu que havia a tv a cabo da serpente, interferindo na sua obra. Do seu telefone celular, com viva voz, advertiu e digitou:
- Adão, onde estás?
Não era a voz de Deus que estava fora da área. Adão e Eva já estavam na área da desobediência, na tv a cabo do pecado.
Adão pediu para Eva atender ao telefone. Adão criou a secretária.
O tempo foi passando e o vírus da inveja contaminou o computador humano, porque a família deu a senha do site para o maior inimigo de Deus. O pecado entrou, alterou o programa original, apesar de todas as advertências, a criatura desligou-se do Criador (Provedor). Ambos, homem e mulher, criaram a desobediência.
Imediatamente, Deus novamente atuou. Deixou o e-mail do céu para contatos: fé@graça.comJesus
A primeira família do mundo foi expulsa do jardim. Nasceu o movimento dos sem-terra.
Vieram as lutas, as concorrências, a propriedade privada e com ela a cerca viva. Nasceu a guerra e com ela os matadores profissionais. Aí vieram os perdedores com etiqueta social de escravos. O proletariado chegou! E com tudo isto, mesmo sendo a Terra tão grande, havia gente sofrendo por falta de caverna, de comida, de roupa. A pobreza se instalou.
A sociedade inventou a violência.
Nunca o mundo foi habitado por anjinhos. A humanidade está em guerra, desde o início. Hoje, o mundo está mais perto com o recurso da informação. Isto impressiona? Sim! E as pessoas “modernas” ficam horrorizadas, porque são capazes de selecionar tudo de ruim que existe e mostrar de forma competente e veloz as coisas tristes que sempre fizeram exatamente igual.
Nasceu a tecnologia.
Você precisa formatar esse homem que você quer. Parar de se perder pelo meio do caminho com gente que não tem nada a ver com você.
Vem você e me trata tão bem. Estraga tudo. Mania de ser bom moço, coisa chata.
E quanto mais e maiores motivos para não sentir, ele e a vida me dão... adivinhem? Sim, o amor cresce. Irresponsável, sem alimento, sem esperança e de uma burrice enorme.
Convém ao homem não ter mais esposas
do que possa realmente amar
e dispensar a elas todo carinho e atenção.
Suponho que nunca teria visto um homem; não sabia, portanto, o que era o homem.