O Homem é um ser Social
Triste
decisões oblíquas
ilusões colossais
vindas de espíritos opacos
triste
por natureza translúcido
nunca soube quem sou eu
conto agora minha história
de lutas e glórias
mas vem um louco sádico
acádico arcaico
me dizendo o que devo fazer
RAM!!! vou dizer:
ou melhor o meu querer
se expande do meu ser
vai além do que posso ver
olha aqui seu doutor
sou um mendigo desgraçado
em pais capitalizado
quase não como
quando bebo falo meu vômito
minhas entranhas, minha esperança
meu povo empalidece
mas não se esquece
chão rachado
vento calado
mas aqui a fome
não tem outro nome
bota mais água no feijão para o homem
aquele que consome a vida social
O sucesso de um homem não esta em suas conquistas pessoais, mas esta em tudo que traz de beneficio para o bem social.
Estudantes de ciências sociais devem temer aprovação popular: o Mal está com eles quando todos os homens falam bem deles.
Se você for um gênio solitário, misantropo e desconhecido; se jamais divulga o que sabe e ninguém tem conhecimento de quem você realmente é ou do que faz, então, o seu valor social passa a ser igual ao do mais comum dos homens.
A grande diferença entre os meus animais e eu, é que eles não são humanos e isso os torna melhores.
Quando o homem assume a aceitação como norte de suas ações e desejos, ela deixa de exitir como um ser pessoal para agir como um sujeito social, com o seu individual irrelevante.
Não existe direito ambiental que se sobreponha ao direito universal do homem da mesma forma que não existe direito patrimonial que se sobreponha ao direito inalienável da liberdade de expressão, dentro de um governo democrático, composto pelas diferenças.
Se você deseja ajudar seu amigo, faça-o de maneira que não traga sobre si os fardos de seu amigo.
Não há nenhum pensamento importante que a burrice não saiba usar, ela é móvel para todos os lados e pode vestir todos os trajes da verdade. A verdade, porém, tem apenas um vestido de cada vez e só um caminho, e está sempre em desvantagem".
O homem que não sabia rezar
Conta-se que um velho circense, após ter sido despedido do circo ao qual dedicara toda a sua vida como malabarista, vagueou sem rumo, à procura de quem lhe desse emprego e abrigo.
Não era fácil, afinal não desenvolvera outras habilidades, não era mais jovem e tampouco sabia ler e escrever.
Após muitos meses perambulando e já doente, bateu à porta de um Mosteiro, encontrando a caridade dos monges que o recolheram e dele cuidaram até que sarasse.
Sua tarefa passou a ser cuidar do jardim, o que ele foi aprendendo com algum esforço. Todavia algo o incomodava. Ao observar a rotina dos religiosos, os cantos, as orações em Latim, sentia-se triste por não poder acompanhá-los.
Ele também queria orar e cantar hinos de louvor ao Deus da sua compreensão. Mas como? Não tinha as palavras certas, sentia-se rude e indigno de adentrar a Capela. Como poderia ele falar do seu amor por Jesus, cuja imagem se destacava majestosa ao fundo do Santuário?!
Certo dia, esperou que todos se recolhessem, tomou todos os seus aparatos circenses e acercou-se da linda imagem do Mestre na Capela.
Começou a fazer a única coisa na qual ele era exímio... à sua volta, arcos, bolas, pratos subiam e retornavam as suas mãos, em movimentos perfeitos.
Ele esperava o milagre de ver no semblante do Senhor, um leve sinal de que a sua prece - embora incomum - estava sendo recebida.
E foi persistindo nos seus malabarismos, como se executasse a mais linda canção de louvor, sem dar-se conta do tempo, nem do suor que já escorria abundante por todo o seu rosto.
Os monges, ao notarem os estranhos ruídos vindos da Capela, levantaram-se com cuidado, receando tratar-se de algum meliante.
Todavia, quando chegaram à porta, pararam estupefatos diante da cena que presenciaram.
É que neste exato momento O Senhor inclinava-se e, com o manto, enxugava o suor daquele homem simples que não sabia rezar, mas que não obstante, rezara com todas as forças do seu coração !
Você é fraco filho de El, inseguro de si, o fato de você possuir um senso de moralidade e nós não, nos dá uma vantagem evolutiva, e se aprendemos algo com a história, é que a evolução sempre vence"
- Faora-U (O Homem de aço, 2013, Zack Snyder)