O Homem é um ser Social

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Não há instrumento de controle social mais eficiente do que a imposição de novas normas de linguagem, que limitam o pensamento e modelam a conduta das multidões e mesmo das elites sem que estas ou aquelas, no mais das vezes, cheguem sequer a perceber que estão sendo manipuladas.

Essencialmente, a vida moderna se transformou num evento social compartilhável.

O conflito familiar pode interferir no desenvolvimento social e profissional de uma criança.

O amor não respeita a idade, a beleza, nem a posição social. Na hora de amar somos todos iguais.

O "progresso social" não se exprime apenas pelo volume da renda global ou pela renda média per capita, que é uma abstração estatística.

***T@TY***
*Amiga
*Animada
*Alegre
*Anciosa
*Anti-social (as vezes)
*Antipatica (qdo nao gosto de alguem)
*Alienigena (sim sou um ser estranho)
*Agitada
*Atrapalhada
*Brincalhona
*Briguenta
*Birrenta
*Bagunceira
*Carinhosa
*Comunicativa
*Chorona
*Consumista
*Curiosa
*Cabeça Dura
*Complexada
*Chata
*Carente
*Confusa
*Complicada
*Ciumenta (quando necessario)
*Dorminhoca
*Doceira
*Distraida
*Desempregada (alguem tem um trampo ai?)
*Discreta (discreta? ah as vezes)
*Desastrada
*Dedicada
*Delicada
*Diferente
*Divertida
*Duvidosa
*Desconfiada
*Estressada
*Estranha
*Escandalosa (nao sei falar baixo qdo me empolgo)
*Eclética
*Extrovertida
*Espuleta
*Esperta
*Fiel
*Feliz
*Fresca
*Folgada (as vezes)
*Festeira
*Filosofante (haha)
* Gulosa
* Incontrolavel
* inteligente
* incontrrolavel
* impaciente
* irritante
* ironica
* insistente
* legal
* lutador
* maluka
* má (qdo eu kero)
* melosa
* melancolica
* monotoma
* muleka
* Nervosa
* Natural
* Otimista (as vezes)
* pulativa
* possessiva
* Pessimista
* Problematica
* Preguiçosa
* Pentelha
* Panguante
* Praiera
* Questionadora...(pq?qdo?ondi?com quem?)
* Reclamona
* Serelepe
* Sensivel
* Sincera
* Sarcastica
* Timida
* Teimosa
* Transparente
* Tagarela
* Verdadeeira
* Vingativa
como podem ver......
Não sou Perfeita!!!!!!!

Ninguém erra por ser contemporâneo da ansiedade social.

Nunca houve tanta miséria e tanta desigualdade social, psicológica, moral como agora!

Qualquer tentativa de relação não passa de um grito de desespero do ego em busca de aceitação social.

Mesmo que haja ascensão social, amigos verdadeiros nunca fecham as portas para as amizades antigas e verdadeiras.

Incêndio em prédio,
Prédio desabando,
Hipocrisia social,
Por entre o descaso:
- Abandono é desumano.

Amar ao próximo é servi-lo independente de sua condição social, raça, cor, ou crença.

O ambiente social da criança codetermina a sua existência e fornece o primeiro meio de satisfação das suas necessidades.

Henri Wallon
WALLON, H. The Origins of Thought in the Child. Wallon Internet Archive (marxists.org), 2001.

A ternura: a seiva da amor

Mesmo no coração da atual crise social não podemos esquecer da ternura que subjaz a todos os empreendimentos que envolvem valores e afetam o coração humano.

São misteriosos os caminhos que vão do coração de um homem na direção do coração da mulher e do coração da mulher na direção do coração homem. Igualmente misteriosas são as travessias do coração de dois homens e respectivamente de duas mulheres que se encontram e declaram seus mútuos afetos. Desse ir e vir nasce o enamoramento, o amor e por fim o casamento ou a união estável. Como temos a ver com liberdades, os parceiros se encontram inevitavelmente expostos a eventos imponderáveis.

A própria existência nunca é fixada uma vez por todas. Vive em permanente dialogação com o meio. Essa troca não deixa ninguém imune. Cada um vive exposto. Fidelidades mútuas são postas à prova. No matrimônio, passada a paixão, inicia a vida cotidiana com sua rotina cinzenta. Ocorrem desencontros na convivência a dois. irrompem paixões vulcânicas pelo fascínio de outra pessoa. Não raro o êxtase é seguido de decepção. Há voltas, perdões, renovação de promessas e reconciliações. Sempre sobram, no entanto, feridas que, mesmo cicatrizadas, lembram que um dia sangraram.

O amor é uma chama viva que arde mas que pode bruxolear e lentamente se cobrir de cinzas e até se apagar. Não é que as pessoas se odeiam. Elas ficaram indiferentes umas às outras. É a morte do amor. O verso 11 do Cântico Espiritual do místico São João da Cruz, que são canções de amor entre a alma a Deus, diz com fina observação: “a doença de amor não se cura sem a presença e a figura”. Não basta o amor platônico, virtual ou à distância. O amor exige presença. Quer a figura concreta que é mais mais que o pele-a-pele mas o cara-a-cara e o coração sentindo o palpitar do coração do outro.

Bem diz o místico poeta: o amor é uma doença que, nas minhas palavras, só se cura com aqulo que eu chamaria de ternura essencial. A ternura é a seiva do amor. “Se quiseres guardar, fortalecer, dar sustentabilidade ao amor seja terno para com o teu companheiro oua tua companheira”. Sem o azeite da ternura não se alimenta a chama sagrada do amor. Ela se apaga.

Que é a ternura? De saida, descartemos as concepções psicologizantes e superficiais que identificam a ternura como mera emoção e excitação do sentimento face ao outro. A concentração só no sentimento gera o sentimentalismo. O sentimentalismo é um produto da subjetividade mal integrada. É o sujeito que se dobra sobre si mesmo e celebra as suas sensações que o outro provocou nele. Não sái de si mesmo.

Ao contrário, a ternura irrompe quando a pessoa se descentra de si mesma, sái na direção do outro, sente o outro como outro, participa de sua existência, se deixa tocar pela sua história de vida. O outro marca o sujeito. Esse demora-se no outro não pelas sensações que lhe produz, mas por amor, pelo apreço de sua pessoa e pela valorização de sua vida e luta. “Eu te amo não porque és bela; és bela porque te amo”.

A ternura é o afeto que devotamos às pessoas nelas mesmas. É o cuidado sem obsessão. Ternura não é efeminação e renúncia de rigor. É um afeto que, à sua maneira, nos abre ao conhecimento do outro. O Papa Francisco no Rio falando aos bispos latinoamericanos presentes cobrou-lhes “a revolução da ternura” como condição para um encontro pastoral verdadeiro.

Na verdade só conhecemos bem quando nutrimos afeto e nos sentimos envolvidos com a pessoa com quem queremos estabelecer comunhão. A ternura pode e deve conviver com o extremo empenho por uma causa, como foi exemplarmente demonstrado pelo revolucionário absoluto Che Guevara (1928-1968). Dele guardamos a sentença inspiradora: ”hay que endurecer pero sin perder la ternura jamás”. A ternura inclui a criatividade e a auto-realização da pessoa junto e através da pessoa amada.

A relação de ternura não envolve angústia porque é livre de busca de vantagens e de dominação. O enternecimento é a força própria do coração, é o desejo profundo de compartir caminhos. A angústia do outro é minha angústica, seu sucesso é meu sucesso e sua salvação ou perdição é minha salvação e minha perdição e, no fundo, não só minha mas de todos.

Blaise Pascal(1623-1662), filósofo e matemático francês do século XVII, introduziu uma distinção importante que nos ajuda a entender a ternura: o esprit de finesse e o esprit de géometrie.

O esprit de finesse é o espírito de finura, de sensibilidade, de cuidado e de ternura. O espírito não só pensa e raciocina. Vai além porque acrescenta ao raciocínio sensibilidade, intuição e capacidade de sentir em profundidade. Do espírito de finura nasce o mundo das excelências, das grandes sonhos, dos valores e dos compromissos para os quais vale dispender energias e tempo.

O esprit de géometrie é o espírito calculatório e obreirista, interessado na eficácia e no poder. Mas onde há concentração de poder aí não há ternura nem amor. Por isso pessoas autoritárias são duras e sem ternura e, às vezes, sem piedade. Mas é o modo-de-ser que imperou na modernidade. Ela colocou num canto, sob muitas suspeitas, tudo o que tem a ver com o afeto e a ternura.

Daí se deriva também o vazio aterrador de nossa cultura “geométrica” com sua pletora de sensações mas sem experiências profundas; com um acúmulo fantástico de saber mas com parca sabedoria, com demasiado vigor da musculação, do sexualismo, dos artefatos de destruição mostrados nos serial killer mas sem ternura e cuidado de uns para com os outros, para com a Terra, para com seus filhos e filhas, para com o futuro comum de todos.

O amor é a vida são frágeis. Sua força invencível vem da ternura com a qual os cercamos e sempre os alimentamos.

Se rede social servisse para avaliação diária de comportamento, muita gente tiraria zero.

O Lar é o coração do organismo social. Em casa começa nossa missão no mundo. Entre as paredes do templo familiar preparamo-nos para a vida com todos; seremos lá fora o prosseguimento daquilo que já somos na intimidade de nós mesmos.

A fraternidade deve ser a pedra angular da nova ordem social; mas não há fraternidade real, sólida e efetiva, se ela não se apoia sobre uma base inabalável; esta base é a fé; não a fé em tais ou quais dogmas particulares, que mudam com os tempos e os povos,e se atiram pedra, porque se anatematizando, eles mantem o antagonismo; mas a fé em princípios fundamentais que tudo pode aceitar; Deus, a Alma, o futuro,o progresso individual indefinido, a perpetuidade das relações entre os seres. Quando todos o homens estiverem convencidos de que Deus é o mesmo para todos; que esse Deus soberanamente justo e bom, nada pode querer de injusto; que o mal vem dos homens e não dele, eles se olharão como os filhos de um meso pai e estender-se-ão as mãos.

Eu não sou inseguro! Não me conheço, é certo, mas não sou inseguro! Sou um produto social.

Quanto maior a intensidade da busca pelo status social, menor a autoestima. Quanto maior a interação afetiva menor o desejo de status. Interação afetiva presupõe boa autoestima.

Alguém aí pode deixar de segurar na muleta social do divertimento, jogar copos longe, cigarros longe, bocas alheias, fugazes e desconhecidas longe, roupas longe, colares e pulseiras longe, poses e armações de sutiãs longe? Alguém pode me dar um murro na boca e me prender ao pé da cama, por favor?