O Frio Saudades
O frio das manhãs de verão tem o mesmo poder que o sol em dias de chuva, e o amor, o gosto das estações.
Um dia chove, mas no outro faz sol. São dias de frio, chuva e lembranças tristes que me fazem lembrar que depois do inverno sempre chega o verão.
Uma Guerreira Chamada Silvia
Certa vez um honrado samurai caminhava em densas tempestades, o frio e a solidão congelavam seu espírito, os seus pensamentos estavam vagos e perdidos entre o espaço e o tempo, e então ele mergulhou num Mar de angustia e sofrimento.
Foi ai que surgiu uma Guerreira chamada Silvia, Seu lindo sorriso e jeito Impetuoso de travar as lutas, chamou a atenção, com um carisma e uma fé gloriosa conquistou a confiança do nosso Herói.
Gloriosas manhãs se passavam, ano pós anos travavam suas batalhas juntos e saíram vitoriosos dessa guerra, O samurai brandiu sua espada e disse a sua amada "se nossa fé e sentimentos forem puros e verdadeiros, tal qual força alguma, conseguirá desatar o que infinito uniu."
O frio
vem como um rio
que nos dar tempo
suficiente para nós nos refrescar '
O frio
Alivia o calor e nos mostra
que podemos ser feliz
com o vento frio do luar!
Depois de várias quedas,
vários erros, vários tapas na cara da vida, você se torna frio. E é aí que tudo começa a mudar.
Porém, mesmo você rindo de mim, eu só conseguia te olhar com ternura, e por mais frio que estivesse, quando eu deitasse do seu lado, você me olhava com paixão e calor. O que me aquecia desde a pontinha dos dedos do pé, até dentro de mim toda. E assim passou noite após noite, brigas por posse de cobertor, olhares cheio de calor, piadinhas no meio da noite, tudo isso recheado de amor...
Viagem de um vencido
Noite. Cruzes na estrada. Aves com frio...
E, enquanto eu tropeçava sobre os paus,
A efígie apocalíptica do Caos
Dançava no meu cérebro sombrio!
O Céu estava horrivelmente preto
E as árvores magríssimas lembravam
Pontos de admiração que se admiravam
De ver passar ali meu esqueleto!
Sozinho, uivando hoffmânnicos dizeres,
Aprazia-me assim, na escuridão,
Mergulhar minha exótica visão
Na intimidade noumenal dos seres.
Eu procurava, com uma vela acesa,
O feto original, de onde decorrem
Todas essas moléculas que morrem
Nas transubstanciações da Natureza.
Mas o que meus sentidos apreendiam
Dentro da treva lúgubre, era só
O ocaso sistemático de pó,
Em que as formas humanas se sumiam!
Reboava, num ruidoso burburinho
Bruto, análogo ao peã de márcios brados,
A rebeldia dos meus pés danados
Nas pedras resignadas do caminho.
Sentia estar pisando com a planta ávida
Um povo de radículas em embriões
Prestes a rebentar, como vulcões,
Do ventre equatorial da terra grávida!
Dentro de mim, como num chão profundo,
Choravam, com soluços quase humanos,
Convulsionando Céus, almas e oceanos
As formas microscópicas do mundo!
Era a larva agarrada a absconsas landes,
Era o abjeto vibrião rudimentar
Na impotência angustiosa de falar,
No desespero de não serem grandes!
Vinha-me à boca, assim, na ânsia dos párias,
Como o protesto de uma raça invicta,
O brado emocionante de vindicta
Das sensibilidades solitárias!
A longanimidade e o vilipêndio,
A abstinência e a luxúria, o bem e o mal
Ardiam no meu Orco cerebral,
Numa crepitação própria de incêndio!
Em contraposição à paz funérea,
Doía profundamente no meu crânio
Esse funcionamento simultâneo
De todos os conflitos da matéria!
Eu, perdido no Cosmos, me tornara
A assembléia belígera malsã,
Onde Ormuzd guerreava com Arimã,
Na discórdia perpétua do sansara!
Já me fazia medo aquela viagem
A carregar pelas ladeiras tétricas,
Na óssea armação das vértebras simétricas
A angústia da biológica engrenagem!
No Céu, de onde se vê o Homem de rastros,
Brilhava, vingadora, a esclarecer
As manchas subjetivas do meu ser
A espionagem fatídica dos astros!
Sentinelas de espíritos e estradas,
Noite alta, com a sidérica lanterna,
Eles entravam todos na caverna
Das consciências humanas mais fechadas!
Ao castigo daquela rutilância,
Maior que o olhar que perseguiu Caim,
Cumpria-se afinal dentro de mim
O próprio sofrimento da Substância!
Como quem traz ao dorso muitas cartas
Eu sofria, ao colher simples gardênia,
A multiplicidade heterogênea
De sensações diversamente amargas.
Mas das árvores, frias como lousas,
Fluía, horrenda e monótona, uma voz
Tão grande, tão profunda, tão feroz
Que parecia vir da alma das cousas:
"Se todos os fenômenos complexos,
Desde a consciência à antítese dos sexos
Vêm de um dínamo fluídico de gás,
Se hoje, obscuro, amanhã píncaros galgas,
A humildade botânica das algas
De que grandeza não será capaz?!
Quem sabe, enquanto Deus, Jeová ou Siva
Oculta à tua força cognitiva
Fenomenalidades que hão de vir,
Se a contração que hoje produz o choro
Não há de ser no século vindouro
Um simples movimento para rir?!
Que espécies outras, do Equador aos pólos,
Na prisão milenária dos subsolos,
Rasgando avidamente o húmus malsão,
Não trabalham, com a febre mais bravia,
Para erguer, na ânsia cósmica, a Energia
À última etapa da objetivação?!
É inútil, pois, que, a espiar enigmas, entres
Na química genésica dos ventres,
Porque em todas as cousas, afinal,
Crânio, ovário, montanha, árvore, iceberg,
Tragicamente, diante do Homem, se ergue
a esfinge do Mistério Universal!
A própria força em que teu Ser se expande,
Para esconder-se nessa esfinge grande,
Deu-te (oh! Mistério que se não traduz!)
Neste astro ruim de tênebras e abrolhos
A efeméride orgânica dos olhos
E o simulacro atordoador da Lua!
Por isto, oh! filho dos terráqueos limos,
Nós, arvoredos desterrados, rimos
Das vãs diatribes com que aturdes o ar...
Rimos, isto é, choramos, porque, em suma,
Rir da desgraça que de ti ressuma
É quase a mesma coisa que chorar!"
Às vibrações daquele horrível carme
Meu dispêndio nervoso era tamanho
Que eu sentia no corpo um vácuo estranho
Como uma boca sôfrega a esvaziar-me!
Na avançada epiléptica dos medos
Cria ouvir, a escalar Céus e apogeus,
A voz cavernosíssima de Deus
Reproduzida pelos arvoredos!
Agora, astro decrépito, em destroços,
Eu, desgraçadamente magro, a erguer-me,
Tinha necessidade de esconder-me
Longe da espécie humana, com os meus ossos!
Restava apenas na minha alma bruta
Onde frutificara outrora o Amor
Uma volicional fome interior
De renúncia budística absoluta!
Porque, naquela noite de ânsia e inferno,
Eu fora, alheio ao mundanário ruído,
A maior expressão do homem vencido
Diante da sombra do Mistério Eterno!
Lá fora a chuva cai, aqui o frio toca minha pele, olho para fora e vejo o cinza da cidade que apenas muda o tom comparado ao céu. Penso agora em meus sonhos, em tudo que já fiz, por tudo que já passei, e sinto a cada momento a presença de Deus em meus dias, dias frios, quentes, alegres ou tristes, e ele aqui comigo. Continuo me decepcionando com as pessoas, continuo tentando compreender o por que que muitos tentam nos afetar, muitos daqueles que passaram dias ao nosso lado, que compartilharam parte deles com a gente e que fizeram crer que era verdadeiro, hoje são os mesmos que colocam o nosso nome nos ouvidos de desconhecidos junto ao turbilhão de mentiras. Chegamos a pensar o preço que tem em fazer o bem, em ser do bem, em querer a alegria dos demias, eis que a simplicidade do gotejar da chuva que molha minha janela me diz, que não existe preço por fazer o bem, o que é de Deus é de graça, e vale a pena continar lutando contra a maré, vale a pena ainda assim perdoar as pessoas, pois eu fiz minha parte, e o bem que faço ao outro faço a mim mesmo.
Me pergunto, do amanhã, do amanhecer e percebo que o dom da vida é deixar acontecer é simples, é profundo, é uma metamorfose é apenas viver...
Hoje ainda estou com aquela sensação do domingo. Frio na barriga, olhos melancólicos e um gosto amargo na boca ao ler cada palavra.
O que possivelmente me magoou não foi o que você disse, da forma que foi dita. Não, você não foi primeira pessoa a dizer.
Mas as lembranças que aquelas palavras me causaram, me chocaram muito mais. Me senti há alguns anos atrás, escutando cada uma delas e morrendo por cada uma delas.
Não era nostálgico, não tinha aquele gosto de saudade, não era uma lembrança boa. Não, não era.
O pior de tudo, é que depois de ouvi-las me identifiquei com todas elas, porque no fundo aquilo era a verdade sobre mim.
Sobre o espaço que nunca me dou, sobre o fato de excluir milhares de coisas da minha vida. Só faltou a parte em que deixo as pessoas 'mendigando' minha atenção.
A culpa não é sua e também não é raiva, tá mais pra uma tristeza, tô é decepcionada comigo mesma.
É que esse meu dom de estragar as coisas, francamente.
Vejo que não mudei em nada, vejo que continuo mesmo é estragada por dentro e por fora.
Enfim.
Dias cor de cinza e chuvosos,tempo frio e ruas em silêncio,o único som que ecoa é da brisa do vento,sublime paz me parece!
Cuidado e veja bem para quem você pede ajuda , pois a pessoas que nos emprestam os casacos de frio em dias de sol , e pedem de volta assim que o inverno chega .
O ultimo poema
Tão intenso como o mar de Ipanema
Tão frio quanto a dor de quem escrevera
Como se definir
No que ainda está pra vim
Se não haverá mais o amanhã
Como disser adeus
Sem ferir ao seus
Como se reunir
Antes de ir
A gente cansa de embalar a dança
A gente cansa de lutar
Só que esquecer
Amenizar
São tantas histórias
Tantos caminhos até o fim
Tantos me viram com olhos alem de mim
E quando a hora chegar
Quais dessas histórias vai importar
Ao meu filho como me enxergara
Quando eu me torna brisa e ar
Noite chuvosa e fria.
Que a chuva se torne em flores e o frio em abraços que aqueçam mais que cobertores.
Que o sono chegue cedo, trazendo sonhos inspiradores de fé, de ânimo e de um novo dia com muitas cores.
Deus te abençoe.
Andrea N S Tavares
Quando se aprende que pessoas são como as estações… Um dia quente noutro frio, um dia Sol noutro chuvoso. Assim primavera, verão, outono e por fim Inverno… se aprende que por mais frio, um dia ela também já floriu…
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