O Frio Saudades

⁠Eu. A que gosta do frio. Do sossego. Sorri de volta à solidão. A que olha o céu escuro, mas que vê nitidamente as estrelas de dia. Essa! Que emite os seus raios dourados, mais ternos agora, de um quente suave, mas de brilho igual. Ai, eu... ai, de mim. Por ser como sou. Assim…

⁠Senhor, que eu possa a quem está com frio dar o cobertor. Mas se o frio for da alma, que eu tenha condições de dar afetivo calor. Se alguém chorar, que eu possa as suas lágrimas enxugar. Mas se eu também estiver em dor, que possamos nos unirmos em oração, para buscarmos conforto, e cura nos seus braços. Porque é sua a força que nos acalenta e cura! Abençoe pai, nossas famílias e amigos. Amém!

⁠Só existe miséria no Brasil porque esperamos o bolo crescer, para depois de frio, dividir! Esse processo letárgico sacrificou nosso país!

⁠O alto conceito, o ponto frio e frágil desse grande tear na teia, localizado na mesma cantoneira. O espaço-tempo parado nesse globo intransigentemente afetado por sua própria gravidade, massa, forma e tamanho. Vá lá que se transforme geologicamente, apenas com um evento catastrófico, extinguindo algumas faunas e especializando outras. É mesmo uma outra dimensão de pensamento e fala, apenas um grão de individualidade num universo de tantas outras.

⁠O Gelo

Gelo.
Frio, com o toque do desespero.
Permeia em minhas roupas já apodrecidas pelo tempo.
Quanto tempo eu dormi?
Me sinto inerte em devaneios,
Alguns já levados para longe pelo vento.
Que vida triste de se viver, que nem quase morta consegue se convencer
Que lutou bravamente pelo poder,
Mas se enraiveceu quando percebeu que perdeu.
Estou congelando até a morte me alcançar.
Lenta ela vem, para poder rir de mim
E me fazer sofrer até eu não mais aguentar.
Quanta coisa se foi com o tempo,
Que só morrendo agora percebo.
Lembranças das quais gozava de alegria
E tantas outras chorava como uma bebê recém-nascida.
Sentimentos que nem o coração se esquece de sentir,
Que lembra todos os dias O dia em que eu parti.
Não deixei minha família para procurar alegria,
Deixei minha família para procurar a melancolia.
A depressão tomou conta,
A ansiedade virou dona,
Os pesadelos já vivem por conta,
E eu, sofro todos os dias por deixar isso vir átona.

⁠Os extremos não possuem divisão. Não existe um ponto exato em que o frio fica quente ou que o quente fica frio. É um processo. Nada é de repente. Nada é por acaso. O que você fez nos últimos dez anos que permitiu ter um sonho realizado?

EGO

⁠Perdido no frio da minha mente
Perdido sem rumo indo atras de um

Ego cheio minha mente convivendo com as batalhas que são so minhas

De novo to aqui vagando na melancólia de uma noite fria e solitária sentado no banco de uma rodovia

Tentando me achar nesse mundo caotico eu so me perdi...

Quando me achei me vi cercado de fantasmas e copias baratas com meu ego pra explodir

Problema com demônios, humanos... hum são arrogantes os anjos não me escutam, e os poetas...

Bom os poetas são gigantes, eu sou um poeta em ascensão...
Ou em queda livre...

Procuro o topo perdido no fundo do poço
O relógio roda mais o tempo não passa, eu continuo correndo mais não saiu do lugar.

Eu procuro e não consigo achar, eu grito com minha alma... Mais eu não consigo amar.

Ser ou não ser eu não sei.
Vencer ou perder?... Hum serei rei

⁠Porque você nasceu para isso
Um coração de pedra pulsante
Você precisa ser muito frio
Para sobreviver nesse mundo

⁠Esse sentimento de agonia e melancolia que perturbam os umbrais de meu coração e um frio tão gelado quanto a morte vem cobrir ele mesmo que por um instante, é como se eu estivesse pasmo com essa assombrosa dor e esse sentimento de culpa que persiste em voltar como o outono que mata os bosques e faz chover folhas mortas, em meus umbrais, oohhh meus umbrais, meus umbrais, meus umbrais, um descanso peço a ti maldito cérebro que insiste em me assombrar nessa terra com tantos nomes a chamar.

⁠Haverá desafios difíceis ,pedras no caminho, chuva, frio, calor, exaustão.
Nunca vi um vitorioso deitado em berço esplendido!
Em uma trilha até a chegada só vence quem caminha, levando consigo na mochila da vida, a fé a força e a coragem!

Marcilene Dumont

⁠Infelizmente não consigo ser frio ao ponto de conversar olhando nos olhos daquele (a) que menosprezo e sinto pena, por não ser digna se quer de um simples olhar sincero.

⁠Uma xícara de café quente para um coração frio, uma xícara de café fresco para um coração que entrega as suas energia de luta ao suor que rompe com os poros fechados e faz escorrer rios no rosto e transforma as axilas em fontes de água, uma xícara de café quente para animar o espírito criador que se esconde na sombra da preguiça, uma xícara de café para a vitória ser certa, uma xícara de café para a luta continuar.

⁠Leve na sua memória aquilo que lhe dá esperança
O que passou já era
Resista ao frio
Refresque no calor
Viva com prazer de viver
Viva com amor
Pois como diz Bob Marley
O Coração humano pode destruir o sentimento de uma flor, mas jamais vai destruir a beleza de uma primavera.

Rai Mota

Nunca imaginei que um dia aquele menino de coração bom iria se torna tão frio e com pensamentos infernais como hoje em dia.

⁠A minha mãe rezava,
malemal me lembro

O vento forte
Temporal
Frio
Chuva
Folhas perdidas...

A madeira da casa gemia
tremia em nós o anseio,
mamãe rezava;
Tenho certeza!

Raios luminosos
Insegurança escura

Mamãe tinha fé:
- Santidade,
no altar da minha saudade!

⁠POESIA NO FRIO E CALOR



Sentado, com uma folha de papel em branco
sobre a mesa, me pergunto, escrevo ou não?
O dia frio deixa o cérebro disperso.
Tento escrever, as palavras não se juntam,
conseguirei escrever um verso?
O que faz o poeta quando escreve?
Necessário é para se falar de amor, ter de haver
calor?
No frio , o pensamento voa para perto do ser amado
sem vontade alguma de escrever.
Com o frio os carinhos e beijos, ajudam o coração
a se aquecer, e ao corpo dão uma inspiração, para
amar e viver.
Em assim pensando ao lado dela fiquei, a mão a
caneta pegou, o cérebro acordado ficou, o verso
começou a sair, e eu logrei escrever.



Roldão Aires



Membro Honorário da Academia Cabista. RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E

⁠Ela é o cobertor
Em torno de meus ombros quando está frio
Ela é o oceano
Que flui calorosamente em torno de meus dedos

Ela é a estrela
Quem realiza todos os meus sonhos
Ela é as cores
Em arco-íris criados apenas para mim

⁠"A penumbra e o frio do túmulo não são ponto final da existência."

⁠Nas ruas da cidade nua

Sob o frio orvalho da noite,
sombreiam-se os meus cabelos brancos,
cansados da vida severina,
pingada nas ruas da cidade nua...

Vagueiam infinitos fantasmas,
repousam castelos assombrados,
escondem-se os gritos de medo por entre
as ruínas dos sonhos que não brotaram...

Quando o sol chega no horizonte.
É hora de levantar...
Recolher o papelão,
esconder o lençol da miséria
e Zumbitear pela vida.

⁠ Noite fria
Sob o luar, sob o estrelar das estrelas e o frio intenso o meu coração gela, e o brilho se apaga, e o som dos meus passos se distanciam de tudo se distanciam da vida, e do meu ser triste e inabalável. O luar em meus olhos ficam em constante movimento e a vida em minha alma se esvai como tudo que um dia nasce sou só e sou só em meus pensamentos que pesam que nada posso como um vento em uma noite fria de inverno em constante movimento como um lobo em seu olhar sob a luz e os ventos desse males cruéis