O Frio da Solidão
Tentei tocar seu coração mas estava frio,
Olhei para seu sangue que partiu,
Derramei um gole da sua musica,
Que beijei num último segundo
Todos respiram está vitima do meu amor...
Senti a morte te levar,
Enquanto caminhava na escuridão
Seus lábios morreram,
Tentei cantar para teu coração voltar,
O céus queimaram quando gritei teu nome,
Todos tentaram, mas morte sempre vence
O único desejo foi o amor...
Rumores no frio do silêncio...
Frio sem vida pura dor...
Deferir os piores sentimentos.
Ainda assim amar...
Muitas amarguras.
De um fel atroz atormente...
Tantos espinho vem com um sorriso
Bom dia belo sorriso...
Enquanto na escuridão da alma decepção.
Silêncio novamente para o que esperar
Muitas vezes continuar torna se plausível
Nas piores angustias dessa vida.
Me sinto órfão de mim mesmo. Distante de mim sinto o frio e o calor me tocar concomitantemente. A solidão me dá calafrios e a expectativa do acerto sem êxito me consome. Amanhã é minha esperança. Não estou triste e sim com medo. Sei de minha idade, contudo não passo de um menino brincando de ser adulto.
terror, terror,
frio mais frio...
sem o calor do coração,
titubear sobre as palavras,
gaguejar nos passos dos devaneios.
receio que o encanto abandonou,
a paixão no resquício de um amor.
frio
sem alma
sem vida
abandono real
momentâneo
frio real cruel
sem destino
arrebatador
monótono,
severo bravio,
triste doentio...
Meu inferno pessoal
De tudo o que me lembro era frio e cinzento.
Pequenas luas se faziam presentes,
Olhares vagos, descontentes.
Pouco mais iluminados que o calçamento.
Absoluto e solene,
Olhava-me de cima
Sangue fervente e pulsante.
Sob o calor que se aproxima.
Como um fantasma me escondia a tempo de não ver,
Transparecia em mim a luz de um grito rudimentar,
Essência explicita em minha falta de te ter.
A luz remanescente e ofuscante
Logo já não teria onde então se esconder.
Ignorando a excitação intimamente ligada aquela mesma dor
Dobraduras coloridas percorriam o teto
Presas e soberbas, nunca antes livres
Logo mais entrariam numa estrada sem fim
Clamor recorrente.
Definitivamente um ótimo ator.
Sob um universo atônito em busca de contrapostos.
Nada demais.
Nada de novo.
Tudo passado.
Tudo decomposto.
Rosa em excesso,
Calma e intimidada.
Abrir e fechar de portas.
Ruídos espessos.
E eu o olhava
Tumulto dentro de mim por fora da organização.
Encontrei em você ruína e desgraça.
Longe desta mesma dimensão está quem vos fala.
Portas abertas de um inferno que tão logo seria meu.
Tua mão que afaga uma infeliz agregada.
Já não seria problema seu,
Portas abertas a procura de minha final entrada.
Eu estava embaixo de uma árvore dessas grandes do Ibirapuera lendo um livro, não sei se o frio estava demais ou se dentro de mim tudo estava tão congelado que tomou conta de toda a epiderme.
O sol estava lindo - amo sol de inverno - particularmente temperaturas baixas me atraem, mas até o que a gente gosta nos causa enjôo as vezes.
Meu sorriso estava por ai, até agora me pergunto em qual gaveta guardei ou em que rua perdi, acho que foi quando me passou pela cabeça que toda a temperança não fosse o suficiente, e não é, só que quando estamos no auge da discussão deve ser.
Eu tinha uma garrafa de Whisky e uma-quase-paciência-no-limite-do-limite, uns goles e os meus pensamentos vagando, embaixo da mesma árvore, o estresse pelo caos do dia-a-dia passava gole-a-gole, assim embriagada, desesperada, lágrima-por-lágrima, eu procurava, atrás daquela loucura toda o verdadeiro amor, a verdadeira razão por essa vontade incessante de viver. O nosso amor. Distante, todavia lindo, escondido, disfarçado.
Falo com você querendo estar com você, Penso em você querendo amar-te ardentemente e no frio da noite vem queimando-me excitante e doce prazer da paixão que eleva o meu solitário coração ao seu, na vanda do domingo, que estamos 85 anos mais enrugados com platinamento completo no capô o desejo da juventude que não volta mais e a certeza do amor eterno que estar sempre em nós...
Também sei ignorar, ser frio, e paro de me importar num piscar de olhos. Quem vive sozinho tem tempo suficiente pra pensar em tudo, um cérebro tumultuado com todos os tipos de pensamento, desde os bons aos mais perversos. Nunca subestime alguém que vive em companhia constante com a solidão!
Tive sorte de encontrar você,
pois o brilho dos teus olhos,
me aquece o frio da espera
e o sopro de teus sorrisos
me refresca o calor do encontro!.
Almany Sol, 24/06/14
La fora tão escuro
Vejo as gotas que molham o vidro
Aqui dentro faz frio
Uma poltrona esquecida ao meu lado
Porque você não vem ocupa-la?
Talvez você queira vir me aquecer
O destino pouco importa, se for você
Embarque-se comigo
Segure minha mão
Deixe-me sentir seu coração
Consegue ouvir? Que bela sinfonia!
A viagem será longa, mas não suficiente para o nosso amor!
Depois detudo...
Depois do frio no coração
Das palavras vazias...
Dos dias longos e cinzas
De infinita solidão...
Da madrugada sem estrelas
Das noites insones...
Depois de tudo
Ainda resta um pouco de mim
Pedindo prá sonhar...
outra vez!
Um dia quente, tanta gente
E meu pensamento em você
Mais um dia frio, indiferente
E meu desejo só em você
Almany Sol
sois o vento,
sois o amor,
sois o calor e frio,
do meu coração,
sois o tudo e nada,
em momentos que desabam,
nesses dias até noite,
balbucia, em dias até madrugada,
no que o amor torna se esperança.
laços eternos.
embora seja seu coração alimentado por o destino.
frio momentaneamente seja ex dessa vida,
recomposta bela como a ferida do profundo ser...
deslocamento pela virtude do terror do coração preso na desejo da morte.
Sonhos que queimam igual aos pesadelos
que nunca terminam com seu olhar frio...
se banham de uma forma que tudo parece bom.