O Frio da Solidão
alma se cala na solidão...
para tais momentos o coração frio...
no mel de teus lábios...
a musica torna se opção
de desejar...
"Há uma solidão no meio das cores...
Nos sons, no sentir, no calor e no frio, nas flores...
Um olhar gigante que nos apequena em inexplicáveis dores...
Viaja no brilho das estrelas... na noite escura...
Pulsar de quem já foi, irá ou ainda está!
Vista de gota a refletir o céu sob as águas do mar!...
Há uma solidão nos sonhos...
Que só termina com um aroma doce que acaricia nossa alma!"
"O céu escurecendo, a lua brilhando, o vento frio soprando, a solidão chegando, deito minha cabeça num travesseiro e fico a meditar como transmitir sentimentos a um poema, se as pessoas esqueceram o que é amar a ponto de deixar diferenças as afastar provocando brigas e guerras."
"Mas ao olhar de um poeta ainda há esperança, porque enquanto o mundo não padece o amor prevalece."
"E assim a noite fria vai terminando e um longo dia de sol vai começando."
Sofrimento Oculto
Vivo numa escuridão
Sinto frio e desprezo
Vivo numa solidão
Sozinho, Vivo preso
Por fora um sorriso
Por dentro um coração despedaçado
Minha vida não tem sentido
Vivo por viver, vivo num passado
Tento viver
Mais é difícil suportar
Então o que me resta é sobreviver
Se pudesse descrever o que sinto
Destruiria meu coração...
Mas, resumindo eu digo "solidão"
Há momentos que o mundo parece cair em cima de nós...tudo fica escuro, frio. Bate solidão, desespero...parece que toda a humanidade partiu para outro planeta, galáxia...ficamos só, para escrever o final da história.
horizonte frio terror minha alma,
solidão minha tristeza,
longitude minha alma tão perdida,
minha perdição meu amor,
triste terreno morte serena minha vida,
luar perdido está vida não mais meu amor,
tantas vertigens sussurram apenas lamentações,
gritos sem origens para interior vazio ecoa a morte.
Sentimento desbotado
E este vazio,
desenhando solidão
aromas aflitos, frio
arranhando a emoção...
No coração mofos, rabiscos
cheirando a passado
emoldurando a alma em riscos
desordenado, agrosseirado...
E eu, dentro de mim calado
com os sonhos paralisados
deitado sobre meus pensamentos
de angustias e sofrimentos...
Nodoando a poesia, assim,
num desbotado sem fim...
Infeliz despedida.
A chuva castiga, o frio maltata. Mas a solidão me aterriza, me faz manter os pés no chão, independentemente do que vier agora, é disso que preciso.
Meu celular está quase sem bateria, agora não saber teu número decorado bastaria, mas não basta, porque aprendi, assim como a aceitar tudo que vinha de você, aprendi a prever suas palavras, atitudes, seus passos. Aprendi que você pisca rápido os olhos quando está nervoso, que dá um riso escandaloso quando está sendo sarcástico, que mexe no celular quando quer evitar contato visual, que a tua calma sempre esconde algo, que não deixa ninguém te ver por inteiro, que estraga qualquer iminente preocupação dos outros ao teu respeito e que morre engasgado com tudo que não diz, porque pra você, é sempre melhor mostrar que não se importa.
Mais cômodo, talvez, mas não melhor. Não pra mim, nem pra você. Toda essa comodidade juntou-se a um contexto amplamente caótico de minha vida, que juntou com tua ausência, com nossas perspectivas abertamente opostas e com tudo que você projetava em mim. Nós fomos dois covardes por aceitar sem lutar, logo a gente que sempre foi tão de luta...
Meu relógio marca 3:00 da manhã. Dizem que é a hora dos demônios, talvez seja, mas não dos meus. Regularmente eles passeiam fora de hora por esses tantos caminhos tortuosos. Daria meu rim por um cigarro agora, ou por qualquer droga que me anestesiasse e me mantivesse bem longe de tudo isso que eu não sei sentir.
Acho que quero beber. Acho não, eu quero! Se bem que eu nunca consegui... paciência! Horas de desespero... (complete a frase). Vou até a conveniência da esquina ver se encontro alguma coisa forte.
Voltei com o whisky mais vagabundo que encontrei. Menos mal, o efeito vem mais rápido. A atendente da loja me olhou com pena e eu até entendi. Não consigo nem dizer qual das duas reações mais me impressionou. Estou de jeans rasgados, manga longa, Havaianas e na chuva... estranho seria se ela me achasse normal. Acho que sou realmente muito exposta.
Tenho um cigarro entre os lábios, conduzindo-o com meus dedos em V. Que representativo, né? O símbolo da paz, a paz que só tenho encontrado nessas circunstâncias. Enfim, servi a primeira dose, tô analisando o copo a uns 15 minutos e meu estômago já tá se revirando. Eu odeio beber, sempre odiei, mas é preciso. Engoli tudo, e desceu queimando além do esperado. Sinto minha garganta arder pela exposição, mas o efeito foi bom, até consegui te esquecer por uns minutos. Acho que vou repetir, na verdade, acho que tenho por obrigação repetir isso. Tomei mais alguns copos, sempre os batendo na mesa, e a cada novo golpe, ele se desgasta, mais e mais. Acabou rachando, me veio à mente uma analogia bem interessante, algum palpite? Uma dica, é bem clichê. Acertou quem disse que é meu coração. Mas a culpa é minha. Bati o copo na mesa e insisti nessa droga de relação. É compreensível estar nessa situação agora, a culpa é minha por não perceber o óbvio, mas quer saber? Que se foda essa compostura infundada.
Um bom jazz está tocando em meu notebook, mas o som agora parece tão distante. Já nem sei diferenciar o real do imaginário, a linha ficou tênue demais, parece uma corda bamba sobre a qual venho me equilibrando a um certo tempo, e agora eu caí. A melhor parte foi quem estava lá pra me segurar, isso mesmo, ninguém.
Sinto tua falta, mas sinto falta das viagens de moto com meu pai, sinto falta do meu ex (presidente), sinto falta de muita coisa que nunca mais será minha, senti falta de escrever, e cá estou, bem como senti falta de fumar a um tempo (felizmente isso estava ao meu alcance). Pra resumir e deixar desse mimimi, é, isso eu também vou superar, a gente vai. Faço muito drama né? Eu sei. Mas não escrevi nada disso com a intenção de te mandar, então se acontecer, é porque já estou bem bêbada (e qual é, você me conhece. Sabe que sou fraca com bebida). De qualquer forma, se acontecer, saiba o quanto você é importante. Minha mente tá um caos, tô virando uma bomba relógio a ponto de explodir, sua obrigação moral é se afastar. No mais, és um babaca.
Thaylla Ferreira Cavalcante
Toma...
Te dou meu coração
Mas, cuidado, ele é muito frio
Com sombras e solidão
Ele pode te deixar maluca
Te rasgar em lágrimas
Destroçar-te por inteira
Então muito cuidado.
Sinto bater-me a saudade, mas de nada posso fazer , pois sou o cobertor quente no frio da solidão que enxuga suas lágrimas e aquece; entretanto eu não irei embora , apesar de agora , o verão estar em seus olhos . Mas quando o inverno voltar , seu coração esfriar , e suas lágrimas caírem , eu estarei lá pra te aquecer outra vez . O seu cobertor de inverno
Como lagrimas minha raiva escorre
Transbordando minha solidão
Nesse chão frio me encontro
Meus sonhos todos pelo chão
Pensei que mudaria minha vida
Reescreveria minha historia
Mas Deus é tão cruel
Não me deu essa chance
Pra que rezar
Implorar
Se ele não responderia
Uma inútil como eu
Pra que pedir
Chorar
Se o meu sangue
Já não é mais meu
eu estou entregue a escuridão novamente
De noite
Escuto passos em meu quarto
Eu estou jogado para o demônio
Que saboreia minha carne com o maior prazer
Ser rejeitada por sua mãe
E esquecida pelo seu pai
Ser disputada entre as pessoas
Mas os verdadeiros não existem mais
Eu, sou apenas uma doce alma corrompida
Solitária no escuro...
Vendaval
Ó vento do norte, tão fundo e tão frio,
Não achas, soprando por tanta solidão,
Deserto, penhasco, coval mais vazio
Que o meu coração!
Indômita praia, que a raiva do oceano
Faz louco lugar, caverna sem fim,
Não são tão deixados do alegre e do humano
Como a alma que há em mim!
Mas dura planície, praia atra em fereza,
Só têm a tristeza que a gente lhes vê
E nisto que em mim é vácuo e tristeza
É o visto o que vê.
Ah, mágoa de ter consciência da vida!
Tu, vento do norte, teimoso, iracundo,
Que rasgas os robles — teu pulso divida
Minh'alma do mundo!
Ah, se, como levas as folhas e a areia,
A alma que tenho pudesses levar -
Fosse pr'onde fosse, pra longe da idéia
De eu ter que pensar!
Abismo da noite, da chuva, do vento,
Mar torvo do caos que parece volver -
Porque é que não entras no meu penssamento
Para ele morrer?
Horror de ser sempre com vida a consciência!
Horror de sentir a alma sempre a pensar!
Arranca-me, é vento; do chão da existência,
De ser um lugar!
E, pela alta noite que fazes mais'scura,
Pelo caos furioso que crias no mundo,
Dissolve em areia esta minha amargura,
Meu tédio profundo.
E contra as vidraças dos que há que têm lares,
Telhados daqueles que têm razão,
Atira, já pária desfeito dos ares,
O meu coração!
Meu coração triste, meu coração ermo,
Tornado a substância dispersa e negada
Do vento sem forma, da noite sem termo,
Do abismo e do nada
Aceitar depoimento
O MUNDO QUE CRIEI ESTÁ TRISTE
Mente minha mente
No frio, meu coração esfria
Solidão que me deixa só
Imaginário mundo se cria
Longe como a lua
Seco como o outono
Sombrio como a noite
Meu mundo está assim
Vejo que nessa noite
Não há mais estrelas
Elas não irão me iluminar
Hoje meu mundo ficou triste
Meço minhas palavras
Elas confundem meu andar
Guardo meu coração
Com ele crio meu mundo
E hoje no meu quarto, me tranquei no frio da solidão. Perdido no escuro sem saber o que fazer; tentei entender, procurando saber o que eu tinha feito para você ter me apunhalado pelas costas. O sono não vinha, e vaguei acordado buscando respostas para as mil perguntas que surgiam em minha mente; Por que você mente? Como pode ser tão descrente? Não vê que isso é deprimente?... Não entendo e creio que nunca entenderei. Num determinado momento não aguentei e me desesperei, então gritei no mais alto nível que pude: “EU TE ODEIO!” Essa pequena frase possuiu uma dor inimaginável, que senti cada letra me rasgando por dentro, queimando do meu coração até a garganta tudo o que eu sentia por você, desejei ver as cinzas do nosso amor saindo pela minha boca, como um vômito perturbado e doloroso de uma pessoa inocente; saudável, que você destruiu como uma doença sem cura.
A dor era tão imensa que mal percebi que repetia sem para “EU TE ODEIO!".
Ricardo Cabús
"As cores do palhaço põem cinza em meus olhos
E o vento frio não leva solidão"
(Cinzado - Cacos Inconexos)
